Autor: Caroline Graham
Colecção: Crime à hora do chá
N.º de Páginas: 368
PVP: 14,90€
Sinopse:
Todos os atores adoram um bom
drama e os membros da Causton Amateur Dramatic Society não fogem à
regra. Românticas cenas de amor, momentos de ciúme e desespero,
reconciliações operáticas, egos em fúria… as emoções estão ao rubro
nesta produção amadora da peça Amadeus. Todavia, até as mentes mais
criativas têm de admitir que assassinar o protagonista em palco é um
pouco excessivo. Felizmente, o inspetor Tom Barnaby está na plateia e
assume o controlo da situação. Da ex-mulher ressabiada a inesperados
amantes secretos e atores invejosos, não lhe faltam suspeitos. O que
parece faltar-lhe, sim, é objetividade. O bom inspetor conhece
perfeitamente todos os envolvidos, são seus vizinhos e amigos, e por
isso mesmo, conseguirá ver quem eles realmente são?
A minha opinião:
Neste segundo livro de Caroline Graham publicado na série Crime à Hora do Chá, o inspector Tom Barnaby vai-se deparar com um crime um tanto ou quanto peculiar.
Na estreia de uma peça de teatro amador, em Causten, uma pequena localidade britânica, um dos actores principais é assassinado. Mas o crime é quase perfeito. Na hora do protagonista fingir um suicídio com uma lâmina, que deveria ter sido protegida com fita adesiva, esta torna-se real e o actor acaba por morrer em palco. A assistir à peça está quase toda a população de Causton e, claro está, Tom, com a sua família.
Confesso que o início foi um pouco chato, com demasiadas descrições e demasiadas personagens, mas no momento antes do assassinato e depois disso, o romance começou a ganhar outra vida e transformou-se num excelente policial.
Quem segue a série na Fox Crime, depressa consegue visualizar Tom, Joyce e a população rústica, mas atractiva que aparece sempre nos crimes. Eu sou fã deste género de séries, mais "caseiras", onde toda a gente se conhece e onde qualquer um poderá ter motivos para ser o assassino. Muitas vezes motivos tão básicos, mas que acontecem na realidade.
Neste caso, o crime dá-se num grupo de teatro amador, sendo os principais e únicos suspeitos, claro está, os seus colegas de palco e bastidores.
Por um lado, temos uma esposa abandonada, trocada por uma jovem fogosa e que dá nas vistas, que também pertence à companhia; por outro, existem vários actores, seus colegas, que o detestam pela sua falta de modéstia, e por outro, pessoas mais frágeis que podem ter sido "gozados" num ou outro momento por ele.
Adoro policiais britânicos, desde que descobri Agatha Christie na minha juventude. Posso até arriscar que são os meus preferidos ainda. Caroline Graham consegue, além de criar uma intriga policial como é devido neste género de livros, mostrar os seus personagens tal qual eles são, simples, pessoas normais, o que dá um aspecto mais real a toda a narrativa. Mais uma vez recomendo a leitura desta série da Asa.
Excerto:
Na estreia de uma peça de teatro amador, em Causten, uma pequena localidade britânica, um dos actores principais é assassinado. Mas o crime é quase perfeito. Na hora do protagonista fingir um suicídio com uma lâmina, que deveria ter sido protegida com fita adesiva, esta torna-se real e o actor acaba por morrer em palco. A assistir à peça está quase toda a população de Causton e, claro está, Tom, com a sua família.
Confesso que o início foi um pouco chato, com demasiadas descrições e demasiadas personagens, mas no momento antes do assassinato e depois disso, o romance começou a ganhar outra vida e transformou-se num excelente policial.
Quem segue a série na Fox Crime, depressa consegue visualizar Tom, Joyce e a população rústica, mas atractiva que aparece sempre nos crimes. Eu sou fã deste género de séries, mais "caseiras", onde toda a gente se conhece e onde qualquer um poderá ter motivos para ser o assassino. Muitas vezes motivos tão básicos, mas que acontecem na realidade.
Neste caso, o crime dá-se num grupo de teatro amador, sendo os principais e únicos suspeitos, claro está, os seus colegas de palco e bastidores.
Por um lado, temos uma esposa abandonada, trocada por uma jovem fogosa e que dá nas vistas, que também pertence à companhia; por outro, existem vários actores, seus colegas, que o detestam pela sua falta de modéstia, e por outro, pessoas mais frágeis que podem ter sido "gozados" num ou outro momento por ele.
Adoro policiais britânicos, desde que descobri Agatha Christie na minha juventude. Posso até arriscar que são os meus preferidos ainda. Caroline Graham consegue, além de criar uma intriga policial como é devido neste género de livros, mostrar os seus personagens tal qual eles são, simples, pessoas normais, o que dá um aspecto mais real a toda a narrativa. Mais uma vez recomendo a leitura desta série da Asa.
Excerto:
"Ter pena das pessoas não é bondade. Rebaixa-as. E aqueles que procuram a pena dos outros não merecem respeito."
Opinião de Morte na Aldeia aqui
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