Aos 71 anos, Flávio Capuleto prova que vale a pena perseguir os sonhos e, feliz com a publicação do seu romance – que já é o terceiro livro mais vendido a nível nacional -, toma a iniciativa de o fazer chegar ao mais alto dignatário da Igreja, acompanhado de uma carta pessoal, que transcrevemos abaixo, com a devida autorização do autor. O momento do envio foi captado pela Guerra e Paz Editores e as fotos – com créditos de Neusa Ayres.
Assista também à mensagem de agradecimento que o autor deixa aos seus admiradores.
“Santo Padre,
Chamo-me Flávio Capuleto e sou um humilde escritor. Ser escritor foi o sonho da minha vida. Realizei-o agora, quando este mundo de consumo, que despreza os mais idosos, parece dizer-nos que já não temos direito a sonho nenhum. É esse sonho, de um homem de 71 anos que continua acreditar, que eu venho partilhar com Vossa Santidade. Com o meu Papa, meu irmão em Cristo, a quem dedico este livro. Dedicar a Vossa Santidade este livro é o mais emotivo e o mais belo acto de toda a minha vida.
O meu livro é um romance. Tem por título «Inferno no Vaticano» e ficciona a batalha entre os homens bons que defendem a doutrina cristã e os que se interessam apenas pelo bem-estar individual e pelo poder. Depois de terríveis disputas entre conservadores e reformistas, para onde irá o tesouro de lingotes de ouro que foi encontrado, escondido, sob os alicerces da Antiqua Vaticana?
O meu romance é uma fantasia, um produto da minha imaginação. Mas há nele, Santo Padre, uma reflexão que a sua acção pastoral trouxe para a realidade dos povos. A Igreja não foge aos problemas do Mundo. As suas riquezas, espirituais e materiais, são uma ajuda e um farol para a Europa mergulhada numa grave crise financeira e para essa África onde ainda se morre diariamente à fome.
Santidade. Tenho raízes cristãs e, através dos meus livros, quero trabalhar em prol de um mundo melhor. Sou um homem de fé e acredito que vem a caminho o reino de fraternidade e de justiça social, com liberdade, saúde, cultura, habitação e pão para todos. A minha esperança estriba-se nesta realidade concreta: Jorge Mario Bergoglio é um Papa que segue as pegadas do seu Fundador, o que permite dizer que Jesus está de volta e que o ano de 2013 foi o ano da Segunda Vinda de Cristo à Terra.
Não apenas milhões e milhões de católicos têm os olhos postos em Vossa Santidade, o mundo inteiro segue os vossos passos com uma fé, uma alegria e uma esperança que eu não sou capaz de descrever.
Bem-haja. Peço-vos humildemente a Vossa Bênção e peço-vos que abençoeis o Mundo.
Vosso servo,
Flávio Capuleto”
1 comentário:
Muito bem!
Nunca é tarde de mais para seguir os nossos sonhos, admiro a coragem deste senhor! E a carta que escreveu é simplesmente lindissima.
Beijinhos xx
www.helenaduque.com
Enviar um comentário