Autor: Afonso Cruz
Editor: Companhia das Letras
Capa dura
N.º de Páginas: 280
Sinopse:
Uma história inquietante sobre a memória e o que resta de nós quando a perdemos. Um romance comovente sobre o amor e o que este precisa de ser para merecer esse nome.
Vencedor do prémio SPA. Edição limitada em capa dura
Sinopse:
Uma história inquietante sobre a memória e o que resta de nós quando a perdemos. Um romance comovente sobre o amor e o que este precisa de ser para merecer esse nome.
Vencedor do prémio SPA. Edição limitada em capa dura
A minha opinião:
A memória é muito importante para o ser humano. É através da memória que se criam laços, que se cria uma identidade. O sr. Ulme perdeu a memória e o vizinho, protagonista da história, decide ajudá-lo apesar de não conhecer nada da sua história.
Procurando também ele próprio mudar o rumo da sua vida, vamos acompanhando a vida destes dois seres numa história tão bem escrita que nos deixa agarrados ao livro.
A memória é que faz de nós quem nós somos. Sem memórias somos um ser vazio, oco. As nossas vivências, convivências ficam lá trás no passado, esquecidas.
Vítima de um aneurisma há algum tempo, o Sr. Ulme vai perdendo as suas faculdades, e o esquecimento é uma delas. O protagonista da história parece reparar nele de um momento para o outro e num repente decide convidá-lo para tomar um café em sua casa. Sem que imagine, a vida de ambos vai mudar radicalmente. Primeiro porque o protagonista parece não saber nada do que se passa à sua volta e depois, porque o Sr. Ulme apesar de conhecer tudo do seu presente, a sua memória deixou o passado para trás. Ambos buscam um sentido na vida, e essa nova amizade vai fazer com que haja uma mudança radical nas suas vivências.
Flores acompanhou-me este domingo, que como percebem pela opinião, foi uma tarde bem passada. A capa é lindíssima. Arrisco-me a dizer que é um dos livros mais bonitos da minha estante. Mas o seu interior não defrauda o "emburlho" e Flores foi uma das minhas leituras preferidas deste ano.
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