Título: Lusitânia
Autor: Almeida Faria
N.º de Páginas: 272
PVP: 14,90 €
Coleção: A Phala
A Assírio & Alvim publica, no dia 21 de fevereiro, Lusitânia, o terceiro volume da Tetralogia Lusitana de Almeida Faria, numa nova edição revista pelo autor.
No início deste livro assistimos ao rocambolesco rapto dos jovens Marta e João Carlos, seguido pelos não menos surpreendentes acontecimentos que revolucionaram a sociedade portuguesa desde o domingo de Páscoa de mil novecentos e setenta e quatro ao mesmo domingo de mil novecentos e setenta e cinco. Ao longo de um ano eufórico para muitos, assustador para alguns, a família de A Paixão e Cortes dispersa-se dentro e fora do país, comunicando entre si, antes da existência de telemóveis e e-mails, sobretudo por carta. O que dá a esta agitada narrativa, ora dramática ora divertida, um tom de paródia a certos romances do século XVIII, epistolares e libertinos.
Lusitânia será apresentado na 15.ª edição do Correntes d’Escritas, numa conversa entre o autor e Eduardo Lourenço que se realiza dia 20 de fevereiro, às 19:30, na sala Eça de Queirós do Hotel Axis Vermar, na Póvoa de Varzim.
Posteriormente, o livro será lançado na Fnac Chiado, em Lisboa, no dia 12 de março, pelas 18:30, com apresentação a cargo de Pedro Mexia.
Sobre o autor:
Nasceu em 1943. Aos dezanove anos publicou o seu
primeiro e premiado romance, Rumor Branco. Além de
romancista, é autor de ensaios, contos, teatro. Mais
recentemente publicou, a partir de um conto seu, o libreto
para a cantata de Luís Tinoco Os Passeios do Sonhador
Solitário; e O Murmúrio do Mundo, relato ensaístico de
uma viagem à Índia.
Os seus romances receberam diversos prémios, estão traduzidos em muitas línguas, são estudados nos mais variados países e sobre eles há livros e teses universitárias. Fez numerosas conferências em universidades europeias, norte-americanas e brasileiras e tem artigos publicados em português, espanhol, francês, italiano, neerlandês, alemão, dinamarquês e sueco. Ao conjunto da sua obra foi atribuído o Prémio Vergílio Ferreira da Universidade de Évora, o Prémio Universidade de Coimbra e, agora, o Tributo de Consagração Fundação Inês de Castro 2012.
Título: Véspera da Água
Autor: Eugénio de Andrade
Prefácio: Federico Bertolazzi
N.º de Páginas: 88
PVP: 11,00 €
Título: Escrita da Terra · Homenagens e Outros Epitáfios
Autor: Eugénio de Andrade
Prefácio: Paula Morão
N.º de Páginas: 152
PVP: 13,30 €
No dia 28 de fevereiro serão lançadas as novas edições de Véspera da Água e de Escrita da Terra · Homenagens e Outros Epitáfios, dois magníficos livros de Eugénio de Andrade que, assim, voltam a estar disponíveis nas livrarias nacionais.
Publicado pela primeira vez em 1973, Véspera da Água é um dos livros de Eugénio de Andrade onde, porventura, está mais presente o ofício da poesia e o exercício extremo da razão e da depuração da escrita. Disse Eugénio de si próprio não ser «[…] um poeta inspirado, o poema é em mim conquistado sílaba a sílaba». Como diz Carlo Vittorio Cattaneo, «esta predisposição a racionalizar o processo criativo encontra um dos seus mais altos momentos em Véspera da Água, uma obra dentre as mais complexas e homogéneas do poeta». O prefácio da presente edição é assinado por Federico Bertolazzi, que nos lança este repto: «O leitor que estiver disposto a abandonar o cais seguro das suas certezas poderá empreender a mais fascinante das navegações, num domínio para ele descortinado […]».
Sobre Escrita da Terra · Homenagens e Outros Epitáfios, escreve-nos Paula Morão, no seu prefácio a esta edição, que estes «poemas […] formam um todo orgânico, entre si e na obra de Eugénio. Na verdade, cada texto é celebração e monumento, pulsão vital posta diante do leitor».
Sobre o autor:
Eugénio de Andrade, pseudónimo de José Fontinhas, nasceu a 19 de Janeiro de 1923 no Fundão. Em 1947 ingressou na função pública, como funcionário dos Serviços Médico-Sociais, e em 1950 fixou residência no Porto. Manteve sempre uma postura de independência relativamente aos vários movimentos literários com que a sua obra coexistiu ao longo de mais de cinquenta anos de actividade poética. Revelou-se em 1948, com As Mãos e os Frutos, a que se seguiria, em 1950, Os Amantes sem Dinheiro (já publicados pela Assírio & Alvim). Os seus livros foram traduzidos em muitos países e ao longo da sua vida foi distinguido com inúmeros prémios, entre eles o Prémio Camões, em 2001.
Título: Contos Exemplares
Autor: Sophia de Mello Breyner Andresen
N.º de Páginas: 216
PVP: 13,50 €
Coleção: Obras de Sophia de Mello Breyner Andresen
No dia 28 de fevereiro, a Assírio & Alvim publica Contos Exemplares, de Sophia de Mello Breyner Andresen, numa edição rigorosa e que mantém a antiga grafia. Esta coletânea de contos foi publicada pela primeira vez em 1962 e o título faz referência explícita a uma citação presente no início do livro, às Novelas Exemplares de Cervantes. Inclui os contos O Jantar do Bispo, A Viagem, Retrato de Mónica, Praia, Homero, O Homem» e Os Três Reis do Oriente.
Como nos diz Federico Bertolazzi no seu prefácio, «"Não aceitar o escândalo", não "ceder ao desastre", é esta a lição de Sophia. A sua clara integridade atravessou as turbulências políticas e sociais com a firmeza de quem procura a verdade e quer desmascarar a mentira. Num tempo em que a palavra tinha sido profanada, Sophia reagiu para lhe restituir a sua sacralidade e o seu condão: revelar ao homem o seu próprio rosto».
Só a voz do mar se ouvia, espantosamente real, recriando-se incessantemente.
Sobre a autora:
Sophia de Mello Breyner Andresen nasce a 6 de novembro de 1919 no Porto, onde passa a infância. Entre 1936 e 1939 estuda Filologia Clássica na Universidade de Lisboa. Publica os primeiros versos em 1940, nos Cadernos de Poesia. Casada com Francisco Sousa Tavares, passa a viver em Lisboa. Tem cinco filhos. Participa ativamente na oposição ao Estado Novo e é eleita, depois do 25 de Abril, deputada à Assembleia Constituinte.
Autora de catorze livros de poesia, publicados entre 1944 e 1997, escreve também contos, histórias para crianças, artigos, ensaios e teatro. Recebeu entre outros, o Prémio Camões 1999, o Prémio Poesia Max Jacob 2001 e o Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana. A sua obra está traduzida em várias línguas. Faleceu a 2 de julho de 2004, em Lisboa.
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