domingo, 22 de janeiro de 2012

Ilusão Perfeita - Jodi Picoult [Opinião]


Título: Ilusão Perfeita
Autor: Jodi Picoult
PVP: 18, 90€
Editora: Civilização Editora
ISBN: 9789722632560
Nº Páginas: 448

Sinopse:
Por vezes quem nos devia apoiar é quem nos destrói
Uma mulher acorda num cemitério ferida e a sangrar, completamente amnésica. Não sabe quem é nem o que faz ali. É socorrida por um polícia que acabara de chegar a Los Angeles. Alguns dias mais tarde, é apanhada de surpresa ao ser finalmente identificada pelo marido, nada mais, nada menos do que Alex Rivers, o famoso actor de Hollywood. Cassie fica deslumbrada pelo conto de fadas que está a viver. Mas nem tudo parece correcto e algo obscuro e perturbador se esconde por detrás daquela fachada de glamour. E é só quando a sua memória começa gradualmente a regressar que a sua vida de cenário perfeito se desmorona e Cassie enfrenta a necessidade de fazer escolhas que nunca sonhou ter de fazer.

A minha opinião:
Mais uma vez Jodi Picoult aborda um tema pesado e com cenas chocantes que tem feito aumentar a já enorme legião de fãs.
Em Ilusão Perfeita a autora conta-nos a história de Cassie uma antropóloga inteligente, que trabalha para a UCLA, e de Alex Rivers, um conceituado actor de Hollywood, lindo de morrer, o sonho de qualquer mulher.
Pelo meio conhecemos também o seio da comunidade dos índios Sioux, uma comunidade fechada, mas deslumbrante.
Quando, ainda amnésica que lhe dizem que é casada com o famoso Alex Rivers, Cassie nem quer acreditar. Mas será a sua vida um conto de fadas? A violência doméstica é aqui relatada ao pormenor e não escolhe estratos sociais. E o facto de, muitas vezes, a vítima voltar ao local do crime e desculpar o agressor, é aqui justificado muito bem. Gostei.

1 comentário:

Unknown disse...

Maria Manuel,
depois da sua opinião e das pesquisas que fiz penso que o único livro de Jodi Picoult adequado para mim será "No Seu Mundo". Os outros, dos quais li apenas as sinopses, parecem-me sentimentalmente muito fortes e parece-me que não iria desfrutar convenientemente. Além disso parece-me que a escritora terá um timbre muito vincado que embora vá mudando o tema em que nos deseja fazer pensar não deixa de escrever sempre sobre tomadas de posição relativamente a assuntos sensíveis. Por esse motivo estou convencido que me cansaria muito facilmente. O livro que referi parece escapar um bocadinho a esta bitola. Irei procurar adquiri-lo.
Note a Maria que não retiro qualquer mérito à autora ou à sua escrita, unicamente saliento as minhas limitações para, eventualmente, gostar de a ler.
Obrigado pela partilha!
Cumps.

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