segunda-feira, 2 de junho de 2014

Novo livro de Herberto Helder: A Morte sem Mestre é publicado a 9 de junho

Título: A Morte sem Mestre
Autor:
Herberto Helder
Págs.: 64
Capa: Dura
PVP: 22,00 €

Na próxima segunda-feira, dia 9 de junho, é publicado o mais recente livro de poemas inéditos de Herberto Helder, A Morte sem Mestre, numa edição única e com a chancela Porto Editora. «Tudo quanto neste livro possa parecer acidental é de facto intencional», adverte o autor, que nos diz ainda: «peço por isso que um qualquer erro de ortografia ou sentido / seja um grão de sal aberto na boca do bom leitor impuro.» O novo livro do autor traz, desta vez, uma novidade: um CD com 5 poemas, lidos pelo próprio.
No mesmo dia em que este livro é lançado, a livraria virtual Wook disponibiliza em exclusivo, e apenas durante 30 dias, a versão eBook de Servidões. Publicado no ano passado com grande sucesso - a edição esgotou em poucos dias -, este foi considerado um dos livros do ano 2013 pelos principais críticos nacionais.

Sobre o autor:
Herberto Helder nasce em 1930 no Funchal, onde conclui o 5º ano. Em 1948 matricula-se em Direito mas cedo abandona esse curso para se inscrever em Filologia Românica, que frequenta durante três anos. Teve inúmeros trabalhos e colaborou em vários periódicos como A Briosa, Re-nhau-nhau, Búzio, Folhas de Poesia, Graal, Cadernos do Meio-dia, Pirâmide, Távola Redonda, Jornal de Letras e Artes. Em 1969 trabalha como diretor literário da editorial Estampa. Viaja pela Bélgica, Holanda, Dinamarca e em 1971 parte para África onde faz uma série de reportagens para a revista Notícias. Em 1994 foi-lhe atribuído o Prémio Pessoa, que recusou.


2 comentários:

nuno chaves disse...

Passo o Herberto, passo as 64 Páginas do Herberto e passo os 22 Euros do livro do Herberto
Herberto Helder não é de todo a minha praia. Por muito bom que possa ser (depende do gosto literário e ainda bem que não gostamos todos do mesmo (felizmente para o senhor Herberto)
Esta edição é um verdadeiro atentado, aliás é mais do que isso, é um roubo descomunal e descarado e um aproveitamento da editora.
Nah! goste-se ou não cultura é para estar acessível a todos.
Caso para dizer que as "servidões" do "Mestre" do artista.

Maria Manuel Magalhães disse...

Eu também passo Nuno.
Depois que me deparei com a estratégia de marketing que envolve todo o lançamento do livro, deixou-me ainda menos curiosa para lê-lo. Leste a reportagem que a Sábado fez? A única tentação aí é mesmo comprar para depois vender por muito dinheiro (hihi).
Concordo contigo quando dizes que a cultura deve estar acessível a todos e é triste quando isso não acontece.

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