quarta-feira, 29 de abril de 2020

Teatro de Fantoches- M. W. Craven [Opinião]

Título: Teatro de Fantoches
Autor: M. W. Craven
Editor: TopSeller 
N.º de Páginas: 352

Sinopse: 
Haverá algo pior do que ser queimado vivo?

Um assassino em série anda à solta. Ele raptou, mutilou e queimou homens nos círculos de pedra pré-históricos do condado de Cúmbria. Não deixou pistas, e a polícia está desorientada. Quando o nome do inspetor Washington Poe é encontrado gravado nos restos carbonizados da terceira vítima, ele é chamado a participar na investigação.

Poe não se quer envolver, mas o cruel assassino tem um plano e, por alguma razão, o inspetor faz parte dele. Acaba, então, por formar equipa com a brilhante, mas socialmente desajustada, analista de dados Tilly Bradshaw, e juntos irão identificar pistas que só Poe consegue seguir.

À medida que o número de corpos carbonizados aumenta, Poe percebe que há muito mais em jogo do que poderia imaginar. E, num final chocante que destrói tudo aquilo em que acreditava sobre si mesmo, o inspetor descobre que há coisas ainda piores do que ser queimado vivo. 

A minha opinião: 
A Cúmbria é o terceiro maior condado de Inglaterra, mas é pouco povoado. Pelo que quando se descobre que anda um assassino em série à solta todos ficam em alerta máximo. 

As vítimas rondam os 60/70 anos e a polícia chega à conclusão que sendo pouco populosa, é pouco provável que as vítimas não se tenha conhecido em algum dias das suas vidas. 

O assassino mata as vítimas de uma forma brutal. Queima-as completamente daí a imprensa o ter apelidado de "Imolador". 

Quando o nome de Washington Poe aparece no corpo da terceira vítima a polícia não vê outra forma a não ser levantar-lhe a suspensão e colocá-lo na investigação. 

Gostei imenso do inspector protagonista da história, Washington Poe, que parece ter nome de jornal. Ao longo da investigação mostra-se uma pessoa extremamente inteligente, mas que vai mostrando as suas fragilidades ao longo da narrativa. Fragilidades que se prendem com a sua infância.

Poe vai ter uma companheira de investigação e também de transgressão, Tilly Bradshaw, uma jovem fora da caixa, que poderá não granjear grandes simpatias por parte da equipa, tal como Poe. 
Certo é que adorei esta dupla e penso que terão muito sucesso nos próximos livros da série. 

Imagem retirada da internet
Mais do que uma boa história, que me prendeu logo ao livro, M.C. Craven escreve muito bem e fez-me viajar para a cinzenta Cúmbria, com os seus lagos, espaços verdejantes e círculos de pedra.

Ansiosa por ver a continuação da série publicada por cá. 

Provérbio chinês: "Aquele que procura vingança deve cavar duas sepulturas: Uma para o seu inimigo e outro para si."





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