segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Planeta: Novidades Outubro

Título: Sem Compaixão - A Vingança 3
Autor: Malenka Ramos
N.º de Páginas: 336
PVP: 18,85 €
Disponível a partir de 29 de outubro

Uma história de vingança que explora o sexo alternativo e o lado possessivo de um homem.

A Vingança é uma série de livros intensos, românticos e eróticos. Não existem limites e destinam-se a descobrir o proibido.

Uma história de vingança. Um homem bem-sucedido, Dominic, deseja que a mulher que ama e que sempre troçou dele na escola, Samara, pague a humilhação que sentiu e que continua a sentir. Sente por ela um sentimento de amor-ódio. A história é narrada do ponto de vista deste homem.
Nesta conclusão, o suspense, a dor e o amor voltam com mais força do que nunca. De novo, nada é o que parece.

Bem-vindos mais uma vez ao palácio do delírio!

Bem-vindos à Quimera

A Quimera fora há anos um orfanato onde as crianças viviam verdadeiras provações. Com o passar do tempo, já adultos, essas crianças criaram os seus impérios e juraram que os filhos jamais sofreriam as dolorosas experiências a que foram submetidas.
Divididos por várias famílias e clãs, não hesitam em ajudar-se, seja a nível pessoal ou laboral.
A vida de Samara prossegue junto ao seu amor, tudo parece maravilhoso e, em determinados momentos, até roça a normalidade.
Mas na realidade não é assim. Dominic infringiu as regras da casa para evitar que ela seja mais uma escrava e isso desencadeará uma trama que fará que os implacáveis, amorais e vingativos membros do clã Malbaseda reapareçam nas suas vidas.

Alguém tece uma teia tão espessa e consistente que a obscuridade que Dominic julgava ter afastado da sua alma renasce.

Sobre a autora
A autora nasceu nas Astúrias em 1978 e a sua paixão pela literatura foi herdada do pai, que esteve sempre rodeado pela sua biblioteca particular.
Um dos primeiros livros que leu com dez anos foi A Ilíada, e a partir daí os clássicos tornaram-se a sua paixão.
Escritora em fóruns de narrativas e contos criou a trilogia Vingança por uma simples aposta, a de escrever textos pertencentes a um género tão difícil como apaixonante: o romântico-erótico. E diz difícil porque, afinal, acabou por se tornar num trabalho de seis anos, feito à base de narrativas que tiveram um milhão de leitores na Internet.


Título: Eu Fui a Espia que amou o Comandante 
Autor:
Marita Lorenz
N.º de Páginas: 248 + 16 páginas
PVP: 17,95 €
Disponível a partir de 28 de Outubro

São poucas as pessoas que podem dizer que viram passar uma parte importante da história do século XX ante os seus próprios olhos. Não como meros espectadores, mas quase que a devorando.
Marita Lorenz é uma delas.
Nasceu na Alemanha em 1939, nas vésperas da invasão da Polónia. O seu pai, alemão, era capitão de barcos; a sua mãe, americana, tinha sido actriz.
Em criança, foi enviada para um campo de concentração – Bergen-Belsen. Pouco depois de terminar a guerra, aos sete anos, foi vítima de violação.
Chamo-me Ilona Marita Lorenz. Nasci na Alemanha em 1939, poucos dias antes de Hitler invadir a Polónia. Durante a guerra, passei pelo hospital de Drangstedt e pelo campo de concentração de Bergen-Belsen. Sobrevivi. Pouco depois da libertação, aos sete anos, fui violada por um sargento norteamericano.
Embarcou com o pai várias vezes nos anos seguintes.
Em 1959, a bordo do Berlin, aportou numa Havana revolucionária. Um grupo de barbudos, encabeçado por Fidel Castro, subiu a bordo.
Foi amor à primeira vista. Uma semana depois, el Comandante mandava buscá-la a Nova Iorque e fazia dela sua amante. Tinha dezanove anos.
Logo descobriu que estava grávida, mas submeteram-na a uma intervenção cirúrgica e o bebé não chegou a nascer… ou pelo menos foi o que lhe contaram.
Quando tinha 19 anos, conheci Fidel Castro. Tornei-me sua amante e fiquei grávida. Em Cuba, fui drogada e forçada ao que me disseram ter sido um aborto, mas, duas décadas depois, Fidel apresentou-me Andrés, o filho que me arrancaram naquela mesa de operações. Poder-se-á imaginar o que isso significou para uma mãe que saiu da ilha de ventre vazio?

A CIA convenceu Marita de que Fidel era o responsável pelo sucedido e enviaram-na de volta a Havana com a missão de o assassinar, mas ela não foi capaz de o fazer: continuava apaixonada por ele.
Empurrada pela CIA e pelo FBI, envolvi-me na Operação 40, uma maquinação governamental que associou gente ligada a agências federais, ao exílio cubano, mercenários e a máfia para tentar, infrutiferamente, derrubar Fidel  Castro. Enviaram-me a Havana para o assassinar com dois comprimidos. E não se deu o caso de fracassar, como aconteceu a centenas de outros que o tentaram depois: simplesmente, fui incapaz de o fazer. Não o lamento, pelo contrário: é aquilo de que mais me orgulho na minha vida.
Tudo isto pode parecer suficiente para preencher duas vidas, mas há mais. De regresso a Miami, conheceu o ex-ditador venezuelano Marcos Pérez Jiménez e teve uma filha com ele.
Pouco depois, em Miami, apaixonei-me por Marcos Pérez Jiménez, o ditador venezuelano, e tive uma filha, Mónica, Moniquita. Quando foi repatriado e o nosso advogado me roubou os fundos que Marcos nos tinha destinado, tentei segui-lo, mas acabei abandonada durante meses, com a minha menina, na selva venezuelana com uma tribo de índios ianomâmi.
Em Novembro de 1963 viajou de Miami a Dallas numa comitiva que integrava Frank Sturgis, um dos detidos no Watergate, e um tal de Ozzie, ou seja, Lee Harvey Oswald.
Mais tarde foi party girl da máfia nova-iorquina e informante da polícia. Casou-se e teve um filho com um homem que espiava diplomatas soviéticos para o FBI.

Sobre a autora:
Fui party girl da máfia nova-iorquina, na qual se incluíam alguns dos meus amantes, embora também tenha tido um da polícia, figura importante. Casei-me e tive um filho – Mark, Beegie – com um homem que espiava diplomatas do bloco soviético para o FBI, missão a que me associei. Quando, antes do testemunho no Congresso, Sturgis revelou publicamente na imprensa aquilo a que eu me dedicava, o meu mundo começou a desmoronar-se.
Fui mulher numa esfera de homens. Inventei mentiras para me proteger, a mim e aos meus filhos, e disse a verdade quando foi da minha conveniência.
Quero agora deixar as coisas claras, talvez fazer pensar a determinada pessoa que trabalhe na sombra para o governo norte-americano que não vale a pena deixar que outros tomem decisões por ela.
A história de Marita teve luzes e sombras.
Mas é sobretudo uma história de amor e de perigo.
A de uma espia que acima de tudo e apesar de si própria, amou el Comandante.
Tenho vivido nos últimos anos da assistência social, sem qualquer pensão, num rés-de chão em Queens com o meu cão Bufty, uma gata, uma tartaruga e um enorme peixe cor de laranja que, ocasionalmente, se atira contra o vidro do aquário como se em missão suicida. Nunca pensei em suicidar-me, embora por vezes desejasse morrer.
Morrer, porém, é fácil; o desafio está em viver. Cada dia é uma luta.


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