Autor: Domingos Amaral
Editor: Casa das Letras
N.º de Páginas: 352
Sinopse:
Nos primeiros dias de junho de 1940, a população de Paris entra em pânico, pois os exércitos de Hitler aproximam-se. De carro, de camioneta, de carroça ou a pé, mais de cinco milhões de pessoas fogem da capital francesa.
Entre a multidão apavorada encontra-se Carol, uma portuguesa estudante na Sorbonne, que deixa Paris contrariada e ao volante da sua bicicleta Hirondelle.
Sempre em fuga e receosos da Gestapo, alguns deles conseguirão vistos de entrada em Portugal, passados por Aristides Sousa Mendes e chegarão a Vilar Formoso, onde a fronteira fechou por ordem de Salazar.
Uma história de amizade, sexo, solidariedade e amor, de uma rapariga portuguesa cujos sonhos eram apenas estudar literatura, namorar e pedalar feliz pelos boulevards de Paris.
Sinopse:
Nos primeiros dias de junho de 1940, a população de Paris entra em pânico, pois os exércitos de Hitler aproximam-se. De carro, de camioneta, de carroça ou a pé, mais de cinco milhões de pessoas fogem da capital francesa.
Entre a multidão apavorada encontra-se Carol, uma portuguesa estudante na Sorbonne, que deixa Paris contrariada e ao volante da sua bicicleta Hirondelle.
Sempre em fuga e receosos da Gestapo, alguns deles conseguirão vistos de entrada em Portugal, passados por Aristides Sousa Mendes e chegarão a Vilar Formoso, onde a fronteira fechou por ordem de Salazar.
Uma história de amizade, sexo, solidariedade e amor, de uma rapariga portuguesa cujos sonhos eram apenas estudar literatura, namorar e pedalar feliz pelos boulevards de Paris.
A minha opinião:
Os livros de Domingos Amaral são quase sempre uma boa escolha. Focam sempre alguma parte de História, mas escritos de uma forma leve e despretensiosa.
O seu último livro centra-se na Segunda Guerra Mundial, na altura em que os alemães atacam Paris, colocando em risco toda a população que lá habita. Assim, cerca de cinco milhões de pessoas fogem da capital francesa rumo a outros países, neutros, que os possam acolher.
Carol, jovem portuguesa a estudar em França, começa a ver que a sua vida vai mudar radicalmente e decide, mesmo que a contra gosto, partir de Paris e rumar para Portugal, país que não lhe diz muito.
Pega na sua melhor amiga, uma Hirondelle que não larga por nada deste mundo, e parte juntamente com um homem que conhece num hospital e que também tem motivos para fugir dos nazis uma vez que é um aviador inglês, cujo avião foi abatido pelo inimigo.
"Madre Mary pegou-lhe na mão com a ternura do costume. Conhecia os factos: a morte da mãe, a zanga com o pai, o curso que ia a meio, as amizades parisienses."
Toda esta história é narrada pelo primo da Carol, que vive em Portugal, recolhendo informações também de outros intervenientes na narrativa o que torna o livro mais interessante. Através dos olhos de Jack, e da narração da história baseada naquilo que Carol lhe vai dizendo, vamos percebendo a "neutralidade" de Portugal na guerra, percebendo que Portugal não foi tão neutro como se diz. Embora já soubesse desta informação, gostei muito da história, sobretudo de Carol, que se foi mostrando uma rapariga com muita garra e sem qualquer medo. O livro é recheado de boas personagens, o que faz com que se proporcione uns bons momentos de leitura.
"Mas podia Carol criticá-los? Como se enfrenta um mar de lava que desce velozmente na nossa direcção?"
O seu último livro centra-se na Segunda Guerra Mundial, na altura em que os alemães atacam Paris, colocando em risco toda a população que lá habita. Assim, cerca de cinco milhões de pessoas fogem da capital francesa rumo a outros países, neutros, que os possam acolher.
Carol, jovem portuguesa a estudar em França, começa a ver que a sua vida vai mudar radicalmente e decide, mesmo que a contra gosto, partir de Paris e rumar para Portugal, país que não lhe diz muito.
Pega na sua melhor amiga, uma Hirondelle que não larga por nada deste mundo, e parte juntamente com um homem que conhece num hospital e que também tem motivos para fugir dos nazis uma vez que é um aviador inglês, cujo avião foi abatido pelo inimigo.
"Madre Mary pegou-lhe na mão com a ternura do costume. Conhecia os factos: a morte da mãe, a zanga com o pai, o curso que ia a meio, as amizades parisienses."
"Mas podia Carol criticá-los? Como se enfrenta um mar de lava que desce velozmente na nossa direcção?"
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