Autor: Fernando Pessoa
Antologia Organizada por Manuel S. Fonseca
Nas livrarias a 20 de Novembro
N.º de Páginas: 120
PVP: 13,90 €
Sinopse
Esta antologia começa num meio-dia de fim de Primavera, com um risonho, ágil e imparável Menino Jesus em fuga. E acaba, dolorosa e nocturna, em morte, cabeça acolhida aos braços de Cristo, nesses braços cujo estranho amor é o fim do mundo.
Pela primeira vez, reúnem-se num só livro os textos que Fernando Pessoa e os seus heterónimos escreveram sobre a figura de Jesus Cristo. O resultado é uma visão pessoana surpreendente da figura de Jesus: por um lado, uma imagem de inocência e pura vitalidade a convocar uma devoção comovente, por outro lado, um livro doutrinariamente anticristão. É estranho que esta vertente, anticristã, em louvor de um Cristo Menino, libertador e pagão, nunca tenha sido aprofundada pelos especialistas de Pessoa.
São 36 textos, poesia e prosa, com momentos sublimes, que visitam e seguem Cristo. Se de alguma coisa gostava, Fernando Pessoa gostava de ser extravagante. A extravagância pressupõe uma determinada, mas indireccionada, vontade de vaguear. Fernando Pessoa gostava de vaguear por Jesus Cristo. Cultivou dele, vagueando-o, do presépio à cruz, uma visão extravagante, fora de todos os códigos.
Biografia de Fernando Pessoa
Fernando António Nogueira Pessoa nasceu a 13 de Junho de 1888 em Lisboa. Foi também em Lisboa que morreu, a 30 de Novembro de 1935.
PROFISSÃO: A designação mais própria será «tradutor», a mais exacta a de «correspondente estrangeiro em casas comerciais». O ser poeta e escritor não constitui profissão, mas vocação.
IDEOLOGIA POLÍTICA: Considera que o sistema monárquico seria o mais próprio para uma nação organicamente imperial como é Portugal. Considera, ao mesmo tempo, a Monarquia completamente inviável em Portugal. Por isso, a haver um plebiscito entre regimes, votaria, embora com pena, pela República. Conservador do estilo inglês, isto é, liberdade dentro do conservantismo, e absolutamente anti-reaccionário.
POSIÇÃO RELIGIOSA: Cristão gnóstico e portanto inteiramente oposto a todas as Igrejas organizadas, e sobretudo à Igreja de Roma. Fiel, por motivos que mais adiante estão implícitos, à Tradição Secreta do Cristianismo, que tem íntimas relações com a Tradição Secreta em Israel (a Santa Kabbalah) e com a essência oculta da Maçonaria.
POSIÇÃO INICIÁTICA: Iniciado, por comunicação directa de Mestre a Discípulo, nos três graus menores da (aparentemente extinta) Ordem Templária de Portugal.
POSIÇÃO PATRIÓTICA: Partidário de um nacionalismo místico, de onde seja abolida toda a infiltração católico-romana, criando-se, se possível for, um sebastianismo novo, que a substitua espiritualmente, se é que no catolicismo português houve alguma vez espiritualidade. Nacionalista que se guia por este lema: «Tudo pela Humanidade; nada contra a Nação».
POSIÇÃO SOCIAL: Anticomunista e anti-socialista. O mais deduz-se do que vai dito acima.
Sinopse
Esta antologia começa num meio-dia de fim de Primavera, com um risonho, ágil e imparável Menino Jesus em fuga. E acaba, dolorosa e nocturna, em morte, cabeça acolhida aos braços de Cristo, nesses braços cujo estranho amor é o fim do mundo.
Pela primeira vez, reúnem-se num só livro os textos que Fernando Pessoa e os seus heterónimos escreveram sobre a figura de Jesus Cristo. O resultado é uma visão pessoana surpreendente da figura de Jesus: por um lado, uma imagem de inocência e pura vitalidade a convocar uma devoção comovente, por outro lado, um livro doutrinariamente anticristão. É estranho que esta vertente, anticristã, em louvor de um Cristo Menino, libertador e pagão, nunca tenha sido aprofundada pelos especialistas de Pessoa.
São 36 textos, poesia e prosa, com momentos sublimes, que visitam e seguem Cristo. Se de alguma coisa gostava, Fernando Pessoa gostava de ser extravagante. A extravagância pressupõe uma determinada, mas indireccionada, vontade de vaguear. Fernando Pessoa gostava de vaguear por Jesus Cristo. Cultivou dele, vagueando-o, do presépio à cruz, uma visão extravagante, fora de todos os códigos.
Biografia de Fernando Pessoa
Fernando António Nogueira Pessoa nasceu a 13 de Junho de 1888 em Lisboa. Foi também em Lisboa que morreu, a 30 de Novembro de 1935.
PROFISSÃO: A designação mais própria será «tradutor», a mais exacta a de «correspondente estrangeiro em casas comerciais». O ser poeta e escritor não constitui profissão, mas vocação.
IDEOLOGIA POLÍTICA: Considera que o sistema monárquico seria o mais próprio para uma nação organicamente imperial como é Portugal. Considera, ao mesmo tempo, a Monarquia completamente inviável em Portugal. Por isso, a haver um plebiscito entre regimes, votaria, embora com pena, pela República. Conservador do estilo inglês, isto é, liberdade dentro do conservantismo, e absolutamente anti-reaccionário.
POSIÇÃO RELIGIOSA: Cristão gnóstico e portanto inteiramente oposto a todas as Igrejas organizadas, e sobretudo à Igreja de Roma. Fiel, por motivos que mais adiante estão implícitos, à Tradição Secreta do Cristianismo, que tem íntimas relações com a Tradição Secreta em Israel (a Santa Kabbalah) e com a essência oculta da Maçonaria.
POSIÇÃO INICIÁTICA: Iniciado, por comunicação directa de Mestre a Discípulo, nos três graus menores da (aparentemente extinta) Ordem Templária de Portugal.
POSIÇÃO PATRIÓTICA: Partidário de um nacionalismo místico, de onde seja abolida toda a infiltração católico-romana, criando-se, se possível for, um sebastianismo novo, que a substitua espiritualmente, se é que no catolicismo português houve alguma vez espiritualidade. Nacionalista que se guia por este lema: «Tudo pela Humanidade; nada contra a Nação».
POSIÇÃO SOCIAL: Anticomunista e anti-socialista. O mais deduz-se do que vai dito acima.
Sem comentários:
Enviar um comentário