O que aconteceu a estas pessoas? Porque foram impedidos de entrar quando as negociações nesse sentido estavam praticamente concluídas?
As autoras analisaram documentos inéditos, entrevistaram sobreviventes e familiares e explicam-nos as razões deste acontecimento que deita por terra a ideia de Portugal, na figura do seu chefe de Governo, António de Oliveira Salazar, acolhia todos os refugiados da Segunda Guerra Mundial.
À venda a 23 de Setembro
Sobre as autoras:
Irene Flunser Pimentel é licenciada em História pela Faculdade de Letras da Unive rsidade Clássica de Lisboa, mestre em História Contemporânea (século XX) e doutorada em História Institucional e Política Contemporânea, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Elaborou diversos estudos sobre o Estado Novo, o período da II Guerra Mundial, a situação das mulheres e a polícia política durante a ditadura de Salazar e Caetano. É investigadora do Instituto de História Contemporânea (FCSH da UNL), tendo coordenado, até Junho de 2012, o projecto, financiado pela FCT, «Justiça Política na Transição para a democracia em Portugal (1974-2008)». Em 2007, recebeu o Prémio Pessoa, atribuído pelo Expresso e pela Unysis. Neste momento está a realizar um projecto de Pós-Doutoramento, aprovado pela FCT, intitulado «O processo de justiça política relativamente à PIDE/DGS, na transição para a democracia em Portugal». É autora e co-autora de diversos livros, entre os quais se contam:
- Judeus em Portugal durante a Segunda Guerra Mundial. Em Fuga de Hitler e do Holocausto (Esfera dos Livros, 2006)
- Mocidade Portuguesa Feminina (Esfera dos Livros, 2007)
- Vítimas de Salazar. Estado Novo e Violência Política (Esfera dos Livros, 2007), em co-autoria com João Madeira e Luís Farinha;
- Biografia de um Inspector da PIDE (Esfera dos Livros, 2008)
- Cardeal Cerejeira. O Príncipe da Igreja, (Esfera dos Livros, 2010).
- Espiões em Portugal durante a Segunda Guerra Mundial (Esfera dos Livros, 2013)
- Judeus em Portugal durante a Segunda Guerra Mundial. Em Fuga de Hitler e do Holocausto (Esfera dos Livros, 2006)
- Mocidade Portuguesa Feminina (Esfera dos Livros, 2007)
- Vítimas de Salazar. Estado Novo e Violência Política (Esfera dos Livros, 2007), em co-autoria com João Madeira e Luís Farinha;
- Biografia de um Inspector da PIDE (Esfera dos Livros, 2008)
- Cardeal Cerejeira. O Príncipe da Igreja, (Esfera dos Livros, 2010).
- Espiões em Portugal durante a Segunda Guerra Mundial (Esfera dos Livros, 2013)
Margarida de Magalhães Ramalho nasceu em Lisboa em 1954. Licenciada em História, variante História da Arte pela Universidade de Lisboa, é investigadora do Instituto de História Contemporânea. Começou a sua actividade de investigadora, em 1986 com a Fortaleza de Nossa Senhora da Luz, em Cascais Responsável pelas escavações arqueológicas aí realizadas, entre 1987 e 2005, com alguns estudos publicados nesta matéria foi também a autora da adaptação museológica desta estrutura militar em 2014. Desde 2000 que a sua área de investigação se centrou nas questões relativas aos refugiados em Portugal durante a Segunda Guerra Mundial, desenvolvendo desde essa altura diversos projectos de investigação relacionados com esta temática. Foi comissária científica do futuro museu Vilar Formoso, Fronteira da Paz, Memorial aos Refugiados e ao Cônsul Aristides de Sousa Mendes, a inaugurar em 2017; da exposição Portugal, the Last Hope, Center for Jewish History, Nova Iorque, 2016; da exposição A Última Fronteira – Lisboa em Tempo de Guerra, Torreão Poente do Terreiro do Paço, 2013, e do Museu Virtual Aristides de Sousa Mendes, 2008. Publicou, entre muitos outros títulos, Vilar Formoso – Fronteira da Paz, Câmara Municipal de Almeida (2014) e Lisboa, uma cidade em tempo de Guerra, Imprensa Nacional-Casa da Moeda (2012).
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