quarta-feira, 8 de outubro de 2014

A Retirada dos Dez Mil, a tradução de Aquilino Ribeiro do clássico de Xenofonte, nas livrarias a 17 de outubro

Título: A Retirada dos Dez Mil Xenofonte
Tradução e Prefácio de Aquilino Ribeiro
Género: Literatura
N.º de páginas: 264
Data de lançamento: 17 de outubro
PVP: 15,50€

Lançamento a 13 de outubro, às 18h30, na Fnac do Chiado, com apresentação de Henrique Monteiro e Mário de Carvalho

Este livro é uma raridade, dado que é a única tradução para português do que pode ser considerado como um «antepassado distante» dos romances de cavalaria. Merece destaque o magnífico prefácio de Aquilino Ribeiro, quase tão valioso como o próprio livro, e em que o autor explica como entrou em contacto com o clássico de Xenofonte, aquando da sua estadia em Paris, onde era estudante na Sorbonne.
Quanto ao livro, Xenofonte relata as aventuras e desventuras de uma expedição fracassada à Pérsia. Mais do que um relato histórico, Xenofonte oferece-nos uma recriação vívida das experiências dos guerreiros gregos, levando o leitor a sentir uma proximidade com as emoções dos personagens e com todo o cenário de guerra e aventura onde eles se movem, abrindo, de certa forma, um caminho que haveria de culminar no romance moderno.
Esta edição conta também com uma introdução do escritor Mário de Carvalho, em que este elogia não só as qualidades de Aquilino Ribeiro enquanto tradutor, mas também enquanto profundo conhecedor da língua e um dos seus mais admiráveis estilistas.

«Este é um dos mais movimentados e arrebatadores livros de acção que jamais se escreveram. Lê-se empolgadamente, como um romance de guerra. Trata de personagens, factos e locais verídicos, transfigurados (os especialistas dirão até que ponto) por uma pena ágil, de poderoso vigor expressivo. […] Sou dos que consideram Aquilino Ribeiro o maior e mais completo dos escritores portugueses do século XX. […] Avulta, sobretudo, o esplendoroso domínio da língua portuguesa, a riqueza vocabular e imagética e também a graça, ora subtil, ora vivaz e bonacheirona, cortando de um travo popular a situação mais tensa ou a solenidade mais erudita.» Mário de Carvalho



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