Autor: Mário Zambujal
Editor: Clube do Autor
N.º de Páginas: 152
Sinopse:
"Gostei de muitas mulheres mas de nenhuma o suficiente para ser a última."
Fiel ao registo a que já habituou os seus leitores, Mário Zambujal regressa às livrarias nacionais com mais um romance pleno de humor e peripécias, aventuras protagonizadas por um sedutor que só consegue estar acordado durante a noite. Além dos inconvenientes de tal desordem, a vida deste rapaz vê-se ainda mais complicada quando inesperadamente recebe uma herança especial.
Então, Boa Noite relata as aventuras de Afonso Júlio, quase sempre fora de horas, na tentativa de cumprir o último desejo do seu padrinho: encontrar uma mulher, de quem só sabe o nome, e casar-se com ela. Nada impossível, pensarão alguns, mas Afonso Júlio vive com uma mulher e, como se isso fosse pouco, está enamorado por outra mulher. O que lhe vale é o destino.
"Cumpre-me respeitar a sua vontade (...) Pena que não me tivesse fornecido um único contacto para chegar à fala com essa menina. (...) Penosa investigação me espera mas sossegue, padrinho Josué, hei-de enfiar uma aliança no dedinho da Renata Jacinta. Embora pensando noutra."
Sinopse:
"Gostei de muitas mulheres mas de nenhuma o suficiente para ser a última."
Fiel ao registo a que já habituou os seus leitores, Mário Zambujal regressa às livrarias nacionais com mais um romance pleno de humor e peripécias, aventuras protagonizadas por um sedutor que só consegue estar acordado durante a noite. Além dos inconvenientes de tal desordem, a vida deste rapaz vê-se ainda mais complicada quando inesperadamente recebe uma herança especial.
Então, Boa Noite relata as aventuras de Afonso Júlio, quase sempre fora de horas, na tentativa de cumprir o último desejo do seu padrinho: encontrar uma mulher, de quem só sabe o nome, e casar-se com ela. Nada impossível, pensarão alguns, mas Afonso Júlio vive com uma mulher e, como se isso fosse pouco, está enamorado por outra mulher. O que lhe vale é o destino.
"Cumpre-me respeitar a sua vontade (...) Pena que não me tivesse fornecido um único contacto para chegar à fala com essa menina. (...) Penosa investigação me espera mas sossegue, padrinho Josué, hei-de enfiar uma aliança no dedinho da Renata Jacinta. Embora pensando noutra."
A minha opinião:
Apesar de ter o mais conhecido livro do autor (Crónica dos Bons Malandros) por ler na minha estante, foi com Então, Boa Noite me estreei na escrita de Mário Zambujal.
Nesta novidade Clube do Autor Zambujal dá vida a Afonso Júlio, um rapaz que recebe uma herança que não estava à espera, deixando-o com uma vida desafogada. No entanto, há um senão. Três anos depois do padrinho ter morrido, Afonso Júlio recebe uma carta do morto que lhe impõe duas condições: cobrar uma dívida passada e casar com uma sua sobrinha.
Afonso Júlio fica apreensivo. Primeiro porque não conhece nenhuma dessas pessoas, depois porque Afonso tem um distúrbio que o faz dormir de dia e viver de noite, o que pode ser um grande problema para tentar encontrar as pessoas que o padrinho pede.
Mário Zambujal tem uma forma peculiar de escrita, pejada de humor refinado, que mostra a sociedade portuguesa de uma forma simples. No entanto, nem a sua forma de escrita, nem a sua história me cativou por aí além.
A brejeirice, a vida da noite de uma certa elite, o homem engatatão e machista, as mulheres de trato fácil, tudo isso foi um pouco excessivo.
À parte isso, Então, Boa Noite é um livro pequeno, que se lê numa tarde, e que proporciona um momento de leitura interessante.
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