F. Scott Fitzgerald teve uma actividade literária prolífica e celebrizou-se com romances como "O Grande Gatsby" e "Tender Is the Night", além de cerca de 160 contos. "O Estranho Caso de Benjamin Button" foi publicado em 1922 e foi uma das histórias fantásticas através da qual o autor recolheu o aplauso unânime da crítica. Neste conto comovente onde o humor é uma nota dominante, Fitzgerald criou a história de um homem que desafia as leis naturais da vida ao nascer velho e com o passar dos anos em vez de se tornar ainda mais idoso, assiste progressivamente ao rejuvesnecimento do seu corpo e mente até terminar a vida sob a forma de uma criança. Com setenta anos, sofre a incompreensão por parte do pai que procura por todos os meios camuflar a sua estranha aparência, esperando que a alta sociedade a que pertence feche os olhos a tão grande despropósito. Os anos vão passando, e para Benjamin crescer equivale a desenvelhecer. Quando atinge os cinquenta anos uma rapariga de vinte apaixona-se por ele e chegam a casar e a ter um filho, mas quando Benjamim se torna mais novo, com vinte anos, desapaixona-se da mulher, entretanto velha e em processo de decadência. O tempo vai passando e agora Benjamin experimenta as agruras da adolescência, as humilhações de não ser adulto até que se torna criança. Uma vida inusitada que contraria a ordem natural das coisas até ao inevitável fim.
“No longínquo ano de 1860 a maneira correcta de nascer era em casa. Presentemente, segundo me dizem, os sumo-sacerdotes da medicina decretaram que os primeiros vagidos dos recém-nascidos devem ser soltos no ar anestético de um hospital, de preferência de um hospital em voga. Por isso, Mr. E Mrs. Roger Button estavam cinquenta anos à frente do estilo da época quando, num dia do Verão de 1860, decidiram que o seu primeiro bebé nasceria num hospital. Jamais se saberá se este anacronismo teve alguma influência na espantosa história que estou prestes a contar.”
Assim começa o Estranho caso de Benjamin Button, uma história da qual senti curiosidade quando vi a apresentação, numa revista, do novo filme de David Fincher, com Brad Pitt no papel principal.
O livro de Francis Scott Fitzgerald, apesar de ter sido editado, pela primeira vez, nos anos 20, mais propriamente em 1922, tem o efeito de ainda ser bastante actual. Ainda vivemos sob o preconceito, sobre o que o vizinho ou a pessoa do lado vai dizer sobre as nossas diferenças ou as posições que tomamos ao longo da vida.
Ao terminar o livro fiquei com a leve sensação de que Benjamin Button não foi um privilegiado, e não apenas por ter sido sempre conotado como diferente e discriminado em algumas situações, mas por tudo na sua vida. Acho que apesar de ter tido a sua infância no seu final de vida não foi uma vantagem, muito pelo contrário. Desde ter visto recusada a sua adminssão na faculdade por ser velho demais, até ser rejeitado muitas vezes nas brincadeiras com os amgos, acabei por chegar à conclusão de que Mark Twain, provavelmente estaria completamente errado quando proferiu que lamentava que a melhor parte da vida fosse ao início e a pior no fim. Sinceramente a velhice é uma parte da vida muito importante porque nos traz boas recordações. O pequeno (velho) Benjamin Button, na última fase da sua vida, pouco mais sabe do que chorar a pedir comida. Será essa a melhor fase da nossa vida? Será esse o fim que gostaria de escolher? Penso que não.
Assim começa o Estranho caso de Benjamin Button, uma história da qual senti curiosidade quando vi a apresentação, numa revista, do novo filme de David Fincher, com Brad Pitt no papel principal.
O livro de Francis Scott Fitzgerald, apesar de ter sido editado, pela primeira vez, nos anos 20, mais propriamente em 1922, tem o efeito de ainda ser bastante actual. Ainda vivemos sob o preconceito, sobre o que o vizinho ou a pessoa do lado vai dizer sobre as nossas diferenças ou as posições que tomamos ao longo da vida.
Ao terminar o livro fiquei com a leve sensação de que Benjamin Button não foi um privilegiado, e não apenas por ter sido sempre conotado como diferente e discriminado em algumas situações, mas por tudo na sua vida. Acho que apesar de ter tido a sua infância no seu final de vida não foi uma vantagem, muito pelo contrário. Desde ter visto recusada a sua adminssão na faculdade por ser velho demais, até ser rejeitado muitas vezes nas brincadeiras com os amgos, acabei por chegar à conclusão de que Mark Twain, provavelmente estaria completamente errado quando proferiu que lamentava que a melhor parte da vida fosse ao início e a pior no fim. Sinceramente a velhice é uma parte da vida muito importante porque nos traz boas recordações. O pequeno (velho) Benjamin Button, na última fase da sua vida, pouco mais sabe do que chorar a pedir comida. Será essa a melhor fase da nossa vida? Será esse o fim que gostaria de escolher? Penso que não.
1 comentário:
concordó cara colega nao gostaria de terminar dessa maneira tambem.. continue o bom trabalho
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