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Autor: José Rodrigues dos Santos
Editor: Planeta
N.º de Páginas: 576
🎎 A Mulher do Dragão Vermelho marca a 12.ª aventura de Tomás Noronha e tem como alvo o regime chinês.
🎎 Apesar de estar um pouco cansada das aventuras rocambolescas do protagonista de José Rodrigues dos Santos, certo é que neste livro ele quase que não se faz notar, o que fez com que o meu entusiasmo em lê-lo esteve num crescendo.
O início da narrativa tem Maria Flor e uma mulher misteriosa como protagonistas. A gozar uma estadia na Índia, a companheira de Tomás Noronha é impelida a ajudar uma mulher fugitiva, mas ambas acabam por ser raptadas e, claro está, Noronha tenta todos os meios para salvar a sua amada. Numa ajuda um tanto inesperada e até irreal, Tomás tem como companheiro um agente secreto americano, mas isso não é o que interessa em todo o livro.
Uma mulher misteriosa é perseguida na Índia. Maria Flor tenta ajudá-la, mas ambas são raptadas. Tomás Noronha inicia buscas para as resgatar e irá contar com um ajudante inesperado. Um agente secreto americano.
No cativeiro, a mulher de Tomás consegue esconder uma mensagem críptica: o estranho símbolo de uma velha profecia bíblica. Madina nasce numa província remota da China e filia-se no Partido. Apaixona-se por um professor e prepara-se para um futuro radioso. Mas, sem saber como, vê-se obrigada a confessar crimes que nunca cometeu.
Qual é a relação entre o rapto de Maria Flor e a antiga profecia? Porque está a CIA tão interessada no caso? E qual o terrível segredo que a mulher misteriosa tem para revelar? Será a China mais perigosa do que a Rússia?
Inspirado em factos reais, José Rodrigues dos Santos transporta-nos ao coração da geopolítica e mostra a grande ameaça que o Ocidente hoje enfrenta. A Mulher do Dragão Vermelho traz-nos o escritor favorito dos portugueses com todo o seu talento.
Escrita a um ritmo frenético, esta é uma aventura empolgante que nos vai abalar e obrigar a refletir sobre o mundo em que vivemos e os perigos que nos ameaçam.
No cativeiro, a mulher de Tomás consegue esconder uma mensagem críptica: o estranho símbolo de uma velha profecia bíblica. Madina nasce numa província remota da China e filia-se no Partido. Apaixona-se por um professor e prepara-se para um futuro radioso. Mas, sem saber como, vê-se obrigada a confessar crimes que nunca cometeu.
Qual é a relação entre o rapto de Maria Flor e a antiga profecia? Porque está a CIA tão interessada no caso? E qual o terrível segredo que a mulher misteriosa tem para revelar? Será a China mais perigosa do que a Rússia?
Inspirado em factos reais, José Rodrigues dos Santos transporta-nos ao coração da geopolítica e mostra a grande ameaça que o Ocidente hoje enfrenta. A Mulher do Dragão Vermelho traz-nos o escritor favorito dos portugueses com todo o seu talento.
Escrita a um ritmo frenético, esta é uma aventura empolgante que nos vai abalar e obrigar a refletir sobre o mundo em que vivemos e os perigos que nos ameaçam.
🎎 Apesar de estar um pouco cansada das aventuras rocambolescas do protagonista de José Rodrigues dos Santos, certo é que neste livro ele quase que não se faz notar, o que fez com que o meu entusiasmo em lê-lo esteve num crescendo.
O início da narrativa tem Maria Flor e uma mulher misteriosa como protagonistas. A gozar uma estadia na Índia, a companheira de Tomás Noronha é impelida a ajudar uma mulher fugitiva, mas ambas acabam por ser raptadas e, claro está, Noronha tenta todos os meios para salvar a sua amada. Numa ajuda um tanto inesperada e até irreal, Tomás tem como companheiro um agente secreto americano, mas isso não é o que interessa em todo o livro.
🎎 A protagonista vai ser Madina, que conhecemos ainda pequena quando ainda vivia numa província remota da China. Empenhada numa melhoria da qualidade de vida, Madina estuda muito e filia-se no Partido, só assim conseguirá chegar a algum lado e a almejar um futuro brilhante. Apaixona-se pelo professor da faculdade, mas tem um desgosto de amor ao descobrir que este é casado.
À medida que vamos acompanhando a escalada da vida de Madina, vamos percebendo que esta jovem anda por caminhos cada vez mais difíceis, onde a sociedade é segregada e que aqueles que vêm de regiões mais inóspitas nunca chegarão longe.
Madina faz parte de uma minoria étnica, a Uigure, que devido às crenças muçulmanas, é perseguida e maltratada pelo regime.
🎎Completamente vigiada pelo Partido, Madina não consegue fazer nem dizer nada sem que o Partido saiba, acabando, sem perceber porquê condenada a trabalhos forçados.
🎎Sem querer distender-me mais sobre a história em si, posso apenas referir que José Rodrigues dos Santos, publicado pela primeira vez na Planeta Editora, aborda temas muito atuais do que se passa na China e sobre o domínio que este país tem sobre o mundo.
Os trabalhos forçados, em verdadeiros campos de concentração, em fábricas têxteis, fornecedoras de mão de obra barata para marcas de fast fashion, o controlo pleno dos cidadãos chineses que vivem completamente controlados numa sociedade muito parecida à decrita por George Orwell.
É sabido que este autor ou se ama ou se odeia, mas certo é que todos os seus livros nos fazem pensar. Se é em tom exagerado ou não, cabe a cada um de nós tirar ilações daquilo que vamos lendo. É para isso que um livro serve. Um livro que nos faz questionar sobre aquilo que nos rodeia já cumpre a sua função.
Gostei muito.
À medida que vamos acompanhando a escalada da vida de Madina, vamos percebendo que esta jovem anda por caminhos cada vez mais difíceis, onde a sociedade é segregada e que aqueles que vêm de regiões mais inóspitas nunca chegarão longe.
Madina faz parte de uma minoria étnica, a Uigure, que devido às crenças muçulmanas, é perseguida e maltratada pelo regime.
🎎Completamente vigiada pelo Partido, Madina não consegue fazer nem dizer nada sem que o Partido saiba, acabando, sem perceber porquê condenada a trabalhos forçados.
🎎Sem querer distender-me mais sobre a história em si, posso apenas referir que José Rodrigues dos Santos, publicado pela primeira vez na Planeta Editora, aborda temas muito atuais do que se passa na China e sobre o domínio que este país tem sobre o mundo.
Os trabalhos forçados, em verdadeiros campos de concentração, em fábricas têxteis, fornecedoras de mão de obra barata para marcas de fast fashion, o controlo pleno dos cidadãos chineses que vivem completamente controlados numa sociedade muito parecida à decrita por George Orwell.
É sabido que este autor ou se ama ou se odeia, mas certo é que todos os seus livros nos fazem pensar. Se é em tom exagerado ou não, cabe a cada um de nós tirar ilações daquilo que vamos lendo. É para isso que um livro serve. Um livro que nos faz questionar sobre aquilo que nos rodeia já cumpre a sua função.
Gostei muito.
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