segunda-feira, 15 de junho de 2015

A Espia do Oriente - Nuno Nepomuceno [Opinião]

Título: A Espia do Oriente
Série: Freelancer - Livro II
Autor: Nuno Nepomuceno
Dúvida. Confiança. Traição.
N.º de Páginas: 376
PVP: 16,99€

Sinopse:
Dubai, Emirados Árabes Unidos.

De férias na região, um investigador norte-americano é raptado do hotel onde se encontrava instalado. Uma nova pista sobre um antigo projecto de manipulação genética é descoberta e a Dark Star, uma organização terrorista internacional, está decidida a utilizar os conhecimentos deste cientista para ganhar vantagem.

Contudo, de regresso à Europa, uma das suas operacionais resolve trair o sindicato do crime e oferece-se para trabalhar como agente dupla ao serviço da inteligência britânica. O mistério adensa-se quando esta mulher, de nome de código China Girl, impõe como única condição colaborar com André Marques-Smith, o director do Gabinete de Informação e Imprensa do Ministério dos Negócios Estrangeiros português e espião ocasional.

Obrigados a trabalhar juntos para evitarem um atentado a uma importante líder europeia, uma atmosfera tensa, de suspeição e desconfiança, instala-se de imediato entre os dois. Mas que segredos esconderá esta mulher, cujo próprio nome é uma incógnita? Serão as suas intenções autênticas? Será o espião português capaz de resistir à sua invulgar e exótica beleza?

A minha opinião: 
Se já tinha gostado do primeiro livro da trilogia Freelancer de Nuno Nepomuceno, O Espião Português, que li recentemente, este ainda me prendeu ainda mais.

Neste segundo livro a empatia com as personagens é ainda maior, sobretudo com André, o protagonista e China Girl, a espia do Oriente , que decide trair a organização onde está inserida e aliar-se a André. Mas como num bom livro de espionagem, não se pode confiar verdadeiramente em ninguém e num instante o nosso maior aliado pode passar para o lado do inimigo num abrir e fechar de olhos. E é esse suspense que mais me surpreendeu no livro.

Levando-nos para diversos locais do globo, desde Budapeste, Dubai, Londres, passando para os Jerónimos, fomos viajando quase que numa visita guiada por estes locais, ao mesmo tempo que fomos acompanhando André nas suas missões, cada vez mais perigosas.

A par das aventuras de André vamos acompanhando a sua vida pessoal e familiar. Sara, a sua irmã, depois do relacionamento falhado com o melhor amigo do seu irmão, parte para Londres, e os pais de André continuam em Portugal a tentar uma reconciliação com o filho depois de alguns segredos do passado terem sido descobertos. Mas ainda há muito por descobrir... o que leva a que não queiramos largar o livro por nada. 


Uma nota positiva para quem lê este segundo livro é que se por alguma razão não leu o primeiro ou se já se esqueceu de alguns detalhes, ao autor vai situando muito bem toda história passada para que o leitor não se sinta perdido, coisa que não acontece na maior parte das trilogias ou livros com seguimento.

De destacar algumas piadas que o autor faz ao longo do livro relativamente à classe política e à dura realidade de pessoas que sobem por meios pouco éticos na profissão.


Relativamente ao fim... O fim é inesperado... Não se faz isso com os leitores Nuno Nepomuceno. Como vou eu aguentar até ao próximo livro?




O primeiro livro da série: 
 A minha opinião aqui

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