quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Doce Tortura - Rebacca James [Opinião]

Título: Doce Tortura
Autor:
Rebecca James
Páginas: 384
Editor: Suma de Letras
PVP: 16,70€

Sinopse:
Quando Tim Ellison encontra um quarto barato para alugar num dos melhores locais de Sydney, parece um golpe de sorte: estará perto do restaurante onde trabalha e ainda mais perto do seu lugar preferido para praticar surf. Mas há uma condição para que possa arrendar o quarto: Tim terá de fazer todos os recados à misteriosa dona do quarto, uma mulher muito reservada e pouco amistosa, que nunca abandona a casa. Tim esforça-se cada vez mais por conhecer melhor a figura inquietante de Anna. A princípio muito reservada, ela começa a revelar-se aos poucos: a sua história, a sua tristeza, os seus medos paralisantes. É então que começam a acontecer coisas estranhas na casa: golpes a meio da noite, figuras inexplicáveis nas sombras, mensagens sinistras nas paredes. Tim assusta-se porque, ao mesmo tempo que o seu desconforto em relação àquela casa vai aumentando, crescem também os seus sentimentos pela bela e misteriosa dona da casa. Que tipo de pessoa será Anna London: alguém que merece compaixão, alguém para amar ou alguém para temer?
A minha opinião:
Agorafobia (do grego ágora) é o medo de estar em espaços abertos ou no meio de uma multidão.

Confrontado pela ex-namorada que é chegada a hora de sair definitivamente da sua casa, Tim vê um quarto barato, situado num dos melhores locais de Sidney e nem hesita em responder à oferta. Além de estar situado perto do local onde ele costuma praticar surf, é também perto do seu local de trabalho e a casa é uma das melhores da região. Mas isso também desperta sentimentos contraditórios em Tim. 

Porque será que a dona daquela maravilhosa casa colocou um quarto tão barato para alugar? O mistério adensa-se quando Tim descobre que Anna, lhe diz que sofre de uma estranha doença que não lhe permite ter contato com o exterior. Além da companhia que Tim lhe vai trazer, também vai fazer com que lhe traga comida e outros bens. 

Apesar de achar Anna um pouco estranha, Tim vai compreendendo-a aos poucos e a convivência entre os dois vai aproximando cada vez mais o casal. O facto de Tim descobrir que Anna perdeu os pais num acidente de viação mudando-a completamente leva a que compreenda melhor a sua companheira de casa. No entanto, sente que poderá haver algo mais que Anna não lhe quer contar...

De leitura fácil e sempre com bastante suspense criado ao longo da narrativa, o que torna o livro bastante fluído, Doce Tortura acaba por revelar sempre surpresas ao virar da página. É certo que queremos desvendar a vida sombria de Anna, e o que é guarda tão misteriosamente no sótão, mas há medida que o livro avança, outros mistérios se avizinham e outras personagens ocultam segredos que só começam a ser revelados mais para o fim do livro. Confesso que apenas alguns não consegui descortinar.  

Gostei muito.





Novidade Clube do Autor: O outro lado da ilha, romance de estreia de Paulo Ramalho

Título: O outro lado da ilha
Autor: Romance estreia de Paulo Ramalho
N.º de Páginas: 312
PVP: 15,00 €

Baseado em factos verídicos

Uma viagem aos mistérios de África e aos vestígios da presença colonial portuguesa

Estava-se em 1969 e a Guerra Colonial era um caminho cada vez mais estreito. Encurralado, o Império Português lutava pela sobrevivência.

Destacado para uma missão em São Tomé, o alferes J. morre misteriosamente na baía de São Miguel.

Quarenta anos depois, o seu filho Bernardo desembarca em São Tomé para reconstruir os acontecimentos trágicos de 1970. Para chegar à verdade dos factos, terá de percorrer o lado escondido da ilha, com os seus segredos e mistérios.

Sobre o autor:
Paulo Ramalho nasceu em 1960 e vive nos Açores. Antropólogo de formação, tem se dedicado à produção literária científica e poética. O Outro Lado da Ilha marca a sua estreia no romance.


O livro será apresentado no Centro Nacional de Cultura, R. António Maria Cardoso 68, em Lisboa, dia 16 de outubro, sexta-feira, pelas 18h30.




Novidade Esfera dos Livros Xeque ao Rei de Ana Romero

A familia real espanhola sempre interessou a Portugal. O rei Juan Carlos I é uma figura tão emblemática para o país, que leva a Câmara Municipal de Cascais a quer dar-lhe um palacete para ser a sua casa de férias em Portugal.

A jornalista Ana Romero acompanhou de perto o rei Juan Carlos entre 2010 e 2014 e entrevistou mais de uma centena de pessoas, algumas das quais até então nunca tinham aceitado falar com nenhum jornalista, para fazer um retrato completo de um rei septuagenário com um passado brilhante e querido do seu povo, mas enredado num presente trágico, que fez com que os Espanhóis se questionassem sobre a governação do seu rei.

Xeque ao Rei é um livro fundamental para ficar a conhecer os últimos quatro anos do reinado de Juan Carlos I de Espanha e como as muitas circunstâncias contribuíram para a sua repentina abdicação do trono, como a relação com Corinna zu Sayn-Wittgentsein, a sua última amante estável, a corrupção dentro da família real, o afastamento da rainha Sofia, do seu filho Felipe, cujo casamento nunca aceitou e a caída em desgraça quando estava no Botsuana, na companhia da sua amante, a caçar elefantes, tendo deixado para trás um país à beira do resgate económico, depois de ter pedido «sacrifícios ao povo» e proclamado que o desemprego juvenil lhe tirava «o sono».

Ana Romero vai estar em Lisboa nos dias 2 e 3 de novembro falar sobre os episódios que ditaram a queda do Rei.
Sinopse:
Entre 2010 e 2014, o rei de Espanha, Juan Carlos I, viu abater-se sobre si uma violenta tempestade que alterou a forma como os Espanhóis olhavam para o seu rei. Xeque ao Rei é o relato dos últimos quatro anos do seu reinado e de todas as circunstâncias que contribuíram para a sua repentina abdicação do trono. A relação com Corinna zu Sayn-Wittgentsein, a sua última amante estável, com quem mantinha um relacionamento em que o amor e os negócios caminhavam lado a lado;

A sua saúde débil – nove operações e duas luxações, uma depressão recorrente e a passagem inexorável do tempo sobre um homem castigado pelos excessos; A corrupção dentro da família real – o caso Urdangarin, que fez com que os Espanhóis se questionassem se o próprio rei não teria incorrido numa ilícita atividade económica; O afastamento da sua mulher, a rainha Sofía, do seu filho Felipe, cujo casamento nunca aceitou, e da infanta Cristina, pelas suspeitas de corrupção. A caída em desgraça quando em abril de 2012, se soube que estava no Botsuana, na companhia da sua amante, a caçar elefantes, tendo deixado para trás um país à beira do resgate económico, depois de ter pedido «sacrifícios ao povo» e proclamado que o desemprego juvenil lhe tirava «o sono». A jornalista Ana Romero acompanhou de perto Juan Carlos neste período e entrevistou mais de uma centena de pessoas - algumas das quais até então não tinham aceitado falar com nenhum jornalista –para completar o retrato de um rei septuagenário com um passado brilhante enredado num presente trágico.

Sobre a autora:
Ana Romero (Cádiz, 1966) é jornalista e escritora. Atualmente é adjunta da direção do jornal El Español. Passou pelas redações do Diario de Cádiz, Agencia EFE, Bronx Beat e El Mundo, do qual foi uma das fundadoras. Foi correspondente em Nova Iorque e em Londres, e viveu em Abu Dabi em missão diplomática.

É autora dos livros Retratos del siglo XXI e Carmen, Suárez y el Rey. El triángulo de la Transición. Recebeu o XXIV Premio Agustín Merello de la Comunicación pelo seu trabalho transparente ao nível da informação sobre a monarquia.



quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Novidade Guerra & Paz: Todas as famílias têm um segredo

Título: O Meu Avô Luís
Autor: Sofia Pinto Coelho
N.º de Páginas: 248 páginas + 32 a cores
PVP: 16,50€
Género: Não ficção
Nas livrarias a 21 de outubro

Luís Pinto Coelho era um homem perfeito. Bonito, casado, pai de seis filhos, católico, fiel a Salazar. Em 1961, o presidente do conselho, o professor Salazar, manda-o para Madrid como Embaixador de Portugal. Irrompe, então, no seu caminho, Kit, uma top model norte-americana fulgurante, livre de preconceitos.

Não foi um encontro, foi um terramoto que não deixou pedra sobre pedra.

É pela mão de Sofia Pinto Coelho que nos chega a história de Luís Pinto Coelho, professor catedrático de Direito, figura respeitadíssima do Estado Novo, avô da jornalista da SIC. Todas as famílias têm segredos e nem sempre estão escondidos. Sobrevivem muitas vezes à vista de todos.

O meu avô Luís chega dia 21 às livrarias e é uma dessas histórias, descortinada em filmes antigos e cartas numa arrecadação. Resgatada por Sofia Pinto Coelho: «Quando comecei a ver os filmes, estava longe de imaginar que aquelas imagens me iriam despertar a curiosidade pela sua história e, muito menos, que iria ter vontade de a contar.»

O pano de fundo deste livro é a vida das grandes famílias no Portugal do final dos anos 50 e da década de 60.Desse fundo histórico, emerge um homem que por amor, renunciou a tudo: à pátria, a Salazar, à família.

Mas o país tinha mão pesada para quem se atrevia a violar as regras sociais e «o avô Luís» pagará o preço da ousadia. «Ainda não me tinha apercebido de que ninguém conhecia a verdadeira dimensão do abalo que o romance provocara no seu espírito».

A sessão de lançamento decorre no dia 22 de Outubro, às 18h30, no Goethe Institut, em Lisboa. Com apresentação de Francisco Sarsfield Cabral.



Novidade Clube do Autor: Portugal e as guerrilhas de África de Al J. Venter

Título: Portugal e as guerrilhas de África
Nomeado para o Arthur Goodzeit Book Award de 2013
Autor: Al J. Venter

Tradução: Isabel Jardim
N.º de Páginas: 544+48 
PVP: 23,00 €

Como correspondente de guerra, Al Venter cobriu as três frentes de batalha de Portugal em África durante mais de uma década, passando extensos períodos nos territórios e acompanhando as operações do Exército, Marinha e Força Aérea Portugueses. Portugal e as guerrilhas de África – As guerras portuguesas em Angola, Moçambique e Guiné Portuguesa 1961-1974 é um testemunho surpreendente do único jornalista estrangeiro presente nas três frentes coloniais.

UMA OBRA FUNDAMENTAL PARA CONHECER MELHOR OS ANOS DA GUERRA COLONIAL E A HISTÓRIA MODERNA DO CONTINENTE AFRICANO.

Portugal e as guerrilhas de África não é uma história oficial mas sim uma perspetiva jornalística dos episódios militares vistos por alguém que fez carreira fazendo reportagens em zonas em conflito. Trata-se de uma obra fundamental para o conhecimento da história africana moderna e inclui vários mapas e imagens inéditas, a maioria do autor ou da sua coleção pessoal. 

“Esta obra é um relato incómodo que aprofunda o conhecimento da história de África feito por alguém que testemunhou os factos” All about history

Sobre o autor:
Al J. Venter é jornalista de guerra oriundo da África do Sul e um veterano na cobertura de conflitos na África e Oriente Médio. Escreveu vários livros sobre a história militar recente.



terça-feira, 13 de outubro de 2015

Novo livro de Jodi Picoult - A Contadora de Histórias

Título: A Contadora de Histórias
Autor: Jodi Picoult
Género: Romance
Tradução: Maria da Graça Pinhão e José Vala Roberto
N.º de páginas: 520
Data de lançamento: 16 de outubro
PVP: 17,70€

Uma das mais bem-sucedidas escritoras da atualidade conta a história de uma amizade improvável cujo futuro sofrerá implicações vindas do passado.
Sage Singer é padeira de profissão. Trabalha de noite, a preparar o pão e os bolos para o dia seguinte, tentando fugir a uma realidade de solidão, a más memórias e à sombra da morte da mãe. Quando Josef Weber, um velhote que faz parte do grupo de apoio de Sage, começa a passar pela padaria, os dois forjam uma amizade improvável. Apesar das diferenças, veem um no outro as cicatrizes que mais ninguém consegue ver. Tudo muda no dia em que Josef confessa um segredo vergonhoso há muito escondido e pede a Sage um favor extraordinário. Se ela disser que sim, irá enfrentar não só as repercussões morais do seu ato, mas também potenciais repercussões legais. Agora que a integridade do amigo mais chegado que alguma vez teve está manchada, Sage começa a questionar os seus pressupostos e as expectativas em torno da sua vida e da sua família.
Um romance profundamente honesto, em que Jodi Picoult explora graciosamente até onde podemos ir para impedir que o passado dite o nosso futuro.

Sobre a autora:
Nasceu e cresceu em Long Island. Estudou Inglês e Escrita Criativa na Universidade de Princeton e publicou dois contos na revista Seventeen enquanto ainda era estudante. O seu espírito realista e a necessidade de pagar a renda levaram Jodi Picoult a ter uma série de empregos diferentes depois de se formar: trabalhou numa corretora e numa editora, foi copywriter numa agência de publicidade e professora de inglês. É umas das autoras mais populares da atualidade. Em 2003, foi galardoada com o New England Bookseller Award for Fiction.
http://www.jodipicoult.com/



Apresentação por Teresa Caeiro do romance histórico "Constança. A princesa traída por Pedro e Inês" de Isabel Machado. 19 de Out. Fnac Colombo



“Viagem Literária” leva José Luís Peixoto e Pilar del Río até Évora

A iniciativa da Porto Editora vai passar por Évora no próximo dia 18 de outubro, com encontro marcado às 17:00, no Palácio de D. Manuel. A entrada é gratuita.
Depois do sucesso da sessão de Portalegre, a primeira de três no Alentejo, a “Viagem Literária” chega a Évora com José Luís Peixoto, escritor natural do distrito vizinho de Portalegre e vencedor do Prémio José Saramago, e Pilar del Río, companheira e tradutora do Nobel português, para uma conversa moderada por João Paulo Sacadura.
O evento está agendado para 18 de outubro, às 17:00, no Palácio de D. Manuel, com entrada gratuita e limitada à capacidade da sala – as portas estarão abertas a partir das 16:30.
Na estrada desde abril, a Viagem Literária passou já por seis distritos, sempre à boleia de grandes escritores e com grande afluência de público. A passagem em Évora é a segunda paragem no Alentejo. Com o primeiro convidado não-escritor e com o escritor convidado com nova obra prestes a sair (Em teu ventre), a conversa conduzida pelo jornalista João Paulo Sacadura irá passar certamente pelas afinidades entre Pilar del Río e José Luís Peixoto – desde logo, José Saramago – por temas da atualidade, e obviamente, pelos livros e pela literatura.
Pelo meio, há ainda espaço para as questões da plateia e, no final, para as já habituais sessões de autógrafos e contacto mais direto com os escritores.
José Luís Peixoto nasceu em Galveias, em 1974. É um dos autores de maior destaque da literatura portuguesa contemporânea. A sua obra ficcional e poética figura em dezenas de antologias, traduzidas num vasto número de idiomas, e é estudada em diversas universidades nacionais e estrangeiras.
Em 2001, acompanhando um imenso reconhecimento da crítica e do público, foi atribuído o Prémio Literário José Saramago ao romance Nenhum Olhar. Em 2007, Cemitério de Pianos recebeu o Prémio Cálamo Otra Mirada, destinado ao melhor romance estrangeiro publicado em Espanha. Com Livro, venceu o prémio Libro d'Europa, atribuído em Itália ao melhor romance europeu publicado no ano anterior. As suas obras foram ainda finalistas de prémios internacionais como o Femina (França), Impac Dublin (Irlanda) ou o Portugal Telecom (Brasil). Na poesia, o livro Gaveta de Papéis recebeu o Prémio Daniel Faria e A Criança em Ruínas recebeu o Prémio da Sociedade Portuguesa de Autores.
Em 2012, publicou Dentro do Segredo, Uma viagem na Coreia do Norte, a sua primeira incursão na literatura de viagens. Os seus romances estão traduzidos em mais de vinte idiomas. “Em teu ventre”, com publicação esperada no final de outubro de 2015, é o seu próximo livro.
Pilar del Río define-se a si mesma como leitora. Não fosse esta paixão, não teria conhecido José Saramago no ano de 1986. Jornalista de profissão, cidadã por militância, nasceu em Sevilha – Espanha – em 1950, tendo obtido nacionalidade portuguesa quando morreu o seu marido “para que o censo não perdesse um número”. Viaja com passaporte português, paga os seus impostos e vota em Portugal. É mãe de um filho e a mais velha de 15 irmãos. Não tem fé nas pátrias mas respeita as pessoas. Entre o politicamente correto e a transgressão, prefere a transgressão. Preside à Fundação José Saramago desde a sua instituição em 2007 por nomeação direta do Fundador. Milita no “mandato Saramago” por convicção e devoção.
Até setembro de 2016, esta iniciativa vai percorrer mais 9 capitais de distrito e as duas capitais das Regiões Autónomas, levando os escritores ao encontro dos seus leitores, contribuindo para a descentralização e democratização do acesso à cultura. Em cada cidade estarão à conversa dois escritores, com moderação do jornalista João Paulo Sacadura. Os espaços em que decorrerão as sessões serão, preferencialmente, os teatros municipais, por forma a permitir a participação de centenas de leitores, e os bilhetes serão gratuitos.

A “Viagem Literária” tem espaços próprios de contacto com o grande público: no site da Porto Editora, no Facebook e no Instagram.


Porto Editora publica a 22 de outubro A venturosa história do usbeque mudo, o novo livro de Luis Sepúlveda

Título: A venturosa história do usbeque mudo
Autor: Luis Sepúlveda
Tradutor: Helena Pitta
Págs.: 128
PVP: 14,40 €

A Porto Editora publica a 22 de outubro A venturosa história do usbeque mudo, o novo livro de Luis Sepúlveda que, com entusiasmo e nostalgia, narra muitas das peripécias clandestinas dos jovens militantes chilenos da Juventude Comunista e da Federação Juvenil Socialista.
Neste conjunto de histórias, Sepúlveda transporta-nos para o Chile dos finais dos anos sessenta, que culminariam com a eleição de Salvador Allende, altura em que os milhares de jovens chilenos de Esquerda começaram a lutar, com escassos meios, para derrubar um regime. Com o texto que dá título ao livro, o autor cumpre a promessa de contar a emocionante aventura do seu amigo peruano que se fez passar por mudo para sair do Usbequistão e regressar a Moscovo.

Sinopse:
É sabido que a juventude é o tempo dos grandes ideais, das grandes lutas, mas também do pensamento positivo, das noitadas de copos com os amigos e da inquietação sentimental. Os jovens sul-americanos da década de 1970 não foram exceção. Nestas histórias romanceadas, Luis Sepúlveda relata o passado e os sonhos de uma geração, mas através da lente do amor e dos afetos, assim diluindo as tensões e trazendo a lume, intactas, as paixões avassaladoras e o entusiasmo de uma juventude militante.
Com um misto de divertimento e nostalgia, estas páginas farão reviver «o belo sonho de sermos jovens, sem ter de pedir licença».

Sobre o autor:
Luis Sepúlveda nasceu em Ovalle, no Chile, em 1949. Da sua vasta obra (toda ela traduzida em Portugal), destacam-se os romances O Velho que Lia Romances de Amor e História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar. Mas Mundo do Fim do Mundo, Patagónia Express, Encontros de Amor num País em Guerra, Diário de um Killer Sentimental ou A Sombra do que Fomos (Prémio Primavera de Romance em 2009), por exemplo, conquistaram também, em todo o mundo, a admiração de milhões de leitores.


"Alta Definição – Um Novo Olhar" de Daniel Oliveira - nas livrarias a 30 de outubro

No dia 30 de outubro editamos o livro Alta Definição – Um Novo Olhar de Daniel Oliveira.

O livro conta com 21 conversas sobre as histórias de vida de algumas das personalidades mais conhecidas dos portugueses: Margarida Vila-Nova • Diogo Morgado • Catarina Furtado • Diogo Infante • Carminho • Anselmo Ralph • Sofia Ribeiro • Tony Carreira • Ana Brito e Cunha • Reynaldo Gianecchini • Ana Carolina • Herman José • Marcelo Rebelo de Sousa • Sofia Sá da Bandeira • Pedro Ribeiro • António Sala • Rita Blanco • João Perry • Henrique Cymerman • Luísa Castel- Branco • Júlio Isidro.

Ao longo das páginas do livro, através da sensibilidade ímpar de Daniel Oliveira, recordamos algumas das entrevistas mais apaixonantes e comoventes do Alta Definição, conversas valiosas, irrepetíveis, autênticas lições de vida, porque há palavras que merecem ser recordadas e saboreadas por todos nós.

Sinopse:
21 conversas. 21 histórias de vida

Margarida Vila-Nova • Diogo Morgado • Catarina Furtado • Diogo Infante • Carminho • Anselmo Ralph • Sofia Ribeiro • Tony Carreira • Ana Brito e Cunha • Reynaldo Gianecchini • Ana Carolina • Herman José • Marcelo Rebelo de Sousa • Sofia Sá da Bandeira • Pedro Ribeiro • António Sala • Rita Blanco • João Perry • Henrique Cymerman • Luísa Castel- Branco • Júlio Isidro

«O Alta Definição é mais do que um programa de televisão, porque passam os anos e as entrevistas continuam tão actuais como no primeiro dia. Os convidados que à minha frente se sentam não falam apenas deles mesmos – falam também um pouco de todos nós. Dos nossos anseios e receios, das nossas dores e dos nossos amores...» Daniel Oliveira

Pelo programa Alta Definição têm desfilado ao longo dos anos as personalidades mais conhecidas dos portugueses, as quais, graças à sua entrega durante as entrevistas e à sensibilidade ímpar de Daniel Oliveira, passaram a estar mais próximas de todos nós depois desses momentos. Diante das câmaras, figuras de referência da cultura, do desporto, da política ou do entretenimento partilharam connosco medos e paixões, traumas e alegrias, boas e más memórias – todo um retrato de intimidade que, em traços gerais, não apenas nos revela que somos todos mais parecidos uns com os outros do que por vezes imaginamos como também nos lembra de que temos sempre qualquer coisa a aprender com as vidas de quem admiramos ou, apenas, de quem chegou longe. Porque há palavras que merecem ser recordadas e saboreadas ao nosso ritmo, estas páginas guardam algumas das entrevistas mais apaixonantes e comoventes do Alta Definição. Conversas valiosas, irrepetíveis, que podem também ser lições de vida.


Sobre o autor:
Daniel Oliveira nasceu em 1981, foi campeão nacional de xadrez aos 14 anos e é profissional da comunicação social desde 1997, quando ingressou na SIC. Foi autor e coordenador de múltiplos formatos de entretenimento na SIC e na RTP, onde trabalhou entre 2003 e 2008. Os Incríveis (SIC), da sua autoria e execução, é o programa de entretenimento mais premiado internacionalmente na história da televisão portuguesa. Apresenta e dirige, desde 2009, o multipremiado programa de entrevistas Alta Definição, na SIC, estação onde em 2011 também assumiu as funções de subdirector de gestão e desenvolvimento de conteúdos. Actualmente, e desde 2013, é director do canal temático SIC Caras. Alta Definição – Um Novo Olhar é o nono livro da sua autoria.







segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Guerra & Paz: «Minha Mulher, A Solidão», edição de luxo de Fernando Pessoa

O que é que Fernando Pessoa nos tem a dizer sobre as mulheres? E se, num livro único, se reunissem os textos de Pessoa e dos seus heterónimos sobre as mulheres, o casamento, o amor e o desejo? São tex­tos em que se acon­se­lham mulhe­res. Num deles, Pes­soa — ou será Ber­nardo Soa­res? — propõe-se ensi­nar às mulhe­res como trair os mari­dos em ima­gi­na­ção.

Vem aí um livro de con­se­lhos a casa­das, mal­ca­sa­das e algu­mas sol­tei­ras. São con­se­lhos hete­ro­ní­mi­cos de Fer­nando Pes­soa (que tan­tas vezes terá sido hete­ró­nimo de si mesmo). Vem aí um livro de soli­dão, a soli­dão de mulher num homem que, se as que­ria, não sabia como havia de as querer.


É este o livro que a Guerra e Paz faz chegar às livrarias, a 21 de Outubro. Inspirado num verso de Pessoa, o livro chama-se Minha Mulher, a Solidão. Mas vamos também chamar-lhe, porque há outros textos que assim o exigem, Conselhos a Casadas, Malcasadas e algumas Solteiras. Um livro irreverente, de capa dura e lombada solta, com costura à vista.

Trata-se de um livro de colecção, para bibliófilos, que nenhum admirador de Pessoa pode perder. Capa em cartão grosso, de 3,5 mm de espessura, com as faces do miolo pintadas à mão, a vermelho, o livro abre logo com uma surpresa: uma pintura original de Ana Vidigal, a que se segue um texto-poema de Eugénia de Vasconcellos. Duas mulheres confrontam-se com a misoginia de Fernando Pessoa.



Mas há mais surpresas neste Minha Mulher, a Solidão. A par dos textos sobre as mulheres, impressos em papéis de luxo (dois Munken diferentes de 150 gramas) irrompe um segundo livro, em papel de jornal, reveladores de outras sexualidades, da pulsão homoerótica à perversão masoquista.


A organização é de Manuel S. Fonseca, que escreve o texto de apresentação. O grafismo é de Ilídio Vasco.


Tal como Flores do Mal, o livro de Fernando Pessoa com capa de madeira que apresentamos em 2014, também Minha Mulher, a Solidão tem uma tiragem limitada e numerada de 1.850 exemplares.




Bertrand Editora | Fuga de Cérebros, Porto - com Manuel Sobrinho Simões e Pedro Abrunhosa


Apresentação do livro "Os Códigos e As Operações dos Espiões Portugueses" de António José Vilela




As aventuras de Alex Cross continuam em Fogo Cruzado

Titulo: Alex Cross: Fogo Cruzado
Autor:
James Patterson
N.º Páginas: 384
PVP: 18,79€
Nas livrarias a 12 de Outubro


Fogo Cruzado, hoje nas livrarias, é o mais recente volume de uma das séries policiais mais populares no planeta e a que lançou James Patterson, o autor mais bem-sucedido em todo o mundo, para o estrelato.


Alex Cross: Fogo Cruzado, à semelhança dos restantes livros da série, é um livro de leitura compulsiva, recheado de ação e reviravoltas. Aliás, uma escrita a que James Patterson já nos habituou e que lhe permitiu criar uma legião de fãs em todo o mundo, resultando em mais de 305 milhões de livros vendidos.

Sinopse:
Os planos para o casamento do detetive Alex Cross com a sua noiva, Bree Stone, são interrompidos. Alex é chamado à cena de crime do assassínio de dois dos mais corruptos de Washington, DC: um congressista sem escrúpulos e um lobista dissimulado. Mas o atirador furtivo volta a atacar, escolhendo outros políticos corruptos como alvos, e desencadeando uma torrente de teorias — afinal, será este atirador um herói ou um mercenário?
O caso toma proporções inesperadas e o FBI destaca o arrogante agente Max Siegel para a investigação. Rapidamente, Alex e Siegel entram em confronto acerca de quem tem jurisdição sobre o caso.
Entretanto, os assassínios continuam. Enquanto se debate com a identidade do atirador, Siegel e o casamento, Alex recebe um telefonema do seu mais mortífero adversário — Kyle Craig. O génio do crime está de volta a DC e não irá descansar enquanto não tiver eliminado de vez Cross e todos os seus entes queridos. Apanhado no fogo cruzado, irá Alex conseguir sobreviver?

Prémio:
James Patterson será distinguido com o Liberarian Award for Outstanding Service to the Amercian Literary Community na 66.ª edição dos National Book Awards, os principais galardões de literatura dos Estados Unidos.
A organização justifica a atribuição deste prémio fruto das contribuições que o autor fez até hoje para garantir a vitalidade da cultura literária americana. James Patterson já doou mais de 250 mil livros a crianças, mais de 650 mil livros a soldados americanos e milhões de dólares para bolsas escolares. Os National Book Awards serão atribuídos numa cerimónia a realizar no dia 18 de novembro, em Nova Iorque.

Sobre o autor:
James Patterson já criou mais personagens inesquecíveis do que qualquer outro escritor da atualidade. É o autor dos policiais Alex Cross, os mais populares dos últimos vinte e cinco anos dentro do género.
Entre os seus maiores bestsellers estão também Invisível, Private: Agência Internacional de Investigação, The Women’s Murder Club (O Clube das Investigadoras) e Michael Bennett. (www.jamespatterson.com)

James Patterson é o autor que teve mais livros teve até hoje no topo da lista de bestsellers do New York Times, segundo o Guinness World Records. Desde que o seu primeiro romance venceu o Edgar Award, em 1977, os seus livros já venderam mais de 305 milhões de exemplares.
Patterson escreveu também diversos livros para leitores jovens e jovens adultos, de grande êxito, entre os quais estão as séries Confissões, Maximum Ride, Escola e Eu, Cómico. Em Portugal, James Patterson é publicado pela Topseller (adulto e jovem adulto) e pela Booksmile (juvenil).




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