Autor: Jojo Moyes
Editor: Porto Editora
N.º de Páginas: 428
Sinopse:
Alice Wright casa-se com o belo americano Bennett Van Cleve na esperança de escapar a uma vida sufocante, em Inglaterra. Mas a pequena cidade de Kentucky rapidamente se revela igualmente claustrofóbica, sobretudo vivendo Alice com o sogro autoritário. É então que é feito um apelo para a participação das mulheres da cidade numa equipa para entregar livros; um projeto da nova biblioteca itinerante de Eleanor Roosevelt. Alice adere com entusiasmo.
Alice conhece assim Margery, a líder desta equipa, uma mulher autossuficiente e de discurso inteligente que nunca pediu permissão a um homem para nada. A elas juntar-se-ão três outras mulheres singulares que ficarão conhecidas como as Packhorse Librarians of Kentucky.
A aventura destas mulheres - e dos homens que amam - torna-se um drama inesquecível de lealdade, justiça, humanidade e paixão. Estas mulheres, autênticas heroínas, recusam-se a ser intimidadas pelos homens ou pelas convenções. E embora enfrentem todos os tipos de perigos, não desistem da missão que abraçaram: levar a sabedoria, a leitura e o mundo fantástico dos livros até aos mais pobres e desfavorecidos.
Mas quando a comunidade de Baileyville se voltar contra elas, será que a determinação - e o poder da palavra escrita - será suficiente para as salvar?A minha opinião:
Nem tenho palavras para dizer o quanto gostei deste livro.
Só o facto de ser baseado numa história real já o eleva nas minhas leituras, mas aliado a isso é o facto de estar muito bem escrito e fugir ao cliché que Jojo Moyes foi conotada como contadora de histórias de amor.
As Mensageiras da Esperança fez-me lembrar uma Jojo Moyes que mais aprecio. Uma autora que escreveu O olhar de Sophie livro que também apreciei bastante.
Alice é uma jovem inglesa que casa com um americano e ruma ao Kentucky. Imaginando que vai ter uma vida plena de amor e cosmopolita rapidamente se apercebe que estava redondamente enganada.
Até que decide, num ato de rebeldia, aceitar participar num novo projecto: a biblioteca a cavalo, que consiste em levar todo o tipo de literatura à população que vive em locais mais recônditos.
Passado nos finais da década de 30, numa altura em que os Estados Unidos vêm da Grande Depressão de 1929, vamos deparamo-nos com uma taxa de desemprego elevada, uma economia bastante debilitada, e onde as grandes empresas detêm todo o poderio das pequenas localidades,
No entanto, esta é a altura em que Franklin Roosevelt cria as políticas públicas com o intuito de incentivar a leitura com a criação de bibliotecas itinerantes que levam os seus livros ao maior número de pessoas possível, por forma a elevar o nível de instrução. Obviamente que muitas dessas pessoas vivem isoladas, em locais completamente recônditos e cujo único transporte é o cavalo. E é a cavalo que os livros chegam.
No entanto, esta é a altura em que Franklin Roosevelt cria as políticas públicas com o intuito de incentivar a leitura com a criação de bibliotecas itinerantes que levam os seus livros ao maior número de pessoas possível, por forma a elevar o nível de instrução. Obviamente que muitas dessas pessoas vivem isoladas, em locais completamente recônditos e cujo único transporte é o cavalo. E é a cavalo que os livros chegam.
As Pack Horse Library, assim se chamaram as bibliotecárias, funcionariam entre 1936 e 1943 e foram ideia da primeira dama Eleanor Roosevelt. Empregaram mais de 200 pessoas e tinham cerca de 100 mil subscritores.
Por diversas razões, os requisitos para se trabalhar na biblioteca era conhecerem e morarem na região para que as pessoas se sentissem familiarizadas com elas.
Conhecemos assim mulheres resilientes, fortes, emancipada e que sabem muito bem o que querem e, sobretudo o que não querem.
O livro torna-se uma delícia de ler e uma óptima companhia.
O livro torna-se uma delícia de ler e uma óptima companhia.
Adorei.
Sem comentários:
Enviar um comentário