segunda-feira, 11 de outubro de 2010

A queda dos Gigantes - Opinião 2.ª parte [Opinião]

Após a minha opinião sobre a primeira parte de "A queda dos gigantes" aqui fica a opinião sobre a segunda parte do livro "A Guerra dos Gigantes"

Nesta segunda parte de “A queda dos gigantes” entramos na Primeira Guerra Mundial propriamente dita.
Aqui confrontam-se os membros das diversas famílias que fomos conhecendo na primeira parte do livro. A família russa em que Grigori é o protagonista; a família Alemã com Walter a encabeçar o grupo; as famílias inglesas com Billy na guerra assim como Fritz e na América Gus e Lev que, apesar de ter uma vida com que sempre sonhou, vê-se obrigado a entrar na guerra quando os Estados Unidos decidem também eles guerrear contra a Alemanha, a favor dos Aliados.
No meio disto tudo lutam-se sobretudo por ideais o que nos coloca na pele dos protagonistas e a lutar pelos ideais deles, na maioria das vezes, muito divergentes entre si.
Após a retirada do czar da liderança da Rússia, Grigori lidera a Revolução Russa com o intuito de colocar Lenine no poder. Durante a Guerra a Rússia, como quase todos os países que entraram na guerrilha, passou por sérias dificuldades em alimentar a população. As pessoas faziam filas durante a noite apenas para poderem comprar um pão que desse de alimento para os mais novos.
Walter deseja que a Alemanha saia vencedora da Guerra e sonha com o fim da mesma para que finalmente possa estar junto da sua amada Maud, agora pertencente ao país inimigo, o que os afastou. No entanto, os seus intentos não chegam a bom porto e o seu país acaba por ser o grande vencido.
Fitz e Billy, embora com ideais completamente opostas, lutam pela vitória da Inglaterra, enquanto sonham com as suas amadas que deixaram em Inglaterra. Billy sonha com um futuro ao lado de Mildred, Fitz com a sua esposa Bea, com Ethel e com outras tantas mulheres que vai coleccionando.
Enquanto isso Maud e Ethel lutam pelos direitos das mulheres, igualdade quer no trabalho e consequente ordenado, assim como no direito ao voto. O facto de a Inglaterra abrir uma brecha, ainda que ínfima, no direito ao voto feminino vai cortar relações com estas duas mulheres fortes (para mim as personagens mais interessantes do livro) por terem opiniões divergentes. Ethel fica contente que algumas mulheres, ainda que em pequeno número já possa votar (a lei ditava que apenas as mulheres acima dos 30 anos e que habitassem em casa própria é que poderiam votar) enquanto Maud achava pouco.

1 comentário:

Unknown disse...

Parece-me uma obra monumemntal!
Estaremos perante um "Guerra e Paz" do século XX?

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