quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Primeiros livros com a chancela Clube do Autor, chegam hoje, 7 de Outubro, às livrarias nacionais

Dama de Espadas – Crónica dos Loucos Amantes, o novo romance de Mário Zambujal, e Kanikosen – O Navio dos Homens, de Takiji Kobayashi, os primeiros livros com a chancela Clube do Autor, chegam hoje, 7 de Outubro, às livrarias nacionais.

Título: O Navio dos Homens
Autor:
Takij Kobayashi
N.º de Páginas: 162
PVP: 14,95€


«FENÓMENO KANIKOSEN» ESTÁ A CHEGAR
1.600.000 exemplares vendidos

Kanikosen – O Navio dos Homens foi escrito em 1929 e o seu autor, considerado o mais revolucionário dos escritores japoneses, assassinado em 1933. A escrita dura e crua de Kobayashi e a analogia da história com a situação actual transformaram este livro num «bestseller inesperado» (New York Times).
Com vendas superiores a 1.600.000, só no Japão, Kanikosen foi eleito em 2008 o «bestseller surpresa do ano».
Sobre ele se disse que é «uma obra-prima» (Le Monde des Livres) e se escreveu, entre tantas outras coisas, que é «a versão japonesa de As Vinhas da Ira» (Matthew Ward, Seekjapan).
Kanikosen - O Navio dos Homens relata a história de um grupo de pescadores a bordo de um navio pesqueiro, durante a faina no mar de Kamchatka, em condições inimagináveis, insuportáveis e profundamente desumanas. As suas páginas falam de sofrimento, de vidas pejadas de dor e humilhação, de actos impiedosos. Desde a sua publicação, em 1929, Kanikosen – O Navio dos Homens converteu-se num clássico do protesto social. Em 2008, porém, transformou-se em mais do que isso, transformou-se num símbolo de luta para as gerações mais novas que, de resto, se identificam com as dificuldades daquele grupo de homens. Oitenta anos depois de ser escrito, Kanikosen – O Navio dos Homens fala ao leitor contemporâneo com uma força e pertinência tão inesperadas quanto arrebatadoras.

Kanikosen na Imprensa Internacional:
«Um romance sobre a revolta da tripulação de um pesqueiro, que se transformou num repentino sucesso entre os jovens japoneses.» The Guardian
«Bestseller inesperado que retrata a crescente ansiedade dos trabalhadores perante a precariedade laboral.» The New York Times
«Depois de décadas de esquecimento, o romance de Kobayashi volta a estar na moda.» The Independent
«Nesta obra, o mais surpreendente é a sua relevância, a sua modernidade.» La Vanguardia

Sobre o autor:
Takiji Kobayashi nasceu em Odate, em 1903. Com apenas 23 anos começou a colaborar com o movimento sindical e com o Partido Comunista, à medida que a sua reputação literária ia crescendo. Ao publicar Kanikosen em 1929 tornou-se o grande escritor do proletariado, acabando por ser preso várias vezes e acusado de actividades subversivas. Passou a valer-se de pseudónimos, mas em 1933 foi detido pela Polícia Secreta que o torturou e espancou até à morte. Com 30 anos tornou-se um mártir do movimento operário. Nas suas obras, o compromisso político e o valor literário confluem para a luta contra a injustiça social.

Curiosidades
• Em 2009 foi feita uma nova versão cinematográfica da obra de Kobayashi pelo director e guionista japonês Sabu. Trata-se de um remake da versão de So Yamamura produzida em 1953. • O «fenómeno Kanikosen» atingiu a Europa o ano passado (França, Itália, Noruega, Alemanha) e também já chegou à rede social Facebook.


Título: Dama de Espadas
Autor: Mário Zambujal
N.º de Páginas: 220
PVP: 15,95€

Com o seu admirável ritmo narrativo e clareza de escrita salpicada de humor, Mário Zambujal apresenta-nos Eva Teresa, garota de onze anos, e Filipe, rapaz de dezoito, que namora com a irmã, Rosália.
Há uma empatia folgazã entre a pequenita e o previsível futuro cunhado, mas a vida afasta-os com a viagem da família para o Brasil. Quando, anos depois, Filipe revê Eva Teresa descobre-a mulher e deslumbrante. Os sentimentos do jovem transformam-se em paixão e começa outra história. Entre episódios imprevisíveis que enlaçam mistério e comicidade, ambos só se reencontram em Sintra onde iniciam um romance atribulado.
No seu estilo inconfundível, Mário Zambujal traz-nos uma obra em que se aliam a vontade de saborear cada passo da trama e o prazer da leitura.

«Quando acabei de escrever DAMA DE ESPADAS - Crónica dos Loucos Amantes, interroguei-me sobre se o livro corresponderá às expectativas dos meus leitores de obras passadas. Acredito que sim, mantém-se o estilo de ligeireza na narrativa e uma história que, julgo, será capaz de prender os leitores até à última página. (…) É minha esperança que o livro esteja à altura de uma honra que lhe é dada à partida: a de ser a primeira obra publicada pela nova editora CLUBE DO AUTOR que - e desta não duvido - está destinada a ocupar lugar de relevo na actividade editorial portuguesa. Fica-me uma quota de responsabilidade quanto a um bom começo.» Mário Zambujal in Carta aos Leitores (Out. 2010).


Lançamento no Maxime
O novo livro de Mário Zambujal será apresentado no próximo dia 14 de Outubro, quinta-feira, pelas 18h30, no Maxime. O novo romance do escritor será apresentado por Carlos Pinto Coelho, a que se seguirá uma sessão de autógrafos e um cocktail.

Sobre o autor:
Mário Zambujal fez a sua estreia literária em 1980 com Crónica dos Bons Malandros a que se seguiram Histórias do Fim da Rua e À Noite Logo se Vê. Após um hiato, em que escreveu histórias para televisão, teatro e rádio, voltou aos livros com Fora de Mão, Primeiro as Senhoras, Já Não se Escrevem Cartas de Amor e Uma Noite Não São Dias. Actual presidente do Clube de Jornalistas, Mário Zambujal foi ainda jornalista de A Bola e de O Jornal, subchefe de redacção de O Diário de Lisboa, chefe de redacção de O Século, director-adjunto do Record, director do Mundo Desportivo e dos semanários Se7e e Tal & Qual, subdirector do Canal 2 da RTP e apresentador de diversos programas de televisão.

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