sexta-feira, 27 de julho de 2018

A rapariga que lia no metro - Christine Féret-Fleury [Opinião]

Título: A rapariga que lia no metro
Autor: Christine Féret-Fleury
Editor: Porto Editora
N.º de Páginas: 168

Sinopse:
De segunda a sexta-feira, sempre à mesma hora matutina, Juliette apanha o metro em Paris. Nesse caminho diário e rotineiro para um emprego cada vez mais rotineiro, a viagem na linha seis é a única oportunidade de que Juliette dispõe para sonhar.

Aos poucos, essa necessidade espelha-se na observação dos demais passageiros, pelo menos, daqueles que leem: a velha senhora que coleciona edições raras, o ornitólogo amador, a rapariga apaixonada que chora sempre na página 247. Com curiosidade e ternura, Juliette observa-os como se, pelas suas leituras, lhes adivinhasse as paixões, e a diversidade das suas existências pudesse dar cor à sua vida, tão monótona e previsível.

Até ao dia em que, seguindo um impulso invulgar, decide descer duas estações antes da paragem habitual - e esse gesto, aparentemente inocente e aleatório, acabará por se tornar o primeiro passo de uma experiência completamente alucinante e tão perturbadora quanto a de Alice no País das Maravilhas.

A minha opinião: 
Assim que li a sinopse deste livro pensei para comigo que queria devorá-lo. Penso que qualquer amante de livros gosta de livros que falem de livros, desculpem a redundância.

E, de facto, esta história prometia ser boa. Temos uma protagonista, Juliette, cuja vida é rotineira.

Todos os dias, à mesma hora, apanha o metro para ir para o emprego e, é nessa viagem que observa o que os passageiros estão a ler. Essa é uma curiosidade que eu também tenho. Sempre que vejo alguém a ler, não descanso enquanto não descubro qual o livro que está a fazer a outra pessoa viajar.

Certo é que este livro tem partes lindas, com frases que nos levam a querer guardá-las, mas infelizmente não passou disso. Achei que as personagens não foram desenvolvidas o suficiente de forma a que ficasse presa à história. No meu caso, não me encheu as medidas.

No entanto, para quem gosta de ler um livro com referências a outros tantos, recomendo.




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