Colegas no Liceu Judaico de Amesterdão, o acaso fez com que se voltassem a encontrar no campo de concentração de Bergen-Belsen. Anne Frank não sobreviveu. Nanette, sim. Sobrevivi ao Holocaustpo: O Relato Comovente de Uma das Últimas Amigas de Anne Frank (Vogais l 240 pp l 15,49€), já nas livrarias, é o testemunho que deixa ao Mundo para que não esqueçamos este período da História e, deste modo, evitemos repetir o sofrimento causado pela intolerância.
«Vivemos a morte dia e noite. (…) O crematório não dava mais e você andava entre pilhas, pilhas e mais pilhas de corpos e só tinha um pensamento: quando é que é a minha vez?».
Em setembro de 1944, a menina, que fora colega de Anne Frank no Liceu Judaico de Amesterdão, foi enviada com o pai e a mãe para o campo de concentração de Bergen-Belsen. Foi aqui que reencontrou Anne Frank no local onde ambas perderam cedo demais a sua juventude e inocência.
O acaso permitiu que Nanette sobrevivesse. Quando os ingleses libertaram Bergen-Belsen, em abril de 1945, ela tinha 16 anos e pesava 31 quilos. Estava viva - e sozinha no mundo. Agora, quase 70 anos depois de ter visto os seus pais e Anne Frank pela última vez, Nanette relata com emoção os encontros com a amiga, contando de forma detalhada o caminho percorrido pela sua família e o seu fim trágico.
A história de Nanette, real e simultaneamente sensível e chocante, narra a luta diária pela sobrevivência, em que teve de vencer o insuportável para conseguir manter-se viva.
Sobre a autora:
Nasceu na Holanda e é uma sobrevivente do Holocausto. Vive no Brasil, em São Paulo, desde o final da década de 1950. Foi aí que recomeçou a sua vida e reconstruiu uma família com o marido e os filhos, sem nunca esquecer os pais, que perderam a vida no campo de concentração de Bergen-Belsen, e de quem não se pôde despedir. Tem desenvolvido desde 1999 um trabalho de divulgação pela memória das vítimas do Holocausto, participando em conferências para contar a sua história e a dos judeus na Segunda Guerra Mundial.
Sobre a autora:
Nasceu na Holanda e é uma sobrevivente do Holocausto. Vive no Brasil, em São Paulo, desde o final da década de 1950. Foi aí que recomeçou a sua vida e reconstruiu uma família com o marido e os filhos, sem nunca esquecer os pais, que perderam a vida no campo de concentração de Bergen-Belsen, e de quem não se pôde despedir. Tem desenvolvido desde 1999 um trabalho de divulgação pela memória das vítimas do Holocausto, participando em conferências para contar a sua história e a dos judeus na Segunda Guerra Mundial.
2 comentários:
Quero ler este.
Também fiquei curiosa Dora. Já está na minha wishlist
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