sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

"O Melhor Livro de 2015"

A Andreia do blogue Gritos Mudos teve a fantástica ideia de (voltar) a criar uma lista dos melhores livros de 2015, em cada categoria, lançados em Portugal durante o ano transacto. Para tal teve a ajuda de alguns blogues literários, incluindo o Marcador de Livros.
No entanto, qualquer leitor pode votar nos escolhidos, muito à semelhança do que acontece nas votações do Goodreads.
A votação teve inicio no dia 1 de Dezembro, e termina no dia 31. Os resultados serão lançados no dia 4 de Janeiro.
Podem ver a lista e votar nos vossos preferidos, clicando AQUI.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Apresentação de livro: As Crianças São Muito Infantis, no Porto



Lançamento do livro: "Combater Duas Vezes:Mulheres na luta armada em Angola"

No ano em se comemoram 40 anos da independência de Angola

Lançamento do livro a 16 de dezembro, às 18h30, na Leya Buchholz, em Lisboa.

Título: Combater Duas Vezes
Autor: Margarida Paredes
Editora: Verso da História
N. ºde páginas: 445
PVP: 19.95€

Na altura em que se cumprem 40 anos de independência de Angola e muitas das feridas abertas pelo Colonialismo, continuam em carne viva, Margarida Paredes dá-nos em Combater Duas Vezes, uma perspectiva singular das Lutas de Libertação e da Guerra Civil que se lhe seguiu, revelando o papel decisivo e quase sempre esquecido das mulheres combatentes.

Sinopse:
A história contemporânea de Angola é inseparável das guerras e conflitos que duraram entre 1961 e 2002, incluindo as Lutas de Libertação nacional e a Guerra Civil após a independência. Um dos aspetos mais marcantes destas guerras foi a participação das mulheres como combatentes.
Num contexto social de dominação masculina, esta participação nem sempre significou, para estas mulheres, maior visibilidade, e a verdade é que, depois das guerras, muitas foram esquecidas. No entanto, não há como negar que a participação das mulheres na luta armada reforçou a luta pela emancipação feminina e igualdade de género, já que ela assumiram papéis que lhes estavam inteditos anteriormente.

«Esta obra original e pioneira dá corpo às aspirações, desafios, agruras e estratégias de vida de mulheres combatentes angolanas, cujos detalhes a escrita de Margarida Paredes captura com sensibilidade.» – do prefácio de Maria Paula Meneses

Sobre a autora:
Margarida Paredes é natura do Penedo da Saudade, em Coimbra. Em 1974, abandonou o curso universitário na Bélgica para lutar pela independência de Angola ao lado do MPLA, movimento a que aderiu em 1973. Passou por Brazzaville e foi uma das primeiras militantes vindas do Congo a entrar em Luanda após o 25 de Abril de 1974. Depois da independência abandonou o exército angolano para trabalhar no Conselho Nacional de Cultura com o poeta António Jacinto. Aí desenvolveu projetos na área dos espetáculos e artes plásticas, trabalhando com «crianças-­‐soldado» e órfãos de guerra. Regressou a Portugal em 1981.
Licenciada em Estudos Africanos pela Faculdade de Letras de Lisboa, obteve o grau de Doutora em Antropologia pelo ISCTE-­‐IUL com o tema «Mulheres na Luta Armada em Angola» (que a Verso da História vai publicar até ao final do ano, sob o título Combater Duas Vezes: Mulheres na Luta Armada em Angola).
No pós­‐doutoramento, trabalhou o tema «Mulheres Afrodescendentes da Polícia Militar em Salvador».
É investigadora e professora na Universidade Federal da Bahia, Salvador, Brasil. Desenvolve uma linha de pesquisa sobre Masculinidades Femininas no Campo Militar.


terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Vidas Roubadas - Mary Kubica [Opinião]

Título: Vidas Roubadas
Autor: Mary Kubica
Edição/reimpressão: 2015
Páginas: 336
Editor: TopSeller
PVP: 18,79€

Sinopse
Numa manhã fustigada pelo mau tempo, Heidi Wood vê numa estação de comboios uma adolescente com um bebé ao colo. A partir desse momento, essa imagem não lhe sai da cabeça.
Quando, dias mais tarde, volta a encontrar a rapariga com a bebé, Heidi decide ajudá-las e leva-as para sua casa. Chris, o marido de Heidi, assim como a filha, Zoe, opõem-se em absoluto à ideia de esta jovem, que diz chamar-se Willow, ficar em sua casa, temendo que ela possa ser uma criminosa. No entanto, Heidi não lhes dá ouvidos e, à medida que o tempo passa, sente que não pode abandonar a rapariga, e acima de tudo a sua bebé, por quem nutre um sentimento maternal fora do comum.
Entretanto, começam a aparecer pistas sobre o passado de Willow que farão com que a história ganhe contornos perturbadores. Que segredos guardará esta rapariga cujo passado esconde a todo o custo?

A minha opinião:
A minha estreia com Mary Kubica começou com a leitura de "Não Digas Nada" em setembro do ano passado (opinião aqui). Já nessa altura me tinha surpreendido com a sua escrita e com a capacidade da autora valorizar a obra a relatar pormenores da vida das personagens de tal forma relevantes para que os leitores se prendessem ainda mais ao livro.

Em "Vidas Roubadas" acontece precisamente o mesmo. Penso que a autora tem até tendência para gostar deste tipo de história e de personagens. Mais uma vez, Kubica pega em famílias desestruturadas, crianças orfãs, mulheres em depressão e cria uma história fabulosa. Ainda melhor do que a primeira.

Desta vez a história começa a ser contada do ponto de vista de Heidi Wood, assistente social, uma pessoa habituada a trabalhar com os mais desfavorecidos, que ao ver uma rapariga jovem com um bebé ao colo no metro num dia de muito frio não hesita em ajudá-la. No dia seguinte decide levá-la para casa mesmo sem consultar o marido, Chris, e a filha Zoe, que não vêem com bons olhos a decisão de Heidi.

A meio da história, o protagonismo acaba por ser divido com Chris, que acaba por ganhar relevância na trama. Um workaholic inveterado, raramente se encontra em casa e isso ressente-se no casamento de alguns anos. A chama entre ambos parece ter-se apagado e o casal revela algumas fragilidades e a vida de Willow e do bebé para a casa de ambos pode colocar em risco o seu casamento.



Depois existe Willow, um jovem misteriosa, que pouco revela de si, quer do seu passado, quer do presente à família que a acolheu. No entanto, o leitor vai descobrindo coisas do seu passado que não são nada boas de digerir.

Apesar de não tão surpreendente como o primeiro livro, gostei mais deste do que do anterior. O tema abordado agradou-me muito mais e o mistério à volta da Willow fez com que o lê-se em poucas horas.

Mary Kubica está a conquistar-me a cada livro que passa.

Só me resta aguardar pelo próximo.


A estante está mais cheia #34

O Natal parece ter chegado mais cedo à minha estante. Novembro veio cheio de boas novidades a começar pelo final da trilogia de Nuno Nepomoceno com A Hora Solene. Ainda não o li porque estou entre duas leituras. Mas o próximo será este :) Muito curiosa com o final.
Obrigada pelo livrinho Nuno e pelo miminho nos agradecimentos.

Da Topseller chegou A Casa de Bonecas de M. J. Arlidge. Depois de Um Dó Li Tá e À Morte Ninguém Escapa este é o terceiro livro da série Helen Grace que muito aprecio.

Do Clube do Autor chegaram dois livros. Irène de Pierre Lemaitre, livro vencedor do Prémio Goncourt Romance Policial Europeu do Ano. Do autor já li Alex e adorei daí ter as expectativas muito em alta.
Depois de Ondas de Calor de Richard Castle, chega Emoções Quentes do mesmo autor.  Quem é seguidor da série, como eu, de certeza que não se sentirá defraudado ao ler o livro. 


Do grupo Penguin Random House Grupo Editorial chegaram as novidades Caminhos para Deus de Helena Sacadura Cabral, uma autora que aprecio mas que já não leio há algum tempo. Faz-te Homem de Luís Coelho, um livro  humorístico que já tive oportunidade de ler algumas partes. Guia Astrológico Para Corações Partidos de Sílvia Zucca, pelo que me foi dado ver pela sinopse, vai ser uma agradável surpresa. Jesus Cristo Bebia Cerveja de Afonso Cruz e Os Enamoramentos de Javier Marías fazem parte de uma edição limitada de livros de bolso de capa dura e são fantásticos. Adorei. O Paraíso Segundo Lars D. é o mais recente livro de João Tordo. Estou muito curiosa já que é um dos meus autores favoritos. E, por fim, O Último Adeus de Kate Morton é a minha leitura atual.
Novidades excelentes que desejo ler muito em breve. Haja tempo útil e disponível para o fazer.  



Chegou o momento de escolher a PALAVRA DO ANO 2015

Está definida a lista dos 10 vocábulos que marcam 2015. A escolha da PALAVRA DO ANO será feita pelos portugueses através do site www.palavradoano.pt.

A partir da análise feita ao longo do ano pela Porto Editora e considerando também as sugestões feitas pelos portugueses no site www.palavradoano.pt, a lista das dez candidatas a PALAVRA DO ANO® 2015 é a seguinte:
acolhimento
A proteção dada aos sobreviventes, na sequência de guerras, atentados ou catástrofes naturais, e a forma como os diferentes países interpretaram o dever humanitário de concretizar essa proteção deram destaque a esta palavra.
bastão de selfie
Este instrumento para dispositivos móveis, facilitador da captação de autorretratos a maior distância e com melhor ângulo, foi recebido com alguma estranheza mas o seu uso acabou por se impor e se banalizar.
drone
Cada vez mais utilizado pelos militares para efetuar reconhecimentos e ataques à distância, este aparelho voador, reinventado sob a forma de pequenos dispositivos telecomandados acessíveis ao público em geral, ganhou uma enorme popularidade.
esquerda
Esta palavra ressurge no quotidiano dos portugueses a partir do muito discutido e inédito entendimento entre os diferentes partidos de esquerda, com vista à formação de Governo, ante a impossibilidade de outra maioria absoluta em resultado das últimas eleições legislativas.
festivaleiro
Na cidade ou no campo e para todos os gostos musicais, são cada vez em maior número e mais importantes os festivais que, ao longo do ano, apelam a este tipo especial de público.
plafonamento
Embora a possibilidade de plafonamento, no âmbito da reforma do Estado, esteja prevista na lei desde 1984, o termo ganhou renovada visibilidade durante a última campanha eleitoral, à luz das propostas políticas apresentadas para a reforma da Segurança Social.
privatização
Depois de grandes empresas públicas como a EDP, CTT e REN passarem para o controlo de privados, as vendas da CP carga e especialmente da TAP em 2015 voltam a lançar o termo privatização para o centro de acesas discussões.
refugiado
O incremento de conflitos armados e a rápida desestruturação social nos países do Médio Oriente, particularmente na Síria, originou um êxodo massivo de pessoas que, deixando tudo para trás, na esperança de encontrarem um futuro melhor na Europa, arriscam a vida em processos migratórios altamente perigosos, e que muitas vezes têm um final trágico.
superalimento
Fruto de uma crescente consciencialização relativamente ao que ingerimos, esta palavra surge para descrever os alimentos, geralmente de origem natural, cuja concentração ou combinação de nutrientes essenciais trazem especiais benefícios para a saúde.
terrorismo
O ano ficou tristemente marcado pelo elevado número e indescritível violência dos ataques terroristas que ensombraram o mundo, perpetrados em inúmeros países, nomeadamente em França, na Dinamarca, no Quénia, no Líbano, na Tunísia, na Turquia e no Mali.
De hoje e até ao último segundo do dia 31 de dezembro, os portugueses podem votar livremente através do site www.palavradoano.pt e assim escolher a PALAVRA DO ANO® 2015, que sucederá a "esmiuçar" (2009), "vuvuzela" (2010), "austeridade" (2011), "entroikado" (2012), "bombeiro" (2013) e "corrupção" (2014). O anúncio da palavra eleita pelos portugueses será feito nos primeiros dias de janeiro de 2016.
A PALAVRA DO ANO® é uma iniciativa com a marca registada da Porto Editora, agora na sua sétima edição, e tem como principal objetivo sublinhar a riqueza lexical e o dinamismo criativo da língua portuguesa, património vivo e precioso de todos os que nela se expressam, acentuando, assim, a importância das palavras e dos seus significados na produção individual e social dos sentidos com que vamos interpretando e construindo a própria vida.
A lista de palavras candidatas a PALAVRA DO ANO® é produto do trabalho permanente de observação e acompanhamento da realidade da língua portuguesa, levado a cabo pela Porto Editora, através da análise de frequência e distribuição de uso das palavras e do relevo que elas alcançam, tanto nos meios de comunicação e redes sociais como no registo de consultas online e mobile dos dicionários da Porto Editora, tendo em consideração também as sugestões dos portugueses através do site www.palavradoano.pt.


Bruno Vieira Amaral e Gonçalo M. Tavares juntos em Faro

 A última paragem da “Viagem Literária” em 2015 está agendada para o próximo sábado, dia 5 de dezembro, às 17:00, no Teatro das Figuras, em Faro, e tem como convidados Gonçalo M. Tavares, um dos mais premiados e reconhecidos autores da literatura portuguesa contemporânea, e Bruno Vieira Amaral, vencedor da edição 2015 do Prémio Literário José Saramago.
Com moderação do jornalista João Paulo Sacadura, a conversa incidirá sobre temas da atualidade, os livros e a literatura, e certamente, o Prémio Literário José Saramago. A atribuição deste prémio une os dois autores, sendo que a edição deste ano distinguiu As primeiras coisas, romance de estreia de Bruno Vieira Amaral e, em 2005, Jerusalém, de Gonçalo M. Tavares. Uma conversa de noventa minutos que deixará ainda espaço para as questões da plateia e para as habituais sessões de autógrafos.
A “Viagem Literária” é um projeto da Porto Editora que arrancou a 25 de Abril deste ano, em Bragança. Desde então, a “Viagem Literária” passou por sete distritos, levando grandes autores ao encontro dos seus leitores, em sessões de acesso gratuito realizadas em espaços municipais das capitais de distrito, que registaram excelente afluência e participação de público. A etapa em Faro marca a última sessão de 2015 deste verdadeiro festival literário itinerante, que recomeçará nas Ilhas com uma primeira paragem no Funchal, no dia 23 de janeiro de 2016.

Bruno Vieira Amaral nasceu em 1978. Formado em História Moderna e Contemporânea pelo ISCTE, é crítico literário, tradutor, e autor do Guia Para 50 Personagens da Ficção Portuguesa e do blogue Circo da Lama. Colabora com a revista Ler e é assessor de comunicação das editoras do Grupo Bertrand Círculo. As Primeiras Coisas é o seu primeiro romance, e foi distinguido com o Prémio PEN CLUBE Narrativa, Prémio Literário Fernando Namora e Prémio Literário José Saramago 2015.

Gonçalo M. Tavares nasceu em 1970. Desde 2001 publicou livros em diferentes géneros literários. Os seus livros receberam vários prémios em Portugal e no estrangeiro e deram origem, em diferentes países, a diversos trabalhos artísticos e académicos. Em 2010, o seu livro Aprender a Rezar na Era da Técnica recebeu o Prémio do Melhor Livro Estrangeiro em França. É um dos dez escritores que fazem parte do Comité do Finnegan’s List 2014, European Society of Authors. Está a ser traduzido para cerca de trinta línguas.

Até setembro de 2016, esta iniciativa vai percorrer mais 7 capitais de distrito e as duas capitais das Regiões Autónomas, levando os escritores ao encontro dos seus leitores, contribuindo para a descentralização e democratização do acesso à cultura. Em cada cidade estarão à conversa dois escritores, com moderação do jornalista João Paulo Sacadura. Os espaços em que decorrerão as sessões serão, preferencialmente, os teatros municipais, por forma a permitir a participação de centenas de leitores, e os bilhetes serão gratuitos.

Alfaguara lança no mercado edição limitada de livros de bolso com capa dura


A Alfaguara, chancela do Penguin Random House Grupo Editorial, lança no mercado três dos seus títulos numa edição limitada de livros de bolso com capa dura. 


Título: Os Enamoramentos

Edição Especial
Autor: Javier Marías
Edição/reimpressão: 2015
Páginas: 384
Editor: Alfaguara Portugal
PVP: 12,50€

Sinopse:
Os Enamoramentos foi eleito o melhor livro do ano pela imprensa literária espanhola, no mesmo ano em que Javier Marías recebeu o Prémio Literário Europeu, pelo conjunto da sua obra.
Edição Premium, de capa dura e com sobrecapa, a um preço Especial.


Título: Jesus Cristo Bebia Cerveja
Edição Especial
Autor: Afonso Cruz
Edição/reimpressão: 2015
Páginas: 252
Editor: Alfaguara Portugal
PVP: 10,50€

Sinopse:
Uma história comovente e irónica sobre a capacidade de transformação do ser humano e sobre as coisas fundamentais da vida: o amor, o sacrifício, e a cerveja.
Edição Premium, de capa dura e com sobrecapa, a um preço Especial.





Título: A Verdade Sobre o Caso Harry Quebert
Edição Premium
Autor: Joël Dicker
Edição/reimpressão: 2015
Páginas: 696
Editor: Alfaguara Portugal
PVP: 12,50€

Sinopse:
Livro fenómeno mundial agora em edição de luxo com preço premium.
Nola Kellergan, uma jovem de 15 anos, desaparece misteriosamente. Harry Quebert, um dos escritores mais respeitados do país, é preso e acusado de assassinar Nola. Convencido da inocência de Harry, Marcus abandona tudo e parte para conduzir a sua própria investigação. Quem matou Nola Kellergan?






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