segunda-feira, 20 de maio de 2013

Bertrand Editora: Aquilino Ribeiro, 50 anos depois da sua morte

No próximo dia 27 de maio passam cinquenta anos da morte de um nome maior das letras portuguesas, Aquilino Ribeiro, e a Bertrand não podia deixar de assinalar esta efeméride tratando-se de um autor cuja história se cruza com a da editora e com a da emblemática livraria do Chiado, onde ainda hoje se encontra um espaço dedicado ao mestre.
Em homenagem ao escritor, a livraria Bertrand do Chiado acolherá, no próximo dia 27 de maio, às 18h30, uma sessão evocativa de Aquilino e da sua importância no nosso panorama literário, com a presença do jornalista e investigador António Valdemar e dos escritores e críticos literários Filipa Melo e José Riço Direitinho.
No dia 2 de junho, às 17h, na Praça Verde da Feira do Livro de Lisboa, António Valdemar e Filipa Melo reencontram-se na evocação do autor, subordinada ao tema Aquilino Ribeiro: Da Serra para a Cidade – centenário da revelação literária (referente à publicação de Jardim das Tormentas) e cinquentenário da morte.

Sobre os participantes:
António Valdemar, investigador, académico e jornalista. Natural da ilha de São Miguel Açores e radicado em Lisboa desde 1953. Tem exercido, simultaneamente, o jornalismo profissional desde o fim dos anos 50. Iniciou a carreira no República. Entrou, em 1960,para o quadro do Diário de Notícias; esteve ligado ao grupo fundador de A Capital; desempenhou o cargo de chefe de redação de A Vida Mundial; exerceu de 1968 a 1980 a chefia de redação, em Lisboa, de O Primeiro de Janeiro. Desde o noticiário e a reportagem até à entrevista, à crónica e ao artigo de opinião acompanhou os grandes acontecimentos nacionais ocorridos nas últimas décadas. Lecionou jornalismo no Instituto Politécnico de Santarém; e orientou em vários locais do País outros cursos de Comunicação Social e de Cultura Portuguesa (séculos XIX e XX). Participou durante vários anos no desenvolvimento do programa de incentivo ao livro e à leitura, sendo co-autor com Jacinto Baptista de dois volumes publicados pelo Conselho de Imprensa e pela Alta Autoridade da Comunicação Social. A história e a evolução de Lisboa, nas suas múltiplas transformações sociais, políticas, literárias, artísticas e urbanísticas têm sido sistemático objeto de estudo de António Valdemar, da organização de cursos e visitas guiadas para o Centro Nacional de Cultura e outras instituições. Fez a coordenação da informatização e digitalização dos tomos do Inventário Artístico de Portugal do Distrito de Aveiro (Zona Nordeste, Norte e Sul); Distrito de Beja (Zona Norte); Distrito de Coimbra (Cidade e Distrito), Distrito de Évora, Distrito de Leiria, Distrito de Portalegre, Cidade do Porto e Distrito de Santarém. Dirigiu, durante seis anos, a galeria Diário de Notícias, no Chiado, organizando dezenas de exposições de escultores, pintores e ceramistas.
Filipa Melo, jornalista, crítica literária e escritora, nasceu em 1972. Trabalha há 20 anos na divulgação da literatura nacional e clássica na imprensa e na televisão. Atualmente, assina crítica literária no jornal Sol e na revista Ler, dirige comunidades de leitores e ensina escrita criativa literária. É autora do romance Este É o Meu Corpo, traduzido em sete línguas.
José Riço Direitinho, escritor e crítico literário. Nasceu em Lisboa em julho de 1965, sendo licenciado em Agronomia nas especialidades de Economia Agrária e de Sociologia Rural. O livro A Casa do Fim marcou, em 1992, a sua estreia literária, tendo publicado depois os romances Breviário das Más Inclinações (finalista do Grande Prémio de Romance e Novela da APE, vencedor do Prémio Ramón Gomez de la Serna) e O Relógio do Cárcere (Prémio Villa de Madrid, entre concorrentes de 26 países). Viveu em Berlim durante um ano e meio com uma bolsa do Berliner Künstlerprogramm, onde escreveu o livro Histórias com Cidades (publicado em 2001). Colabora atualmente com o suplemento cultural do jornal Público (Ípsilon) e com a revista Ler.

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