Com arte do brasileiro Nino Cais, esta obra escrita para os leitores mais jovens nasce da procura de uma explicação para as mais complexas coisas do mundo. Num permanente diálogo intergeracional, um menino procura respostas para os mistérios da vida dentro do abraço sapiente de um avô com ar de caçador de tesouros. Mistérios que só um detetive com atenção cirúrgica à felicidade e aos afetos consegue desvendar.
As mais belas coisas do mundo é uma obra essencial, profundamente comovente, sobre a memória dos avós, mestres a transmitirem o sonho e o silêncio, a escuta e as lições do que realmente importa.
Sobre o livro:
«Eu entendi que o meu avô era como todas as mais belas coisas do mundo juntas numa só. E entendi que fazer-lhe justiça era acreditar que, um dia, alguém poderia reconhecer a sua influência em mim e, talvez, considerar da minha pessoa algo semelhante.» A história de um menino que, dentro do abraço do avô, procura encontrar respostas para os mistérios da vida. O avô, que tem ar de caçador de tesouros, revela-lhe o maior de todos para curar a tristeza e a despedida: o encanto. Um conto profundamente comovente sobre a força dos afetos e da memória dos avós.
Sobre o autor:
Valter Hugo Mãe é um dos mais destacados autores portugueses da atualidade. A sua obra está traduzida em variadíssimas línguas, merecendo um prestigiado acolhimento em países como o Brasil, a Alemanha, a Espanha, a França ou a Croácia. Publicou sete romances: Homens imprudentemente poéticos; A desumanização; O filho de mil homens; a máquina de fazer espanhóis (Grande Prémio Portugal Telecom Melhor Livro do Ano e Prémio Portugal Telecom Melhor Romance do Ano); o apocalipse dos trabalhadores; o remorso de baltazar serapião (Prémio Literário José Saramago) e o nosso reino.Escreveu alguns livros para todas as idades, entre os quais:Contos de cães e maus lobos, O paraíso são os outros e As mais belas coisas do mundo. A sua poesia encontra-se reunida no volume publicação da mortalidade. Publica a crónica Autobiografia Imaginária no Jornal de Letras e coordena também a coleção de poesia elogio da sombra.
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