Título: Carlota Joaquina e Leopoldina de Habsburgo
Género: História / História em Geral
N.º de páginas: 420
PVP: € 18,80
O livro Carlota Joaquina e Leopoldina de Habsburgo chegará às livrarias amanhã, dia 18 de janeiro, inserido na coleção de biografias das rainhas de Portugal, que a Temas e Debates tem vindo a lançar.
O historiador português António Ventura assina a biografia de Carlota Joaquina enquanto a historiadora brasileira Maria de Lourdes Viana Lyra é autora da de Leopoldina de Habsburgo.
Este livro, enriquecido com 32 páginas de reproduções fotográficas, dá-nos, precisamente, a conhecer estas duas mulheres: Carlota Joaquina, uma personalidade complexa que suscitou tomadas de posição apaixonadas e parciais, que justifica o interesse que tem despertado nos últimos anos, materializado em diversas obras literárias e cinematográficas; e Leopoldina de Habsburgo, conhecida como “A Paladina da Independência”, pelo apoio e conselhos que dava ao marido para o conquistar para a causa da independência do Brasil, foi a primeira imperatriz do Novo Mundo.
Em 1807, perante a invasão de Portugal pelas tropas napoleónicas, a corte transferiu-se para o Brasil. D. Carlota Joaquina, mulher do príncipe regente, o futuro D. João VI, tornar-se-ia rainha de Portugal já no Novo Mundo, destino que seria partilhado com a sua futura nora, D. Leopoldina de Habsburgo, mulher de D. Pedro IV, imperatriz do Brasil e rainha de Portugal.
Sinopse:
Em 1807, perante a invasão de Portugal pelas tropas napoleónicas, a corte transferiu-se para o Brasil. D. Carlota Joaquina, mulher do príncipe regente, o futuro D. João VI, tornar-se-ia rainha de Portugal já no Novo Mundo, destino que seria partilhado com a sua futura nora, D. Leopoldina de Habsburgo, mulher de D. Pedro IV, imperatriz do Brasil e rainha de Portugal.
Carlota Joaquina (1775-1830) é talvez a mais controversa rainha de Portugal. A imagem negativa que dela ficou construiu-se em torno do seu aspeto físico, longe da harmonia e da beleza desejáveis numa princesa, e das suas características morais, sendo acusada de ambição política desmedida, de dissimulação e de traição. Carlota Joaquina manobrou habilmente nos meandros políticos peninsulares e americanos, sempre descontente com a sua situação de consorte. Acompanhou a corte na deslocação para o Brasil, onde foi motivo de embaraços diplomáticos, e, de regresso a Lisboa em 1821, assumiu posições polémicas ao rejeitar a Constituição, convertendo-se num polo aglutinador das forças antiliberais.
Leopoldina de Habsburgo nasceu em Viena, em 1797. Aos 20 anos atravessou o oceano para viver no Brasil, então sede do Reino Unido luso-brasileiro, consciente da missão que lhe cabia ao casar com o príncipe herdeiro do trono português, D. Pedro, seguindo a estratégia traçada pelas casas de Bragança e de Habsburgo, com vista à consolidação do governo monárquico absolutista na América e o seu consequente revigoramento na Europa. Cultivadora das artes e do conhecimento científico, mulher erudita e apaixonada, agente expoente na criação do Império do Brasil, faleceu ainda jovem, aos 29 anos, deixando cinco filhos pequenos, entre eles: a rainha de Portugal, D. Maria II, e o segundo imperador do Brasil, D. Pedro II.
Sobre o autor:
António Ventura é doutor em História Contemporânea. Professor catedrático do Departamento de História da Faculdade de Letras de Lisboa e Académico de Número da Academia Portuguesa da História, é autor de uma vasta bibliografia sobre História Contemporânea. Colaborou em diversas publicações periódicas nacionais e estrangeiras, fez conferências e participou em congressos científicos em vários países. Publicou, entre outros livros, Uma História da Maçonaria em Portugal, Os Constituintes de 1911 e a Maçonaria e Grande Guerra por Quem a Viveu.
Sobre Maria de Lourdes Viana Lyra:
Maria de Lourdes Viana Lyra, mestre e doutora em História do Brasil, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, sócia titular do Instituto Geográfico Brasileiro, autora de A Utopia do Poderoso Império (1994); O Império em Construção (2000); A Transferência da Corte, o Reino Unido e a Ruptura de 1822 (2007).
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