sábado, 16 de julho de 2011

Novidade Noites Brancas

Título: Um ano à beira-mar
Autor: Joan Anderson
Tradução: Carla Morais Pires
PVP: 13,50 €
N.º de Páginas: 220

Este bestseller do New York Times tem inspirado milhares de pessoas em todo o mundo. Baseado nas experiências pessoais da autora, Um Ano à Beira-Mar é uma obra autobiográfica sobre o percurso de uma mulher até à auto-descoberta e auto-realização.

Quando o marido lhe comunicou que teria de mudar-se para outra cidade por razões profissionais, Joan Anderson soube instintivamente que não o acompanharia nessa mudança. O desgaste da relação e a saída de casa dos filhos de ambos apontavam-lhe outro caminho. Foi então que decidiu passar uma temporada numa casa da família, junto ao mar. Quem sabe se algum afastamento da vida quotidiana, até aí inteiramente dedicada ao marido, aos filhos e ao lar, não seria aquilo de que estava a precisar? Quem sabe se o ritmo das marés não seria o tónico necessário para uma transformação interior que lhe devolvesse a auto-estima e o prazer de viver?
Durante o ano seguinte, Joan desfrutou da solidão, viveu novas experiências e aprofundou a sua própria personalidade. Descobriu o seu lado mais íntimo e determinada a sair do marasmo em que se encontrava decidiu tomar as rédeas do seu futuro. O resultado? Um livro inspirador e cheio de reflexões no qual os sentimentos assumem um protagonismo especial.

Sobre a autora:
Joan Anderson é apresentadora de televisão, jornalista e autora de numerosos contos infantis, bem como do aclamado livro Breaking the TV Habit. Um Ano à Beira-Mar é a sua obra mais pessoal e um êxito de vendas, tendo permanecido 30 semanas na lista dos mais vendidos do New York Times. Numa tentativa de partilhar o que aprendeu ao longo do ano que passou junto ao mar, Joan Anderson criou o programa «Fim-de-Semana à beira-mar», de forma a ajudar outras mulheres a explorar o essencial da vida e a desfrutar o momento presente. Joan vive com o marido em Cape Cod, onde organiza os seus workshops. É ainda oradora frequente em palestras que versam os problemas das mulheres e o papel dos media nas nossas vidas.
Mais sobre a autora em www.joanandersononline.com

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Chega no dia 19 de julho às livrarias Vieram como andorinhas, um novo romance do norte-americano William Maxwell

Título: Vieram como andorinhas
Autor: William Maxwell
Tradutor: Rita Almeida Simões
Págs: 128
PVP: € 13,90

Através do olhar do jovem Bunny, Maxwell retrata com mestria a sociedade americana burguesa do século XX, nomeadamente durante a pandemia de gripe de 1918-1919.
Tendo sido, durante 40 anos, editor da prestigiada New Yorker, William Maxwell sempre escreveu com uma voz refinada e atenta. Vieram como andorinhas é o segundo romance do autor publicado pela Sextante (em 2010 editou Adeus, até amanhã) e o preferido de Richard Zimler.

Sinopse:

«Inteligente, subtil e soberbamente escrito, Vieram como andorinhas é um breve romance sobre um rapaz extremamente sensível crescendo numa cidade pacata no estado de Illinois. Contado do ponto de vista do jovem Bunny, a narrativa convida-nos a explorar as suas relações com o pai, a mãe, a tia, o irmão e, sobretudo, a sua maravilhosa e adorada mãe. É um retrato poético e perspicaz de uma família burguesa americana enfrentando os problemas diários da vida durante a pandemia de gripe que matou milhões de pessoas no mundo em 1918-1919.
O génio de Maxwell prende-se com a sua capacidade de exprimir emoções profundas e complexas através de observações simples e magnificamente descritas.
Este é o meu romance preferido do autor.» Richard Zimler

Sobre o autor:
William Maxwell nasceu em 1908, em Lincoln, Illinois, e morreu em 2000, em Nova Iorque. Escreveu seis romances e três coletâneas de contos. Foi editor da revista New Yorker durante quarenta anos, onde trabalhou com autores como Vladimir Nabokov, John Updike, J. D. Salinger, John Cheever, Frank O’Connor, John O’Hara ou Eudora Welty. Em 1995, recebeu o PEN/Malamud Award. O seu romance Adeus, até amanhã, que a Sextante publicou em 2011, foi galardoado com o American Book Award.

Imprensa:

A voz de Maxwell está entre as mais sábias e generosas da literatura americana. John Updike
Um livro raro, refinado, com a perfeição da filigrana. The New York Herald Tribune
À semelhança das vozes de Austen, Turguénev e Tolstói, também a voz de Maxwell sobreviverá. The Times
Maxwell mantém até à última frase o equilíbrio entre uma descrição precisa e concreta da realidade e o ponto de vista singular das suas personagens, e é este equilíbrio que faz de Vieram como andorinhas uma obra-prima da ficção americana. Frankfurter Allgemeine Zeitung

domingo, 10 de julho de 2011

O Cão de Sócrates - António Ribeiro [Opinião]


Título: O Cão de Sócrates
Autor: António Ribeiro
Colecção: Fora de Colecção

N.º de páginas: 192
PVP: 15 €
ISBN: 978-989-626-265-5
Formato: 16 X 23,5
Encadernação: Brochado

Sinopse:

«Desta vez fiz asneira e da grossa. Mas como podia eu saber que aquele pedaço de papel que rasguei e comi era tão especial para o meu dono? Todos os dias lhe como e destruo metade dos papéis oficiais e dos despachos que ele tem em cima da secretária e ele não se importa com isso. Aliás, as coisas que já lhe comi, davam para fazer um livro só sobre isso: um DVD intitulado “Espanhol para falar com Chefes de Estado”, um telemóvel que fazia ruídos estranhos quando se atendia (este por acaso até foi o meu dono que me deu para roer), um livro de poemas autografado pelo Manuel Alegre (ainda por abrir!), uma fotografia do presidente da República que estava a marcar as Páginas Amarelas, três ou quatro orçamentos de Estado (são sempre os mais difíceis de roer). Sempre que tenho estes impulsos de rafeiro, o meu dono faz-me aquela falsa cara de mau e diz-me “Não, pá, isso não pá, larga pá!” mas depois ou toca o telemóvel e ele distrai-se com a conversa ou acaba por esboçar um sorriso e perdoar-me. Desta vez não. Foi tudo muito diferente. Enfim, a culpa é minha. Tinha de acabar em desgraça esta minha mania de me atirar a tudo o que é papel oficial. E o que mais me causa estranheza é que desta vez só roí um papel, um miserável papel. (…) Este era fininho, uma folha apenas, estava cheio de números e letras e tinha um emblema no cimo da página. Uma coisa aparentemente rasca, sem valor mas afinal era valiosíssima! Como é que eu ia saber que aquilo era o certificado de habilitações do meu dono, do seu curso de engenheiro?» Um rafeiro retirado de um canil para viver uma vida de glória, fama e proveito em São Bento. Pela trela ou ao colo, nos momentos difíceis ou nas horas de triunfo, o cão foi uma testemunha ocular e privilegiada do dia-a-dia do chefe do Governo ao longo dos últimos anos. Do Tratado de Lisboa à Cimeira da NATO, das frias relações institucionais com o presidente da República aos calorosos apertos de mão das grandes figuras da política internacional, da crise do Orçamento de Estado para 2011 aos prós e contras da entrada do FMI em Portugal, o cão dá a sua opinião sobre tudo o que aconteceu nos últimos anos num relato detalhado, inédito e original sobre os bastidores da mais alta política portuguesa PS: o cão encontra-se à procura de novo dono. Aceitam-se inscrições. Obrigado!
A minha opinião:
O Cão de Sócrates é do princípio ao fim uma sátira ao Governo de José Sócrates. Mesmo para quem não gosta de política, nem está muito por dentro da matéria facilmente se deixa contagiar pela narrativa engraçada deste cão oficial de São Bento, embora que de forma completamente ficcional.
É engraçado como é que o próprio canídeo vai perdendo vida e ficando depressivo à medida que o Governo liderado pelo seu próprio dono se afunda cada vez mais. É através dos relatos delirantes e engraçados do cão do primeiro que vamos dando conta de como vai o país, de como se sente Sócrates com a comunicação social, com a oposição, com os seus próprios ministros. No fundo, o Cão de Sócrates retrata aquilo que é o povo português: deprimido com a sua política à procura de um novo dono, aquando da escrita deste livro, claro.

A Praia da Memória - Nancy Thayer [Opinião]


Título: A Praia da Memória
Autor: Nancy Thayer
Tradução: Maria Dulce Guimarães da Costa e Vasco Teles de Menezes
PVP: 15,95 €
N.º de Páginas: 356

Nancy Thayer estreia-se em Portugal com um romance “absorvente sobre as coisas que realmente importam na vida”. Quem o diz é Susan Wiggs, escritora, a quem se juntam Elin Hilderbrand e Luanne Rice, todas rendidas ao enredo de A Praia da Memória.

No recém-editado romance, a autora bestseller do New York Times relata a história de Lexi e Clare, duas mulheres que lutam para reavivar uma amizade de infância corroída por palavras duras, traições e o passar dos anos. Tal como o refluxo das marés, a amizade das duas oscila entre os desejos de uma e as ambições da outra… e dez anos de ausência têm o seu peso, apesar de tudo o que viveram juntas.

A Praia da Memória explora a intensidade dos laços forjados numa verdadeira amizade, a força do perdão e a importância de nunca se perder a esperança.

A minha opinião:
Para quem está já com o pensamento voltado para as férias de verão nada mais apropriado para ler de momento.
A Praia da Memória é um romance tão bonito que centra basicamente a sua história na vida de duas amigas cuja vida adulta o acaso vem separar.
A ambição de Lexi leva-a para longe da terra natal, mas o pensamento e a traição do marido trazem-na de volta à pequena ilha onde fora tão feliz com Clare.
A amizade sobrevive à distância criada entre ambas e as grandes amigas conseguem suportar as adversidades que vão surgindo, até porque nem tudo são rosas nas suas vidas, e vão precisar muito uma da outra para se apoiar nos bons e nos maus momentos.
Adorei este livro leve e delicioso de Nancy Thayer e deu vontade de uma sequela de A Praia da Memória para saber destino de algumas das suas personagens, principalmente de Lexy e Jewel.

Lançamento livro Preciso de Ti, de Luísa Jeremias

Chega dia 15 às livrarias o novo livro do autor de O Fato Cinzento e Um Sábado com os Amigos: A Intermitência

Título: A Intermintência
Autor: Andrea Camilleri
Chancela: Bertrand Editora
Género: Ficção Contemporânea
Tradução: Simonetta Neto
Nº de páginas: 184
PVP: 14,95€
Nas livrarias a 15 de Julho

Detentor de um estilo e códigos de linguagem muito próprios, o grande nome da literatura italiana apresenta-nos um thriller financeiro, implacável no tema e no ritmo, em que as personagens são asperamente esculpidas, de forma quase cruel, movidas pelo ódio, pelo desejo de vingança ou pelo poder.

«Bolas, do que é que estão à espera? Às livrarias, já!»
Paulo Nogueira, Expresso acerca de O Fato Cinzento
«Camilleri escreve à beira do abismo, nas câmaras secretas da nossa consciência.»
Il Messaggero
«Uma leitura sem possibilidade de fuga.»
La Repubblica

Sobre o autor:
Andrea Camilleri nasceu em Agrigento, no ano de 1925, mas vive há muitos anos em Roma. Desde 1949 que trabalha como produtor e guionista, sobretudo de séries policiais. Com o passar dos anos, juntou a essa atividade a de escritor e tem publicado importantes obras de ficção passadas na Sicília. O seu grande êxito surgiu com a invenção do comissário Montalbano e, desde então, tem conquistado os leitores de todo o mundo, quer com os romances históricos quer com os policiais e, mais recentemente, com incursões noutros géneros literários.
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