Título: Lobos na Cidade
Autor: Carlos Magalhães Queirós
Número de páginas: 278
PVP: 16€
Sinopse:
Quando o eremita Miguel Aprígio foge da prisão e se refugia numa montanha adjacente à Serra da Giesteira, verifica que a liberdade não consentida é penosa. Está preso naquela que deveria ser a sua zona de conforto – o coração da natureza.
Um fantasma do passado veio para o ensombrar. A vida lenta e penosa que leva transforma-se numa encarniçada luta. O corpo cansado e a mente frágil contra um inimigo implacável.
Os lobos de Miguel Aprígio sentem a dor do desaparecimento da pequena Isabel e abalam sem destino no seu encalço.
Porém, o desencontro entre Miguel Aprígio e os lobos, leva-os por caminhos diferentes.
A criança corre perigo de vida!
A minha opinião:
Depois de Trilho de Lobos, Carlos Magalhães Queirós decidiu, após pedido de muitos leitores, prosseguir com a continuação da história de Miguel Aprígio, um eremita que vive na serra da Giesteira apenas com a companhia dos seus amados lobos.
O livro começa com a fuga de Miguel Aprígio da prisão. Ajudado por um desconhecido, Miguel volta para onde se sente bem: a serra. Mas o facto de andar foragido faz com que se sinta preso no seu próprio mundo, tendo unicamente os seus amigos animais por companhia.
Mas quando descobre que a sua filha Alice foi raptada, os lobos e até Miguel decidem partir por uma busca desenfreada pela menina. Por detrás do rapto está um ajuste de contas com o passado de Miguel...
Rute, a jornalista, também volta à serra com o intuito de se desculpar a Miguel Aprígio, sentindo que foi a causadora da sua prisão. Sem contar e a meio de mais uma reportagem para o seu jornal, será a jornalista que vai ajudar Alice a fugir dos seus captores.
Gostei da continuidade da história de Trilho de Lobos, gostei de sentir o amor de um homem pelos animais e dos animais pelo homem que sempre os acolheu. Gostei da história passada de Miguel e de outras tantas personagens que apareceram durante a investigação e desejo por mais.
Para quando o terceiro livro com Miguel Aprígio como figura principal?
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