sexta-feira, 24 de maio de 2013

Guerra & Paz na Feira do Livro de Lisboa - Sessões de Autógrafos


Sextante Editora publica Eduardo Mendoza mais atual (e irónico) do que nunca: O enredo da bolsa e da vida

Título: O enredo da bolsa e da vida
Autor:
Eduardo Mendoza
Tradutor: João Pedro George
Págs.: 240
PVP: 15,50 €

O mais recente romance de Eduardo Mendoza é provavelmente aquele que melhor combina a atualidade com uma grande dose de ironia. O enredo da bolsa e da vida, que a Sextante Editora publica no dia 27 de maio, é um livro satírico que tem como pano de fundo uma investigação na Barcelona contemporânea em plena crise, protagonizado por um detetive que recorre aos mais originais (e loucos) métodos para impedir um ataque terrorista a Angela Merkel. Trata-se de um livro divertido e inteligente, que faz uso do humor para retratar a sociedade atual, como confirma o escritor Javier Cercas: «Gosto de Mendoza porque me faz rir, porque me comove e faz pensar. Porque me obriga a ver a realidade de maneira diferente. Porque não trai o mais pequeno indício de presunção ou solenidade.»

Sobre o livro:
O enredo da bolsa e da vida, o mais recente romance de Eduardo Mendoza, protagonizado pelo célebre detetive louco d’O mistério da cripta assombrada e O labirinto das azeitonas, é uma sátira genial sobre a Europa contemporânea. O detetive sem nome regressa à ação em tempos de crise e, ajudado por uma trupe improvável, que inclui uma acordeonista de rua, um africano albino e um vigarista, entre outros, é chamado a impedir um ataque terrorista envolvendo Angela Merkel.

Sobre o autor:
Eduardo Mendoza nasceu em Barcelona em 1943. Escreveu entre outros romances A verdade sobre o caso Savolta (Prémio da Crítica em Espanha), O mistério da cripta assombrada, O labirinto das azeitonas, A cidade dos prodígios (Prémio Cidade de Barcelona), Uma comédia ligeira (Prémio de Melhor Livro Estrangeiro em França), A aventura do cabeleireiro de senhoras (Prémio para o «Livro do Ano» do Grémio dos Livreiros de Madrid), Maurício ou as eleições sentimentais (Prémio de Romance da Fundação José Manuel Lara), A assombrosa viagem de Pompónio Flato (Prémio Pena de Prata da Feira do Livro de Bilbau) e Três vidas de santos. Com Rixa de gatos venceu o Prémio Planeta 2010. A Sextante Editora iniciou em 2010 a publicação regular em Portugal das obras de Eduardo Mendoza.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Presença na Feira do Livro de Lisboa: Livros do Dia + Sessões de Autógrafos



Lançamento de «E onde é que está o amor?», de Ana Zanatti

 
Um romance de Ana Zanatti  inaugura uma nova colecção

«E onde é que está o amor?» marca o regresso de Ana Zanatti ao romance adulto, oito anos depois do sucesso de «Agradece o Beijo». Numa obra intensa, que lida com a intimidade e o afecto, Ana Zanatti fecha seis mulheres e três homens numa sala, de olhos nos olhos e sem rede, levando-os a confessar o que até ali pensavam ser inconfessável. Casamentos falhados, amores que não se cumprem, ciúme, traição, medo, erotismo, solidão, de tudo se fala nessa tarde, num encontro transformador do qual ninguém sai como entrou.

«E onde é que está o amor?» é o livro de estreia de uma nova colecção, Poucas Palavras, Grande Ficção. Esta nova colecção da Guerra e Paz Editores tem um objectivo declarado: oferecer aos leitores histórias portuguesas actuais, histórias vividas por personagens que podiam morar em nossa casa ou na casa ao lado. As nove personagens do romance de Ana Zanatti cumprem exemplarmente esse objectivo. Nelas e no drama que cada uma delas vive, o leitor vai encontrar um espelho, às vezes incómodo, às vezes redentor, da sua própria vida.

A uma carreira de excepção no teatro, no cinema e na televisão, atestada por inúmeros prémios, Ana Zanatti acrescentou, a partir de 2003, outra faceta criadora, a de romancista. Estreou-se com «Os Sinais do Medo», escreveu uma trilogia infantil, «O Povo Luz e os Homens Sombra» que deu origem a um filme produzido pela RTP, e em 2011 publica o seu último conto para crianças, «Teodorico e as Mães cegonhas».

«E onde é que está o amor?» é o seu terceiro romance adulto e a sua primeira colaboração com a Guerra e Paz Editores. O lançamento do livro terá lugar no dia 27 de Maio, às 18:30, na Livraria Bertrand do Chiado, com apresentação de Maria Isabel Barreno e leitura de textos pela autora e pelo actor Rogério Vieira.

O Império dos Homens Bons - Tiago Rebelo [Opinião]

Título: O Império dos Homens Bons
Autor:
Tiago Rebelo
N.º de Páginas:
536
PVP:
18,90€


Em 1847, na pequena vila de Inhambane, um punhado de famílias esquecidas pela coroa portuguesa luta heroicamente para impor uma nova civilização em território africano.  
Acabado de se ordenar em Lisboa, o jovem padre Joaquim Santa Rita Montanha é enviado para Moçambique com a sagrada missão de prestar apoio espiritual aos europeus e evangelizar os indígenas.
O seu sonho de realizar uma obra que fique para a história depara-se com dificuldades que parecem insuperáveis. Mas, apesar de todos os obstáculos, o padre Montanha nunca desiste dos seus objectivos ambiciosos e, em breve, torna-se o pilar desta pequena sociedade branca rodeada por milhares de guerreiros de tribos hostis.
Personagem complexa, o padre Montanha é um fervoroso homem de Deus que goza de invulgar prestígio mas não abdica de uma paixão arrebatada pela escrava Leonor, com quem vive um amor proibido.  É, sobretudo, o explorador que não hesita em enfrentar perigos imensos para concretizar uma viagem aos holandeses no interior do sertão e, assim, inaugurar as relações diplomáticas entre o reino de Portugal e os fundadores da futura República Sul-Africana.
Tal como o tenente Montanha, personagem inesquecível do seu anterior romance O Tempo dos Amores Perfeitos, o padre Montanha é antepassado do autor. O Império dos Homens Bons é resultado de uma minuciosa pesquisa sobre a vida deste homem singular e a recriação histórica de uma época de grande romantismo em África. Trata-se de um retrato de época brilhante e de enorme talento.

A minha opinião:
Para quem me conhece sabe que sou f ã de Tiago Rebelo, mas também romances históricos ou de época. Se puder aliar estes dois gostos num único livro só pode resultar em algo de bom. Apesar de um pouco grande, e ter alguns momentos um pouco maçudos, O Império dos Homens Bons lê-se muito bem, dada a escrita fluída e atrativa.

Tal como O Tempo dos Amores Perfeitos, publicado pelo autor em 2006, este novo livro que vai para as livrarias a 27 deste mês, o personagem principal é um antepassado do autor. Se no livro antecessor Tiago Rebelo retrata a vida de Carlos Montanha um jovem tenente do exército português que é destacado para Angola, em O Império dos Homens Bons o autor leva-nos numa viagem por Moçambique onde acompanhámos o dia a dia do padre Joaquim Montanha.

Após a retirada, por parte de D. Pedro, dos poderes ao Clero, com a extinção das ordens religiosas, Portugal vivia uma miséria que alastrava pelas ruas a olho nu. Descontente com o rumo que a política do rei estava a tomar, com a falta de riqueza, com a limitação do poder, da influência ecoomica e social por parte das ordens religiosas, Joaquim Montanha decide partir para África, nomeadamente para Moçambique em 1836. Portugal era pequeno para a sua ambição.

Inhambane, 1847. Joaquim Montanha ao mesmo tempo que luta pela instrução dos negros daquela pequena vila, ao mesmo tempo que vem com a missão principal de evangelizar os indígenas. No entanto, estas tarefas não se tornam fáceis de concretizar e o jovem padre vê-se com um trabalho muito árduo pela frente. As coisas pela vila tornam-se ainda mais complicadas quando Joaquim Montanha se toma de amores por Leonor, uma linda negra que trabalha em sua casa.

Mas o livro é muito mais que isso. Relata a vida de Joaquim Montanha em Moçambique, na vontade cada vez maior de desenvolver aquela pequena localidade, tendo chegado ao ponto de estabelecer relação com os holandeses a fim de fazerem um acordo comercial, que se viria a revelar um fracasso. No entanto, essa visita viria a ser a percursora do Tratado da Paz, Amizade, Comércio e Fonteiras, assinado a 29 de Junho de 1869.
Muito bom.

Excerto:
“...o padre era a pessoa mais bem informada de Inhambane e exercia uma influência decisiva na vida da vila.”
“Leonor não era já somente uma escrava com dono; era também a mulher que o padre cobiçava!”
"Tinha agora a perfeita noção de que, em África, os missionários não convertiam os negros. O que faziam era negociar almas. O indígena não era cristão pela fé, era cristão em troca de qualquer coisa."
 


Assírio & Alvim: O melhor de Fernando Pessoa em edições cuidadas e acessíveis

No dia em que Richard Zenith recebe o Prémio Pessoa a Assírio & Alvim edita uma nova coleção em torno da obra de Fernando Pessoa que tem como objetivo proporcionar aos leitores o melhor da obra pessoana, em edições rigorosas e acessíveis. A direção da nova coleção Pessoa Breve está a cargo de Richard Zenith e Fernando Cabral Martins e os primeiros livros chegam às livrarias no próximo dia 3 de junho.
O trabalho de edição da obra de Pessoa tem vindo a desenvolver-se nos últimos anos, a tal ponto que se pode dizer estarmos hoje perante a publicação completa e corrigida da sua poesia — e ainda de parte  substancial da sua prosa. É, pois, altura de se preparar uma série antológica em pequenos volumes que possa reunir os textos mais representativos de cada heterónimo ou de cada livro ou tema. O conjunto de volumes previstos ultrapassa as duas dezenas, sendo os quatro primeiros, como não poderia deixar de ser, dedicados aos quatro nomes fundamentais do universo pessoano: os heterónimos Álvaro de Campos, Ricardo Reis, Alberto Caeiro e, claro, o ortónimo Fernando Pessoa. Esta coleção, incluindo os textos publicados em vida e os mais célebres e marcantes, sempre em formas acabadas e rigorosamente conferidas pelos originais, tem como objetivo oferecer o melhor Pessoa.

Novidade: Vamos Aprender, um livro de BD Infantil de Aida Teixeira e Carlos Rocha

Título: Vamos Aprender
Texto: Aida Teixeira
Desenhos: Carlos Rocha
Capa dura
Cor
N.º de Páginas: 48
PVP: 11,99€ (PVP de lançamento no Festival Internacional de BD de Beja: 10€)
Kingpin Books, Junho 2013

“Vamos Aprender”, mas com diversão!

Este é um livro de Banda Desenhada para crianças, que teve na sua génese uma criança, a Sofia, que quando tinha 6 anos desenhava animais que a sua mãe Aida transformava em histórias. Histórias que saltam da página directamente para a nossa imaginação e que levam as crianças a pensar, ao invés de se limitarem a oferecer-lhes um resultado imediato.

O aspecto lúdico do livro leva os pequenos leitores a interiorizar ensinamentos comportamentais importantes, aliando isso ao enorme prazer visual que os desenhos expressivos e coloridos do Carlos Rocha proporcionam. Uma alegria para os olhos e para a imaginação pela mão de dois novos autores, que se propuseram a fazer estas seis histórias repletas de encanto para crianças e para adultos que nunca deixaram de o ser.

Uma aposta diferente da Kingpin Books e do editor Mário Freitas, que se iniciam assim num novo desafio editorial, a publicação de BD infantil, um segmento geralmente esquecido ou ignorado nos últimos anos em Portugal.
 

Eventos e promoções da Livros Horizonte na Feira do Livro 2013

Sessões de autógrafos:

25 maio às 16h
Luisa Ducla Soares João Vaz de Carvalho Daniel Completo

26 maio às 16h / 10 junho às 16h
Clara Cunha
Paulo Galindro

2 junho às 14h30
Sílvia Alves & Pierre Pratt
Maria Inês Almeida

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Viver depois de ti - Jojo Moyes [Opinião]

Título: Viver depois de ti
Autor:
Jojo Moyes
Tradução:
Ana Maria Chaves e Márcia Montenegro
Págs.:
424
Capa:
mole

Sinopse:
Lou Clark sabe muitas coisas. Sabe quantos passos deve dar entre a paragem do autocarro e a sua casa. Sabe que trabalha na casa de chá The Buttered Bun e sabe que não está apaixonada pelo namorado, Patrick. O que ela não sabe é que vai perder o emprego e que todas as suas certezas vão ser postas em causa.
Will Traynor sabe que o acidente de motociclo lhe tirou o desejo de viver. Sabe que agora tudo lhe parece triste e inútil e sabe como pôr fim a este sofrimento. O que não sabe é que Lou vai irromper na sua vida com toda a energia e vontade de viver. E nenhum deles sabe que as suas vidas vão mudar para sempre.
Em Viver depois de ti, Jojo Moyes aborda um tema difícil e controverso com sensibilidade e realismo, obrigando-nos a refletir sobre o direito à liberdade de escolha e as suas consequências. 

A minha opinião: 
Depois de terminado o livro a frase que se coloca para mim é: "viver a vida ao máximo, porque de repente tudo pode mudar."

Lou Clark fascinou-me logo desde o primeiro momento. Uma rapariga estouvada, cuja vida não tem grandes complicações, nem ambições. Depois de ter sido despedida do café onde trabalhava, Lou vê-se sem grandes alternativas de emprego. Sem habilitações e com um currículo pobre, nada mais lhe resta a não ser cuidar de um doente tetraplégico. Com algumas reservas em relação ao seu novo trabalho, Lou apenas o aceita porque a família a pressiona. Basicamente todos vivem do seu rendimento e do do seu pai, que corre o risco também ele de ser despedido.

Julgando ter de tratar de um idoso, Lou comparece na casa de Will e fica surpreendida por este ser tão jovem. Mas a falta de sensibilidade para com a sua pessoa, e ao mesmo tempo o tratamento rude que Will lhe vota, faz com que Lou pense, por várias vezes, desistir do emprego.

No entanto, a convivência entre os dois começa a ser cada vez maior, criando-se um laço forte de amizade... que colocará em causa o seu relacionamento de sete anos com o seu namorado Patrick.

Jojo Moyes cria assim duas personagens tão bonitas que se torna difícil ao leitor desligar-se do livro, mesmo depois de lido. De bem com a vida, aventureiro, Will passa a uma pessoa completamente apática para quem a vida não faz qualquer sentido. Lou é uma pessoa superdivertida. Apesar de não ter concordado com muitas das atitudes assumidas pela família de Lou, nomeadamente em relação à irmã, gostei da generalidade dos seus membros, todos unidos para o bem estar da família. Apesar de ricos, os pais e irmã de Will são pessoas mais frias, apenas de juntando pelo bem estar de Will.

Viver depois de ti, levanta uma questão pertinente: até que ponto a vida deve ser vivida numa cadeira de rodas por uma pessoa que não consegue fazer aquilo que mais gostava antes de ter ficado naquele estado. Lou vai dando milhares de razões para se querer viver, ao mesmo tempo que Will defende que não pretende viver assim.

Um livro para ser lido com um pacote de lenços ao lado.

De todos os livros que li da autora este foi, sem dúvida, o que mais gostei.

Descubra mais sobre o livro aqui
 

Editorial Presença participa na Noite da Literatura Europeia com a leitura de Adeus, Berlim de Wolfgang Herrndorf

No dia 24 de Maio, entre as 18h30 e as 22h30, realiza-se em Lisboa a primeira Noite de Literatura Europeia. Oito locais emblemáticos, entre o Chiado e o Rato, dão a conhecer obras de oito escritores europeus contemporâneos.

Nesse dia, a Editorial Presença, em parceria com o Goethe-Institut, promove a leitura do livro Adeus, Berlim (Tschick), de Wolfgang Herrndorf, uma obra de culto, vencedora do Prémio Nacional de Literatura Juvenil Alemã.

Com direitos cedidos para 27 países, Adeus, Berlim já vendeu cerca de um milhão de exemplares e foi comparado a obras como As Aventuras de Huckelberry Finn, de Mark Twain e Uma Agulha no Palheiro, de J. D. Salinger.

Sobre o livro:
Dois amigos. Um velho carro roubado. E um verão que mudará as suas vidas para sempre.
Maik Klingenberg ficou sozinho em casa naquelas férias e, sem nada para fazer, sente-se entediado. Tschick aparece num velho jipe roubado. Estudam ambos na mesma escola e na mesma turma mas, por razões diversas, são postos de parte pelos colegas. É então que decidem partir completamente à aventura para a Valáquia, no Sul da Alemanha. Ambos têm 14 anos e a sua busca é determinada pelo desejo de experimentarem uma liberdade absoluta.

Sobre o autor:
Wolfgang Herrndorf nasceu em 1965, em Hamburgo, Alemanha. Formado em pintura, trabalhou como ilustrador para a editora Haffmans e, entre outras, as publicações de contracultura Looke & Trooke e Titanic. Em 2002 lançou o seu romance de estreia, In Plüschgewittern e, em 2008, Diesseits des Van-Allen-Gürtels, ambos premiados.

O evento no elétrico n.º 8:
O ator Ulisses Ceia irá ler excertos de Adeus Berlim, no elétrico Nº 28.

Serão efetuadas 8 viagens, de 30 em 30 minutos, com 20 lugares cada e com a duração aproximada de 20 minutos. A primeira viagem tem início às 18h30 no Largo Camões, e a leitura terá lugar ao longo do percurso (Largo Camões - Estrela - Largo Camões). A última viagem começa às 22h00.

O evento Noites de Literatura Europeia foi iniciado em 2008 na cidade de Praga com o intuito de divulgar a literatura europeia de forma criativa e num formato invulgar. A primeira realização em Lisboa resulta de uma colaboração conjunta dos institutos culturais que integram a rede EUNIC Portugal, nomeadamente British Council, Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, Goethe-Institut, Institut Français du Portugal, Instituto Cervantes, Instituto Cultural Romeno, Instituto Ibero-Americano da Finlândia e Instituto Italiano de Cultura. O projeto é financiado com o apoio da Comissão Europeia.

Conferência Edinburgh World Writers com José Rodrigues dos Santos e Rute Pinheiro Coelho autora do livro «O Inimigo Invisível»

A conferência Edinburgh World Writers teve lugar pela primeira vez em 1962 durante o Edinburgh International Book Festival, onde escritores reconhecidos internacionalmente se juntaram para debater os cinco temas propostos e que suscitaram acesas discussões. A segunda edição da Conferência teve lugar em agosto de 2012 e nesta mais de 50 escritores falaram sobre os mesmos temas que foram debatidos em 1962. No decorrer de 2013, a Conferência Edinburgh World Writers vai ter lugar em 15 cidades diferentes, dando assim a oportunidade a muitos escritores, de várias nacionalidades diferentes, de juntarem a sua voz a este crescente debate com vista a criar uma história fotográfica sobre o papel da literatura na actualidade.
Em Lisboa, a conferência Edinburgh World Writers vai ter lugar a 25 de Maio, no auditório da Feira do Livro, em parceria com a APEL (Associação de Editores e Livreiros em Portugal) e em colaboração com o grupo EUNIC Portugal (grupo que reúne os institutos culturais com representação em Portugal).

Debate 1: 16:00 - 17:30 A Literatura: Pode ter Carácter Político? José Rodrigues dos Santos e Rute Pinheiro Coelho

Debate 2: 18:30 - 20:00 O Romance: Qual o seu Futuro? Denise Mina (UK); João Tordo (PT);Dulce Maria Cardoso (PT); Mathias Énard (FR)e Rosa Liksom (FIN)

Na conferência irão ser debatidos dois temas. O autor Português José Rodrigues dos Santos irá apresentar o debate com o tema "A Literatura: Pode ter Carácter Político?". O tema "O Romance: Qual o seu Futuro?" irá ser apresentado por escritor Escocesa Denise Mina. Escritores Portugueses e internacionais vão ser convidados a fazer parte de uma audiência no auditório da Feira do Livro de Lisboa. As sessões irão ser transmitidas em tempo real no sítio da Edinburgh World Writers Conference, assim como no sítio da Feira de Livro de Lisboa e do British Council Portugal.

Pássaros Amarelos: o primeiro grande romance sobre a guerra no Iraque, nas livrarias a 7 de junho

Título: Pássaros Amarelos
Autor:
Kevin Powers
Género: Ficção
Tradutora: Ana Falcão Bastos
N.º de páginas: 216
Data de lançamento: 7 de junho
PVP: 16,60€

«A guerra tentou matar-nos na primavera.» Assim começa este poderosíssimo relato de amizade e perda. Em Al Tafar, no Iraque, o soldado Bartle, de vinte e um anos, e o soldado Murphy, de dezoito, agarram-se à vida enquanto o seu pelotão inicia uma batalha sangrenta pela cidade. Unidos desde a recruta, altura em que Bartle fez a promessa de trazer Murphy a salvo para casa, são os dois lançados numa guerra para a qual nenhum está preparado. Nos infindáveis dias que se seguem, os dois jovens soldados fazem tudo para se protegerem um ao outro das forças que os pressionam de todos os lados: os insurgentes, a fadiga física e o stress mental, produtos de uma situação de perigo constante. Quando a realidade começa a perder os contornos e se transforma num pesadelo, Murphy torna-se cada vez mais desligado do mundo à sua volta e Bartle faz coisas que nunca imaginara vir a fazer. Com uma profunda carga emocional, Pássaros Amarelos é um romance inovador, destinado a transformar-se num clássico.
«Uma história de guerra e um romance de formação elegíaco, sóbrio e assombroso.»
TIME «O primeiro grande romance da guerra do Iraque.»
Rolling Stone

Sobre o autor:
Kevin Powers nasceu e cresceu em Richmond, na Virgínia, formou-se na Virginia Commonwealth University e tem um mestrado da Universidade do Texas, em Austin, onde foi Michener Fellow em Poesia. Esteve no Iraque ao serviço do exército dos EUA em 2004 e 2005, onde foi destacado como operador de metralhadora em Mosul e em Tal Afar. Este é o seu primeiro romance.

Quetzal na 83ª Feira do Livro de Lisboa

Integrada no espaço do Grupo Porto Editora, a Quetzal terá uma forte presença na edição deste ano da Feira do Livro, com a participação de alguns dos seus mais emblemáticos autores em sessões de autógrafos e debates. José Luís Peixoto, J. Rentes de Carvalho, Maria do Rosário Pedreira, Eduardo Pitta e João Luís Barreto Guimarães participarão naquela que é a verdadeira festa do livro e que há décadas aproxima os autores dos seus leitores. O escritor angolano José Eduardo Agualusa, cujo primeiro romance editado pela Quetzal, A Vida no Céu, chega às livrarias a 7 de junho, também estará na Feira do Livro.
As Conversas Quetzal, que juntam J. Rentes de Carvalho e Eduardo Pitta, e José Eduardo Agualusa e Ferreira Fernandes, merecem destaque e marcam um dos pontos altos desta grande celebração dos livros e da leitura.

Sessões de Autógrafos:
1 de junho, 15h: J. Rentes de Carvalho
2 de junho, 15h: J. Rentes de Carvalho
8 de junho, 15h: Eduardo Pitta, José Eduardo Agualusa
9 de junho, 16h30: Maria do Rosário Pedreira
9 de junho, 17h: José Luís Peixoto
10 de junho, 15h: João Luís Barreto Guimarães
10 de junho, 17h: José Luís Peixoto

Conversas Quetzal:
1 de junho, 19h: J. Rentes de Carvalho e Eduardo Pitta: «Portugal Depois da Revolução»
8 de junho, 18h: José Eduardo Agualusa e Ferreira Fernandes: «Portugal e Angola – Memórias Recentes»

Assírio & Alvim publica novo livro de Herberto Helder

Título: Servidões
Autor: Herberto Hélder
N.º de Páginas: 128
PVP: 22€
Edição Encadernada
Nas livrarias a partir de 27 de Maio

Depois da publicação de A Faca não Corta o Fogo – súmula & inédita e de Ofício Cantante, chega às livrarias na próxima segunda-feira, dia 27 de maio, um novo livro de poemas inéditos de Herberto Helder, Servidões.
Livro de tiragem única de que aqui deixamos um poema:

até cada objecto se encher de luz e ser apanhado
por todos os lados hábeis, e ser ímpar,
ser escolhido,
e lampejando do ar à volta,
na ordem do mundo aquela fracção real dos dedos juntos
como para escrever cada palavra:
pegar ao alto numa coisa em estado de milagre: seja:
um copo de água,
tudo pronto para que a luz estremeça:
o terror da beleza, isso, o terror da beleza delicadíssima
tão súbito e implacável na vida administrativa

Sobre o autor:
Herberto Helder nasce em 1930 no Funchal, onde conclui o 5º ano. Em 1948 matricula-se em Direito mas  cedo abandona esse curso para se inscrever em Filologia Românica, que frequenta durante três anos. Teve inúmeros trabalhos e colaborou em vários periódicos como A Briosa, Re-nhau-nhau, Búzio, Folhas de Poesia, Graal, Cadernos do Meio-dia, Pirâmide, Távola Redonda, Jornal de Letras e Artes. Em 1969 trabalha como director literário da editorial Estampa. Viaja pela Bélgica, Holanda, Dinamarca e em 1971 parte para África onde faz uma série de reportagens para a revista Notícias. Em 1994 foi-lhe atribuído o Prémio Pessoa, que recusou. Publica regularmente na Assírio & Alvim.

20I20 Editora na Feira do Livro de Lisboa

A 83.ª Edição da Feira do Livro de Lisboa arranca já no dia 23 de maio e a 20I20 Editora (Booksmile, Topseller, Nascente, Vogais) vai marcar presença.

"Este ano, com a aposta num espaço maior (cinco pavilhões) e um palco próprio, haverá muita animação a pensar nos mais novos e espaço para conversas informais entre leitores e autores, quebrando com a habitual, por vezes fria, simples sessão de autógrafos. Os autores, dentro do seu género de escrita, estarão disponíveis tanto para debater o estado da literatura em Portugal, como para dar conselhos de desenvolvimento pessoal, autoajuda, etc. A ideia é clara: promover uma maior proximidade entre a editora, autores e leitores.", refere em comunicado a editora.

E, sem dúvida, uma das grandes atrações será apresentar ao público português, pela primeira vez, Janey Louise Jones, a autora que tem proporcionado uma maior ligação entre pais e filhos através das divertidas e pedagógicas aventuras da Princesa Poppy (428mil exemplares editados em portugal), aconselhadas pelo Dr.Eduardo Sá e pelo Plano Nacional de Leitura.

 
 
E, porque a aposta da Feira do Livro deste ano passa, em termos programáticos, por querer criar uma maior empatia com as famílias, a 20I20 Editora investiu bastante para animar o Parque Eduardo VII, trazendo figuras bem conhecidas do público mais novo e dos pais, tais como o Babar e o Badou, cujo sucesso em 2012 irá com certeza repetir-se, e o Greg, a personagem da coleção infantojuvenil mais vendida em Portugal (O Diário de um Banana), que atrai centenas de jovens leitores à Feira.


E, para esta edição, a 20I20 Editora tem uma excelente supresa preparada para os mais novos: as Winx, que tanta magia espalham nas séries de TV e nos palcos em concertos, vão estar na Feira do Livro no dia 26. As verdadeiras Winx Bloom e Stella vão ser, sem dúvida, as grandes estrelas desse dia para os visitantes mais pequenos, com muitos sorrisos para distribuir e histórias para contar.



terça-feira, 21 de maio de 2013

A Cor da Tentação é o título do segundo volume da série 80 Dias, de Vina Jackson, que a 5 Sentidos publica em Portugal

Título: 80 Dias – A Cor da Tentação
Autor:
Vina Jackson
Série: 80 Dias
Tradução: Eva Miranda
Págs.: 264
Capa: mole com badanas
PVP: 16,60 €

A segunda obra da série Eighty Days, como é conhecida internacionalmente, sucede ao livro A Cor do Desejo e antecede a publicação de A Cor do Prazer.
As obras de Vina Jackson têm-se mostrado irresistíveis para as leitoras: já venderam mais de 1 milhão de exemplares em todo o mundo. Não espanta, portanto, que estes livros estejam a partilhar os primeiros lugares das listas de vendas internacionais com as obras de outra coleção de sucesso da 5 Sentidos, a série Crossfire, de Sylvia Day.
Vina Jackson é um pseudónimo de dois reconhecidos autores que escrevem juntos pela primeira vez.

Sinopse:
Summer Zahova instala-se em Nova Iorque e desfruta a sua nova vida profissional numa importante orquestra. Sob o olhar atento de Simón, o atraente maestro venezuelano, a carreira de Summer desenvolve-se, trazendo-lhe estabilidade. No entanto, uma cidade diferente e o sucesso alcançado trazem-lhe novas tentações e em breve Summer sentir-se-á atraída pelo mundo perigoso e secreto da intriga e do desejo, que ela pensara ter deixado para sempre.
Entretanto, Dominik, o abastado professor universitário, apercebendo-se que a sua vida não faz sentido sem Summer, decide deixar Londres e vai viver para Nova Iorque. Dominik está convencido de que pode proteger Summer do seu lado mais sombrio, não compreendendo que as suas próprias paixões acabam por ser destrutivas para ambos.

Sobre a autora:
Vina Jackson é o pseudónimo de dois reconhecidos escritores que escrevem juntos pela primeira vez. Um é um escritor de sucesso, o outro, escritor com obra publicada, é um profissional da City.
Mais informações em: www.vinajackson.com

Porto Editora: Acaba de chegar às livrarias Incêndio na Escola, quinto livro da coleção infantojuvenil Duarte e Marta, da autoria de Maria Inês Almeida e Joaquim Vieira

Título: Incêndio na Escola
Autores:
Maria Inês Almeida e Joaquim Vieira
Coleção: Duarte e Marta
Págs.: 160
Capa: mole
PVP: 7,50 €

Acaba de chegar às livrarias Incêndio na Escola, quinto livro da coleção infantojuvenil Duarte e Marta, da autoria de Maria Inês Almeida e Joaquim Vieira. No sucessor de O Golpe dos Traficantes, os heróis procuram descobrir os responsáveis por um caso de fogo posto.
A Porto Editora tem feito questão de salientar que o realismo e a ligação à atualidade são dois dos pontos fortes desta coleção. Prova disso é o crescente número de leitores que tem conquistado. Joaquim Vieira considera que os livros, «com o espírito das aventuras de antigamente» pretendem «encontrar os impulsos das aventuras dos dias de hoje». Maria Inês Almeida, por seu turno, salienta que «os jovens não precisam das lições dos adultos, mas sim de encontrar as suas».
Para além de Incêndio na Escola, a coleção inclui os títulos Mistério no Pavilhão de Portugal, Ameaça no Vale do Douro, O Caso da Aluna Desaparecida e O Golpe dos Traficantes.

Incêndio na Escola
Duarte e Marta estão a estudar na biblioteca da escola quando se apercebem de um incêndio junto à entrada da sala. Após várias peripécias, todos os alunos e professores são salvos, mas descobre-se que se tratou de fogo posto.
Como os dois amigos estavam perto do sítio onde o incêndio começou, temem vir a ser considerados suspeitos. Com a ajuda da psicóloga da escola, vão tentar descobrir quem foi o responsável e qual a razão para o ter feito.

Página Oficial no Facebook
A coleção Duarte e Marta também está no Facebook: www.facebook.com/duarteemarta.

Edições Esgotadas: Lançamento do livro Guardar o Fogo de Joaquim Pessoa

Joaquim Pessoa regressa ao panorama literário português com o seu aguardado livro “Guardar o Fogo”, pela mão da Editora Edições Esgotadas, após dois anos de interrupção editorial. Cento e quatro poemas inéditos compõem Guardar o Fogo e constituem um conjunto coeso, organizado em torno do eixo da criação literária. No Prefácio, as autoras, Maria da Conceição Andrade e Maria Fernanda Navarro, afirmam que o processo da criatividade poética é o cerne, a espinha dorsal da obra. A poesia de Guardar o Fogo deixa transparecer um poeta amadurecido, mais sereno, cujo crescimento no ofício continua a surpreender e a encantar.

Editora Edições Esgotadas comemora 50 anos após a morte de Aquilino Ribeiro, na sua casa de Soutosa - Moimenta da Beira

A editora Edições Esgotadas não podia deixar passar a efeméride e vai comemorá-la, na sua [Aquilino Ribeiro] casa de Soutosa - Moimenta da Beira, com o lançamento de um livro sobre os Olhares de Aquilino sobre as gentes de Alvite. É a primeira incursão na linguagem de Aquilino sobre as terras do demo.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Bertrand Editora na Noite Branca da Literatura: Massimo Gramellino, autor de 'Tem Bons Sonhos'

O escritor Italiano Massimo Gramellini representa Itália na Noite Branca da Literatura em Lisboa, no próximo dia 24. O autor estará, pois, disponível para entrevistas, a propósito da sua obra ou do livro recentemente publicado pela Bertrand Editora, Tem Bons Sonhos.

«Criado em Praga em 2008, este projeto procura despertar o interesse pela literatura europeia contemporânea através da criação de ambientes simultaneamente festivos e informais em ambiente urbano. Caracterizando-se por decorrer em paralelo em várias cidades europeias, nos últimos anos já se impôs como uma referência na agenda cultural de muitos países. A Noite de Literatura Europeia é organizada pelos parceiros da Rede EUNIC Portugal (British Council, Goethe-Institut, Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, Instituto Cervantes, Instituto Cultural Romeno, Institut Français du Portugal, Instituto Ibero-Americano da Finlândia e Instituto Italiano de Cultura) e tem o apoio da Comissão Europeia.» 
 
Título: Tem Bons Sonhos
Autor: Massimo Gramellini
Género: Romance
Tradutor: José J. C. Serra
N.º de páginas: 196
PVP: 15,50€

Tem Bons Sonhos é a história de um segredo e de uma busca que dura quarenta anos. É a história de um menino, e depois de um adulto, que aprenderá a enfrentar a maior das dores, a perda da mãe, e o monstro mais insidioso: o medo de viver. O protagonista deste romance anda em bicos de pés e de cabeça baixa porque o céu lhe dá medo, e a terra também. O autor conta a fragilidade e a dor de uma vida privada do seu suporte mais sólido. Uma luta incessante contra a solidão, a inadaptação e a sensação de abandono, contada com paixão e uma ironia subtil. No fim, a conquista do amor e de uma existência plena e autêntica possibilitará finalmente ao protagonista assentar os pés na terra e erguer o olhar ao céu.
Um livro dedicado a todos os que na vida já perderam alguma coisa valiosa.

«Gramellini domina a arte de escrever sobre as emoções.» Corriere della Sera
«O livro de Gramellini ensina-nos a gostarmos mais de nós mesmos.» Sette
«O livro de Gramellini fala comigo, fala à memória da minha infância, à dor e à procura de sentido de todos nós.» La Stampa

Sobre o autor:
Massimo Gramellini é um jornalista e escritor. Nasceu em Turim em 1960 e perdeu a mãe aos nove anos, um acontecimento que o marcou para toda a vida. Tem vários livros de não-ficção publicados e este é o seu segundo romance, com mais de um milhão de exemplares vendidos só em Itália e está traduzido em 16 países.

Bertrand Editora: Aquilino Ribeiro, 50 anos depois da sua morte

No próximo dia 27 de maio passam cinquenta anos da morte de um nome maior das letras portuguesas, Aquilino Ribeiro, e a Bertrand não podia deixar de assinalar esta efeméride tratando-se de um autor cuja história se cruza com a da editora e com a da emblemática livraria do Chiado, onde ainda hoje se encontra um espaço dedicado ao mestre.
Em homenagem ao escritor, a livraria Bertrand do Chiado acolherá, no próximo dia 27 de maio, às 18h30, uma sessão evocativa de Aquilino e da sua importância no nosso panorama literário, com a presença do jornalista e investigador António Valdemar e dos escritores e críticos literários Filipa Melo e José Riço Direitinho.
No dia 2 de junho, às 17h, na Praça Verde da Feira do Livro de Lisboa, António Valdemar e Filipa Melo reencontram-se na evocação do autor, subordinada ao tema Aquilino Ribeiro: Da Serra para a Cidade – centenário da revelação literária (referente à publicação de Jardim das Tormentas) e cinquentenário da morte.

Sobre os participantes:
António Valdemar, investigador, académico e jornalista. Natural da ilha de São Miguel Açores e radicado em Lisboa desde 1953. Tem exercido, simultaneamente, o jornalismo profissional desde o fim dos anos 50. Iniciou a carreira no República. Entrou, em 1960,para o quadro do Diário de Notícias; esteve ligado ao grupo fundador de A Capital; desempenhou o cargo de chefe de redação de A Vida Mundial; exerceu de 1968 a 1980 a chefia de redação, em Lisboa, de O Primeiro de Janeiro. Desde o noticiário e a reportagem até à entrevista, à crónica e ao artigo de opinião acompanhou os grandes acontecimentos nacionais ocorridos nas últimas décadas. Lecionou jornalismo no Instituto Politécnico de Santarém; e orientou em vários locais do País outros cursos de Comunicação Social e de Cultura Portuguesa (séculos XIX e XX). Participou durante vários anos no desenvolvimento do programa de incentivo ao livro e à leitura, sendo co-autor com Jacinto Baptista de dois volumes publicados pelo Conselho de Imprensa e pela Alta Autoridade da Comunicação Social. A história e a evolução de Lisboa, nas suas múltiplas transformações sociais, políticas, literárias, artísticas e urbanísticas têm sido sistemático objeto de estudo de António Valdemar, da organização de cursos e visitas guiadas para o Centro Nacional de Cultura e outras instituições. Fez a coordenação da informatização e digitalização dos tomos do Inventário Artístico de Portugal do Distrito de Aveiro (Zona Nordeste, Norte e Sul); Distrito de Beja (Zona Norte); Distrito de Coimbra (Cidade e Distrito), Distrito de Évora, Distrito de Leiria, Distrito de Portalegre, Cidade do Porto e Distrito de Santarém. Dirigiu, durante seis anos, a galeria Diário de Notícias, no Chiado, organizando dezenas de exposições de escultores, pintores e ceramistas.
Filipa Melo, jornalista, crítica literária e escritora, nasceu em 1972. Trabalha há 20 anos na divulgação da literatura nacional e clássica na imprensa e na televisão. Atualmente, assina crítica literária no jornal Sol e na revista Ler, dirige comunidades de leitores e ensina escrita criativa literária. É autora do romance Este É o Meu Corpo, traduzido em sete línguas.
José Riço Direitinho, escritor e crítico literário. Nasceu em Lisboa em julho de 1965, sendo licenciado em Agronomia nas especialidades de Economia Agrária e de Sociologia Rural. O livro A Casa do Fim marcou, em 1992, a sua estreia literária, tendo publicado depois os romances Breviário das Más Inclinações (finalista do Grande Prémio de Romance e Novela da APE, vencedor do Prémio Ramón Gomez de la Serna) e O Relógio do Cárcere (Prémio Villa de Madrid, entre concorrentes de 26 países). Viveu em Berlim durante um ano e meio com uma bolsa do Berliner Künstlerprogramm, onde escreveu o livro Histórias com Cidades (publicado em 2001). Colabora atualmente com o suplemento cultural do jornal Público (Ípsilon) e com a revista Ler.

Porto Editora publica a grande escritora do policial nórdico: Liza Marklund

Título: Lobo Vermelho
Autor:
Liza Marklund
Tradução: Vasco Gato
Págs: 448
PVP: 16,60 €

Com mais de treze milhões de exemplares vendidos em todo o mundo, Liza Marklund é um dos maiores nomes do policial escandinavo da atualidade e a autora de Lobo Vermelho, que a Porto Editora publica no dia 27 de maio. Inserido numa série protagonizada pela temperamental jornalista Annika Bengtzon, Lobo Vermelho é um thriller emocionante e violento, onde a autora conduz o leitor pelos meandros da sociedade sueca contemporânea.
Liza Marklund estreou-se na escrita em 1995 e desde então publicou onze romances com assinalável sucesso. Atualmente, é coproprietária de uma grande editora e colunista regular do jornal sueco Expressen e do norueguês Verdens Gang.

Sobre o livro:
No Norte da Suécia, no pequeno povoado de Luleå, um jornalista é brutalmente assassinado.
Para a repórter do Correio da Tarde de Estocolmo, Annika Bengtzon, não há qualquer dúvida de que o crime está relacionado com a investigação de um ataque a uma base aérea ocorrido nos anos sessenta. Mas esta será apenas a primeira de uma série de mortes acompanhadas de uma carta manuscrita aos familiares. Contra ordens explícitas do chefe, Annika decide continuar a investigação por sua própria conta e risco, envolvendo-se numa espiral de violência e terrorismo que tem por trás um grupo de seguidores da filosofia Mao que se autodenomina «As Feras».
Chegará o momento em que a jovem repórter será obrigada a rever as suas prioridades de vida.
Mas não será tarde de mais?

Sobre a autora:
Liza Marklund nasceu nos arredores de Piteå, na Suécia, em 1962. Considerada a grande escritora sueca de policiais da atualidade, Liza Marklund cumpre a tradição escandinava do «romance criminal social», acrescentando uma dimensão cosmopolita e feminina através da protagonista Annika Bengtzon. Os seus livros já ultrapassam os treze milhões de exemplares vendidos e estão disponíveis em trinta línguas.

Imprensa:
Marklund combina a sociologia e a política da Suécia contemporânea com um mistério carregado de suspense, captando de tal maneira o frio escandinavo que o leitor sentirá pele de galinha. Library Journal
Marklund impregna Annika de uma intensidade feroz sem sacrificar a sua vulnerabilidade. Publishers Weekly
Um thriller fora de série que só tem a ganhar com os seus personagens tão autênticos. The Literary Review
Liza Marklund oferece-nos um thriller intenso que nos recorda o prazer da leitura da trilogia de Stieg Larsson. Booklist

Quetzal: Nova edição de As Mulheres Deviam Vir Com Livro de Instruções, de Manuel Jorge Marmelo, a 24 de maio nas livrarias

Título: As Mulheres Deviam Vir Com Livro de Instruções
Autor:
Manuel Jorge Marmelo
Género: Romance
N.º de páginas: 152
Data de lançamento: 24 de maio
PVP: 14,40 €

Canalizador, carpinteiro, pedreiro, pintor e mecânico-de-pequenos-eletrodomésticos, Madureira é casado com duas mulheres e tem seis filhos. Na condição de faz-tudo conhece Maria Rosa, uma rapariga humilde que, após uma passagem atribulada pelas páginas policiais dos jornais, circula entre o submundo e a burguesia do Porto do final dos anos 1990. Transforma-se, assim, num observador privilegiado (e mordaz) dos vícios sociais e do universo feminino, concluindo que as mulheres deviam vir com livro de instruções, mas também que o mundo todo necessitaria de ser deixado longe do alcance das crianças.

“O livro só corre o risco (por enquanto) de ser lido por homens e mulheres com o mesmo entusiasmo.” Público
“Mais do que um título politicamente incorreto em tempos de feminismo, esta é a quarta obra de um escritor que, de forma ágil e divertida, descreve um Porto insuspeito.” Diário de Notícias

Sobre o autor:
Manuel Jorge Marmelo nasceu em 1971, na cidade do Porto. É jornalista desde 1989. O seu primeiro livro, O Homem que Julgou Morrer de Amor (novela e teatro), inaugurou, em 1996, a coleção Campo de Estreia, da Campo das Letras. Publicou, depois, Portugués, Guapo y Matador (romance, 1997), Nome de Tango (romance, 1998), As Mulheres Deviam Vir Com Livro de Instruções (romance, 1999), O Amor é para os Parvos (romance, 2000), Palácio de Cristal, Jardim-Paraíso (álbum, 2000), Sertão Dourado (romance, 2001), Paixões & Embirrações (crónicas, 2002), Oito Cidades e Uma Carta de Amor (contos e fotos, 2003), A Menina Gigante (infantil, 2003) e Os Fantasmas de Pessoa (romance, 2004). Tem publicado regularmente textos e contos em diversas antologias e publicações, em Portugal, no Brasil e em França. Desde julho de 2001, o seu nome consta do Dicionário de Personalidades Portuenses do Século XX, da Porto Editora, sendo o mais jovem dos nomes biografados. Em junho de 2005, com o livro O Silêncio de Um Homem Só, é-lhe atribuído o Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco, da Associação Portuguesa de Escritores em colaboração com a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão. Uma Mentira Mil Vezes Repetida foi publicado pela Quetzal em setembro de 2011 e o seu romance mais recente, Somos Todos um Bocado Ciganos, saiu em 2011.
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