segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil - Leandro Narloch [Opinião]


Título: Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil
Autor:
Leandro Narloch
PVP: 12,90 €
Editora: Livros d'Hoje
Data de Lançamento: Novembro 2011
ISBN: 9789722048460
Dimensões: 15,5 x 23 cm
Nº Páginas: 368
Encadernação: Capa mole

Sinopse:


É impossível falar da história do Brasil sem referir Portugal. Por mais voltas que se dê, é impossível contar a história do Brasil sem falar de Portugal. A vida dos dois países sempre se cruzou mais do que se podia supor. Um enfoque novo e original. É hora de atirar tomates à historiografia politicamente correta. Este guia reúne histórias que chocam diretamente com ela. Neste livro mencionamos os erros das vítimas e dos heróis da bondade, bem como as virtudes daqueles que são considerados vilões. Alguém poderá dizer que se trata de um esforço semelhante ao dos historiadores militantes, só que na direção oposta. É verdade. Quer dizer, mais ou menos. Este livro não quer ser um falso estudo académico, como o daqueles estudiosos, e sim uma provocação. Uma pequena coletânea de pesquisas históricas sérias, irritantes e desagradáveis, escolhidas com o objetivo de enfurecer um bom número de cidadãos.

A minha opinião:
Aquando da sua publicação no Brasil Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil criou alguma polémica porque levanta temas que poderão chocar o brasileiro mais defensor do seu país. No entanto, Leandro Narloch sustenta o seu livro em pesquisas várias e vai citando alguns historiadores ao longo da narrativa que comprovam o que ele escreveu.
No entanto, não deve ser fácil para muitos que tinham uma certa ideias de diversas personalidades brasileiras ficarem com outra completamente diferente, deitando completamente por terra actos de heroísmo de que foram alvo ao longo da História.
Basta citar alguns exemplos como o caso da escravatura. O Brasil foi dos últimos países a abolirem a escravatura. Esta foi perpetrada até pelos próprio negros que viram que comércio de escravos vindos de África lhe poderia trazer bom dinheiro. Exemplo disso foi José Francisco dos Santos que conquistou a liberdade por volta de 1830. conhecido como Zé Alfaiate o ex-escravo voltaria a África e tornar-se-ia traficante de escravos, mandado-os para a América e Europa.
Pensar-se que autores brasileiros, alguns deles reconhecidos internacionalmente, têm o passado completamente limpo de coisas más, também é ilusão. Narloch cita vários exemplos: Machado de Assis que foi agente da censura; o escritor José de Alencar que tentou convencer D. Pedro II a deixar de insistir na abolição da escravatura; Jorge Amado que chegou a fazer propaganda pelo nazismo de Adolf Hitler e a apoiar José Estaline...
O autor dá ainda a conhecer que a maioria das apresentações modernas do Carnaval começaram com o fascismo. No Brasil as regras foram instituídas pelo ditador Getúlio Vargas.
E pensar que Santos Dumont foi o inventor do avião é completamente errado. Quem o fez foram os irmãos Orville e Wilbur Wright.
Ao contrário do que se possa pensar, este livro não é nada maçador e lê-se de uma assentada. Muito bem dividido por capítulos, e com vários apartes que complementam a História é um livro que recomendo para quem gosta do tema e sobretudo da História brasileira.

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