OS DIFÍCEIS AMORES DE UM SEDUTOR FORA DE HORAS
Então, boa noite, o novo romance de Mário Zambujal, chega às livrarias dia 27 de novembro
Título: Então, boa noite
N.º de áginas: 152
N.º de áginas: 152
PVP: 14,50€
Fiel ao registo a que já habituou os seus leitores, Mário Zambujal regressa às livrarias nacionais com mais um romance pleno de humor e peripécias, aventuras protagonizadas por um sedutor que só consegue estar acordado durante a noite. Além dos inconvenientes de tal desordem, a vida deste rapaz vê-se ainda mais complicada quando recebe uma herança especial.
A custo acreditei quando fui notificado da herança, nunca tal tinha previsto. Comovi-me ao ponto de soltar lágrimas e eu tinha aguentado sem chorar no dia em que o padrinho expirou. (pág. 11)
Então, Boa Noite relata as aventuras, quase sempre fora de horas, de Afonso Júlio na tentativa de cumprir o último desejo do seu padrinho: encontrar uma mulher, de quem ele só sabe o nome, e casar-se com ela. Nada impossível, pensarão alguns, mas Afonso Júlio vive com uma mulher e, como se isso fosse pouco, está enamorado por outra.
Eu agora vou na terceira desde que me instalei na vivenda. Chama-se Nizete e não tardará a dizer adeus. Se disser. Da Lucilinha Vasques Picado ainda ouvi um bai-bai ao fim de cinco meses de coabitação. Da espevitada Graciete Bilro nem isso, bateu com a porta sem completar um trimestre. A nenhuma delas disse fica, como não o direi à Nizete. E, no entanto, senti e vou sentir tristeza por ver passada uma fracção da vida. O problema, se posso chamar problema, é elas não suportarem a minha raridade fisiológica, caio de sono enquanto é dia e não prego olho mal escurece. (pág.14)
Enquanto procura a mulher referida no testamento, Afonso Júlio desfia as angústias que o consomem, a começar pela má-sorte de ter nascido com um problema nos neurónios. Não é fácil viver a cair de sono durante o dia e só espevitar após o sol posto. No trabalho e na vida amorosa, Afonso Júlio não consegue sair do lusco-fusco. E como se tudo isto fosse pouco, a inesperada missão de encontrar a desconhecida sobrinha do seu padrinho.
Cumpre-me respeitar a sua vontade. (…) Resta-me cumprir. Pena que não me tivesse fornecido um único contacto para chegar à fala com essa menina: morada, número de telefone, endereço informático, família, fotos, amizades, número de contribuinte, nada. Penosa investigação me espera mas sossegue, padrinho Josué, hei-de enfiar uma aliança no dedinho da Renata Jacinta. (pág. 16)
Vamos lá começar a leitura, é melhor não perder tempo, não tarda é de dia.
Fiel ao registo a que já habituou os seus leitores, Mário Zambujal regressa às livrarias nacionais com mais um romance pleno de humor e peripécias, aventuras protagonizadas por um sedutor que só consegue estar acordado durante a noite. Além dos inconvenientes de tal desordem, a vida deste rapaz vê-se ainda mais complicada quando recebe uma herança especial.
A custo acreditei quando fui notificado da herança, nunca tal tinha previsto. Comovi-me ao ponto de soltar lágrimas e eu tinha aguentado sem chorar no dia em que o padrinho expirou. (pág. 11)
Então, Boa Noite relata as aventuras, quase sempre fora de horas, de Afonso Júlio na tentativa de cumprir o último desejo do seu padrinho: encontrar uma mulher, de quem ele só sabe o nome, e casar-se com ela. Nada impossível, pensarão alguns, mas Afonso Júlio vive com uma mulher e, como se isso fosse pouco, está enamorado por outra.
Eu agora vou na terceira desde que me instalei na vivenda. Chama-se Nizete e não tardará a dizer adeus. Se disser. Da Lucilinha Vasques Picado ainda ouvi um bai-bai ao fim de cinco meses de coabitação. Da espevitada Graciete Bilro nem isso, bateu com a porta sem completar um trimestre. A nenhuma delas disse fica, como não o direi à Nizete. E, no entanto, senti e vou sentir tristeza por ver passada uma fracção da vida. O problema, se posso chamar problema, é elas não suportarem a minha raridade fisiológica, caio de sono enquanto é dia e não prego olho mal escurece. (pág.14)
Enquanto procura a mulher referida no testamento, Afonso Júlio desfia as angústias que o consomem, a começar pela má-sorte de ter nascido com um problema nos neurónios. Não é fácil viver a cair de sono durante o dia e só espevitar após o sol posto. No trabalho e na vida amorosa, Afonso Júlio não consegue sair do lusco-fusco. E como se tudo isto fosse pouco, a inesperada missão de encontrar a desconhecida sobrinha do seu padrinho.
Cumpre-me respeitar a sua vontade. (…) Resta-me cumprir. Pena que não me tivesse fornecido um único contacto para chegar à fala com essa menina: morada, número de telefone, endereço informático, família, fotos, amizades, número de contribuinte, nada. Penosa investigação me espera mas sossegue, padrinho Josué, hei-de enfiar uma aliança no dedinho da Renata Jacinta. (pág. 16)
Vamos lá começar a leitura, é melhor não perder tempo, não tarda é de dia.
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