quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Novidades Planeta para março

Título: A Minha Verdadeira História 
Autor: Juan José Millás
N.º de Páginas: 104
PVP: 14,41€
Nas livrarias a partir de 6 de Março

Com o seu peculiar estilo e humor muito pessoais, Juan José Millás apresenta neste romance um retrato dos anos da adolescência, uma altura de mudanças até à idade adulta.
Entre a ousadia e a fragilidade, o narrador conta tudo aquilo que não se atreveu a confessar até agora.

«Millás, espirituoso, selvagem, familiar e inquietante. Sempre inconfundível.» J. A. Masoliver Ródenas, Cultura/s, La Vanguardia

Os romances de Millás são crus, mas estão sempre carregados de verdade, por vezes uma verdade incómoda.
O autor conhece bem os nossos medos, gostos e segredos inconfessáveis e também sabe que a melhor forma de os superar é escrever sobre eles.
Uma história muito intensa, num livro pequeno, onde em poucas páginas se conta muito.
«O meu último romance está baseado na ambivalência, num complexo sentimento de culpa: um adolescente provoca de uma forma estúpida um acidente de viação com gravíssimas consequências e isso desencadeia uma culpa que irá modelar toda a sua vida.» Juan José Millás

O narrador de A Minha Verdadeira História é um adolescente de doze anos como outro qualquer, com os seus medos, inseguranças e desejos de novas experiências.
Um dia ao regressar à escola, atira um berlinde de uma ponte e origina um acidente de viação que acaba com a vida de uma família. Só se salva Irene, uma rapariga da sua idade, que fica paralisada.
A partir desse momento, a culpa apodera-se da sua mente e o protagonista encontra neste acto criminoso (transformado no seu grande segredo) e na sua obsessão e no seu amor por Irene a única saída de um ambiente familiar que se desmorona com o divórcio dos pais.

Sobre o autor
Juan José Millás, nasceu em Valência, em 11946. É autor de inúmeras obras, vencedor de vários prémios onde se destacam (Prémio Planeta 2007 e Prémio Nacional de Narrativa 2008), pela sua obra O Mundo que o consagraram como um dos grandes escritores da actualidade
Também se dedica ao jornalismo onde é cronista regular do diário El País, a sua prosa jornalística, várias vezes premiada, gerou tantos leitores fiéis, tal como nas suas obras literárias.
Numa escrita psicanalítica e profunda, mas igualmente vívida na criação de ambientes, o autor criou uma obra ímpar traduzida em 23 línguas.

Título: Todos os Dias São Meus
Autor: Ana Saragoça
N.º de Páginas: 112
PVP: 14,41€
A partir de 6 de Março

A actriz que encantou os portugueses com o seu humor na pele da personagem Laurinda, na novela Ouro Verde, surpreende com um thriller absolutamente único e de ir às lágrimas de tanto rir, que é também uma deliciosa sátira da vida portuguesa.
Um thriller português que nos faz rir? Não é piada, é a sério. E ainda tem personagens inesquecíveis, diálogos certeiros e um crime no elevador.
Um livro cheio de inteligência e humor que explora os tiques e as vicissitudes de personagens que todos reconhecemos do prédio, do local de trabalho ou até mesmo das nossas amizades.
É raro a literatura portuguesa apresentar uma mistura tão fina de sensibilidade e ironia. Mais ainda quando garante uma grande dose de humor.

É suposto as porteiras verem, ouvirem e saberem tudo. Mas a deste romance, pelos vistos, foge à regra.
Quando uma jovem solitária é assassinada no elevador do prédio onde vive, a porteira, que tem um cão bulímico, suspeita imediatamente dos «cranianos» que afinal são moldavos.
A polícia vai provar que estava enganada. E interrogar todos os moradores: o engenheiro divorciado que enche a casa de mulheres, a namorada artista que inventa coreografias sexuais à Nove Semanas e Meia, os dois gémeos que passam as noites a brincar com o elevador ou o solitário jovem do Norte que veio à cidade vender óculos.

«Ana Saragoça capta, com inusitada perícia as diversas vozes, com os seus modismos e as suas múltiplas – e contraditórias – motivações e intencionalidades. Um ramerrão burguês e trivial é-nos dado através de alusões faladas que enquadram e situam as acções, com uma arguta atenção
ao pormenor. 
Convém lembrar que este é um primeiro romance, porque na depuração da prosa, na configuração subtil dos caracteres, na agilidade do estilo e na destreza com que a autora maneja as chamadas categorias da narrativa, há razões para supor que se trata de uma escritora experimentada, com vastas, atormentadas e vitoriosas contendas com a língua portuguesa e aquela aptidão de associar as realidades aparentemente mais distantes que caracterizam o romancista veterano.» Mário de Carvalho

Sobre a autora
Nasceu em Viana do Alentejo em 1966 e frequentou a Faculdade de Letras de Lisboa. Formou-se como actriz na Escola Superior de Teatro e Cinema.
Estreou-se no romance em 2012 com um dos mais interessantes títulos do ano literário: Todos os Dias São Meus, agora relançado pela Planeta e que já foi considerado uma pérola esquecida da literatura nacional, pelo cunho de romance negro e retrato social.
Dramaturga, estreou as peças A Mãe da Noiva, Não Sou Eu, És Tu, no Teatro Rápido em 2012, e Sem Rede, pela Companhia de Teatro Chão de Oliva em 2013, tendo ainda lançado no mesmo ano, com a Planeta, o livro Quando Fores Mãe Vais Ver, uma pérola do folclore materno, onde desfia frases conhecidas de todos e revela uma escrita repleta de humor.
Estreia em 2018 o monólogo A Mãe da Noiva ou o Pranto de Maria Parva, interpretado por si.
Colabora ocasionalmente com a revista Egoísta.

Título: Não sou um Monstro
Autor: Carme Chaparro
N.º de Páginas: 328
PVP: 18,85€
Nas livrarias a partir de 6 de Março

ROMANCE VENCEDOR DO PRÉMIO PRIMAVERA 2017. «Um romance endiabradamente inteligente, com um fim inesperado.» Carmen Posadas autora best-seller em Espanha

Com mais de 80 mil exemplares vendidos em Espanha, este livro é narrado de dois pontos de vista diferentes, de um modo totalmente original.
Desta forma, o leitor vai conhecendo as protagonistas com os seus defeitos e qualidades. Os capítulos são curtos, o que contribui para um ritmo crescente.
Uma detective e uma jornalista são as personagens principais deste thriller que tem como tema central um rapto de uma criança.
As desgraças alheias, o mórbido, o mundo do jornalismo e da literatura e a trama policial estão muito bem caracterizados, assim como a maternidade, com os medos, a perda e as responsabilidades, enriquecem a história e conferem-lhe profundidade.
Quer a estrutura da história como as surpreendentes e inesperadas reviravoltas na investigação estão justificadas de forma totalmente credível.
Carme Chaparro revela que começou a escrever o romance pelo fim, o qual foi inspirado - tal como o início da história – por algumas das notícias que apresenta nos blocos informativos da televisão espanhola.

A AUTORA VEM A LISBOA DIA 23 DE MARÇO

Em apenas trinta segundos a sua vida pode transformar-se num pesadelo!
Se há alguma coisa pior do que um pesadelo é que esse pesadelo se repita. E entre os nossos piores pesadelos, poucos causam mais angústia do que uma criança que desaparece sem deixar rasto.
É o que ocorre no início deste romance: num centro comercial, no meio do bulício de uma tarde de compras, um predador mantém-se à espreita, à coca, escolhendo a presa que está prestes a arrebatar.
Essas poucas linhas, esses minutos de espera constituirão os derradeiros instantes de paz para os protagonistas de uma história a que os qualificativos comuns, «arrepiante», «impossível de largar», «surpreendente», ficam aquém, muito aquém, da realidade.
Isto porque o que faz Carme Chaparro em Não Sou Um Monstro, o seu primeiro romance, é levar ao limite as personagens e os leitores.
E nem eles nem nós sairemos incólumes desta experiência!

Sobre a autora
Carme Chaparro (Barcelona, 1973) é jornalista, com uma vasta e consolidada carreira como apresentadora e editora em serviços informativos de televisão.
Há vinte anos que está à frente das principais edições informativas do grupo Mediaset, nos Serviços Informativos Telecinco e Noticias Cuatro, onde cobriu os acontecimentos nacionais e internacionais mais destacados das últimas duas décadas.
A sua paixão pela leitura traduziu-se em paixão por escrever. Carme tem acumulado o trabalho em televisão com colaborações na qualidade de colunista para as revistas Yo Dona – onde possui um espaço semanal –, GQ e Mujer Hoy.
Também escreve no seu blogue no Yahoo.
Não Sou Um Monstro é o primeiro romance.



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