A jornalista Anabela Natário
traz-nos no seu primeiro romance, a arrepiante história de Diogo Alves
que se tornou numa verdadeira lenda, ao aterrorizar Lisboa, na primeira
metade do século XIX, atirando as suas vítimas do alto do imponente
Aqueduto das Águas Livres, num voo trágico de mais de 60 metros de
altura.
É
um livro original, recheado de mistério e intriga, que Anabela Natário
recria, baseado no processo judicial de Diogo Alves e do seu bando,
através da consulta dos jornais da época e das peças do processo.
Sinopse:
Nas
ruas de Lisboa respira-se medo. A cidade não é segura e dentro de
portas há um nome que atormenta os homens e mulheres da capital: Diogo
Alves, de alcunha o Pancada. Poucos lhe conhecem o rosto, mas todos
temem cair nas suas mãos. Lá do alto dos arcos do imponente Aqueduto das
Águas Livres, sem dó nem piedade, Diogo Alves atira as suas vítimas num
voo trágico de mais de 60 metros de altura. O grito, que faz estremecer
tudo e todos, dá lugar ao silêncio da morte. A jornalista Anabela
Natário, no seu primeiro romance, traz-nos a arrepiante história deste
homem que aterrorizou Lisboa da primeira metade do século XIX. Nascido
na Galiza, aos dez anos vem para Lisboa onde de criado nas casas mais
abastadas da capital passou a ladrão e de ladrão a assassino cruel.
Unido pelo coração à taberneira Parreirinha, com estabelecimento em
Palhavã, Diogo Alves torna-se numa verdadeira lenda. Através da consulta
dos jornais da época e de peças do processo, Anabela Natário recria o
processo
judicial
de Diogo Alves, num romance recheado de mistério e intriga. É ao juiz
Bacelar que cabe a difícil tarefa de descobrir e capturar Diogo Alves e o
seu bando de malfeitores. Diogo Alves, embora deixe um rasto de
violência e morte, consegue sempre escapar-se às mãos da justiça. É
preciso detê-lo. O juiz não desiste e aos poucos, mergulhado no ambiente
de violência e miséria que se vive na capital do reino, vai juntando as
peças deste complicado puzzle de crimes e assaltos.
Sobre a autora:
Anabela
Natário nasceu em Lisboa, em 1960, na única freguesia com o nome de
dois santos, São Cristóvão e São Lourenço. Fez o liceu em Sintra e o
curso de jornalismo na capital. É jornalista desde 1981. Começou no
Correio da Manhã, passou pela Agência Lusa, foi fundadora e
grande-repórter do Público, fundadora e editora de Política do 24Horas,
adjunta do Supremo Tribunal de Justiça e diretora do Courrier
Internacional, depois de ter criado uma empresa inovadora de venda de
prosa à medida, a Énetextos, Caracteres Efervescentes, cujo slogan era
«Da Carta de Amor ao Jornalismo». Ao longo dos anos, colaborou com
muitos outros órgãos de Comunicação Social, incluindo a televisão. Neste
momento, é editora do Online do jornal Expresso. Publicou a primeira
ficção A Cueca Bibelô, pela Sinapses que apenas se dedicava ao circuito
da internet, em 2007, e, no ano seguinte, uma coleção de seis livros com
177 biografias de mulheres, denominada «Portuguesas com História»
(Círculo de Leitores/Temas & Debates). Em 2012, a Temas &
Debates lançou 100 Portuguesas com História.
1 comentário:
Adorei a sinopse deste livro.... temos histórias tão boas e reais ainda por cima! que deveria haver mais livros como este!
está debaixo da minha mira.
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