terça-feira, 18 de março de 2014

Portugal, a Flor e a Foice, de J. Rentes de Carvalho, chega esta sexta-feira às livrarias

Título: Portugal, a Flor e a Foice
Autor: J. Rentes de Carvalho
Género: Ensaio
N.º de páginas: 240
Data de lançamento: 21 de março
PVP: 15,50 €

Um olhar heterodoxo sobre os dias da Revolução. Trinta e nove anos depois da primeira edição na Holanda, o livro, que será também reeditado naquele país, chega finalmente aos leitores portugueses.
Lançamento no dia 22, sábado, às 17h, na Fnac Chiado, com apresentação de Henrique Monteiro.
No ano em que se comemora o 40.º aniversário da Revolução dos Cravos, a publicação de Portugal, a Flor e a Foice, até aqui inédito em Portugal, promete dar que falar.
Escrito em 1975, em cima dos acontecimentos que então convulsionavam Portugal (e que eram acompanhados com entusiasmo e apreensão pela Europa e o resto do Mundo), Portugal, a Flor e a Foice é a observação pessoal que um português culto e estrangeirado faz do seu país em mudança.
Nesta apreciação aguda e de tom sempre crítico, todos os mitos da História Portuguesa são, senão destruídos, pelo menos questionados: o Sebastianismo, os Descobrimentos, Fátima; denunciadas instituições como a Monarquia e a Igreja; e impiedosamente escalpelizado não apenas o antigo regime mas também, e sobretudo, o 25 de Abril.
Com acesso a círculos restritos nos anos que antecederam e sucederam a Abril de 1974, e a documentos ainda hoje classificados, J. Rentes de Carvalho faz uma História alternativa da Revolução e das suas figuras de proa, em que novos factos e relações de poder se conjugam num relato sui generis, revelador e, no mínimo, desconcertante.

Sobre o autor:
J. Rentes de Carvalho nasceu em 1930, em Vila Nova de Gaia, onde viveu até 1945. Obrigado a abandonar o país por motivos políticos, viveu no Rio de Janeiro, em São Paulo, Nova Iorque e Paris. Em 1956 passou a viver em Amesterdão, na Holanda, como assessor do adido comercial da Embaixada do Brasil. Licenciou-se (com uma tese sobre Raul Brandão) na Universidade de Amesterdão, onde foi docente de Literatura Portuguesa entre 1964 e 1988. Em 2012 foi galardoado com o Grande Prémio de Literatura Biográfica APE/Câmara Municipal de Castelo Branco 2010-2011 com o livro Tempo Contado. Em 2013 foi-lhe atribuído o Grande Prémio de Crónica APE/Câmara Municipal de Sintra, pelo livro Mazagran. Os seus livros Com os Holandeses, Ernestina, A Amante Holandesa, Tempo Contado, La Coca, Os Lindos Braços da Júlia da Farmácia, O Rebate, Mazagran, Mentiras & Diamantes e agora Portugal, a Flor e a Foice estão atualmente disponíveis na Quetzal, que continuará a publicar o conjunto das suas obras.




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