Autora: Dorothy Koomson
N.º de Págs.: 336
Capa: mole
PVP: 16,50 €
Sinopse
Depois de sair de Londres para seguir o seu desejo de mudar de vida, Ceri D'Altroy jura abandonar definitivamente as suas manias de casamenteira. Isto porque parece que a sua simples presença acaba por incentivar as pessoas que encontra pelo caminho a mudar de vida.
No seu novo emprego, conhece Ed que decidiu declarar o seu amor por uma mulher que o enlouquece; Mel e Claudine, dois amigos de longa data que resolvem iniciar um romance ilícito; e Gwen, a chefe de departamento que é uma fumadora compulsiva e esconde um segredo profundo e sombrio que só quer partilhar com a sua nova funcionária.
Quem entra em contacto com Ceri, nunca mais volta a ser o mesmo. Será ela o Cupido dos tempos modernos?
A minha opinião:
Sem que se aperceba Ceri faz mudar tudo à sua volta. Quando decide mudar de frenética Londres para a pacata Leeds nem imagina que vai transformar tudo à sua volta, ou melhor, as pessoas que com ela convivem. As pessoas começam a descobrir e a compreender o amor, a gostar mais delas próprias ou a abarcar novos projectos de vida. Tudo isto com a ajuda da jovem professora da psicologia Ceri. Após o fim do seu casamento Mel descobre uma forma de diálogo com a sua ex-mulher. Claudine, que teve uma noite de amor com Mel, decide continuar com o seu companheiro Kevin, Ed encontra o amor ao lado de uma mulher que pensa inalcançável e muda completamente a sua vida. Mas será que ela própria vai descobrir o amor? Será que o seu coração vai ter uma oportunidade de saber o que é amar? Dorothy Koomson aborda uma temática diferente do que o que li num seu livro anterior, A filha da minha melhor amiga, e das sinopses que li dos restantes livros da autora, que é a temática do amor entre dois adultos. Um livro diferente mas que vai agradar, como me agradou a mim, os seguidores da autora inglesa, que começou precisamente na escrita com este O Amor está no Ar, em 2001.
Excertos:
“Não tinha, de modo nenhum, começado de novo. Tinha-me envolvido tanto na vida dos outros que nem me lembrava de que tinha vida própria. Aliás, será que tinha? … Tinha-me perdido na vida dos outros.”
“Dá-me a ideia de que vides a vida dos outros com o volume no máximo, mas a tua própria vida é bastante estéril.”
2 comentários:
Ai, que capa lindinha!
beijinhos!
Olá!
Tenho todos os livros desta escritora, concordo que este é muito diferente dos anteriores.
Quando li a sinopse, fiquei com uma ideia bastante diferente daquela que tenho agora depois de ter lido o livro. Realmente a sinopse contida no verso do livro, não descreve de forma correcta o conteúdo que nele se encontra.
Para mim Ceri não era casamenteira e muito menos o Cupido dos tempos modernos! Era sim uma mulher muito sociável, uma grande amiga, boa ouvinte e óptima conselheira.
É uma narrativa comovente, como é habitual no estilo da escritora, mas com um perfil de maior entretenimento. Só espera era que fosse mais emocionante…
Parabéns pelo blog...
Bjs
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