No livro Jogada Ilegal, o autor, Luís Aguilar analisa Sepp Baltter (presidente da FIFA) e todos os casos onde já esteve envolvido.
Mais
uma vez, este dirigente é notícia em todo o mundo. Desta vez Sepp
Blatter goza com o Cristiano Ronaldo e diz que prefere o Messi.
Sinopse:
«A
nossa sociedade está cheia de demónios e alguns desses demónios podem
ser encontrados no futebol.» Sepp Blatter (Presidente da FIFA)
Em
março de 2009, a pouco menos de um ano da decisão de quem organizaria o
Campeonato do Mundo de Futebol de 2018, o presidente da FIFA piscou o
olho à Inglaterra ao garantir que era um «candidato bastante sólido.»
Não é pois de estranhar as caras de desilusão dos ingleses, quando
ouviram da boca do mesmo Sepp Blatter que o vencedor era a Rússia.
Afinal quais são as qualidades para organizar um mundial? Estádios, bons
hotéis, acessos, segurança, capacidade de organização… ou simplesmente
dinheiro? Mourinho garantiu, sem grandes explicações, que não ia estar
presente na gala da Bola de Ouro da FIFA 2012 em Zurique, onde era forte
candidato a receber o título de melhor treinador do mundo. A explicação
veio depois à RTP e como sempre envolta em polémica: «Quando me ligaram
mais de duas ou três pessoas a dizer “eu votei em ti e o voto foi para
outro”, decidi não ir. Acuso a FIFA de irregularidades na eleição do
melhor treinador do mundo. Houve falta de transparência.» O ex-jogador
brasileiro e campeão do Mundo Romário, aquando dos protestos no Brasil
contra os elevados gastos na organização do Mundial de Futebol de 2014,
deixou um vídeo na Internet com uma mensagem clara que dizia tudo: «A
FIFA chega, monta o circo, não gasta nada e leva tudo.» A FIFA é não só
dona do Mundial, mas também do país anfitrião, durante o período da
competição, graças às garantias governamentais que exige. No mundo do
futebol há jogadas que se fazem sem bola. Jogadas ilegais onde os
ingredientes principais são a intriga, subornos, compra de votos, venda
ilegal de bilhetes, dirigentes e políticas internas racistas,
discriminação, amizades com governantes violadores dos direitos humanos,
suspeitas de tráfico de droga e armas. Tudo sob a égide do fairplay e
do amor pelo jogo. É deste mundo obscuro que trata este livro de
investigação inédita, do jornalista desportivo e escritor Luís Aguilar
que desvenda os bastidores desta organização que representa o futebol, o
desporto mais amado no mundo.
Sobre o autor:
Luís
Aguilar nasceu no Entroncamento, a 23 de Fevereiro de 1982. Jogada
Ilegal (Esfera dos Livros, 2013) é o seu sexto livro. Antes escreveu
Jogo Sujo (biografia do ex-futebolista Fernando Mendes), Sexo, Morte e
Futebol (romance), El Portugués parte I e parte II (as duas biografias
de Paulo Futre) e Correio de Droga (não-ficção). Começou por estudar
Antropologia, mas foi no jornalismo que desenvolveu os seus primeiros
trabalhos e o gosto pela literatura. Tem colaborado com diversas órgãos
de comunicação, entre os quais se destacam Record, A Bola, Sábado,
Playboy e SIC. Também lecciona cursos de escrita criativa e desenvolve
vários projectos como argumentista e produtor para televisão, rádio e
plataformas online. O seu interesse pelos bastidores da FIFA começou
ainda na adolescência e, desde então, nunca mais parou de investigar o
organismo que rege o futebol mundial.
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