quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Assírio & Alvim - Novidades - Manuel Gusmão, Eugénio de Andrade e António Patrício




Título: Pequeno Tratado das Figuras
Autor:
Manuel Gusmão
N.º de Páginas: 112
PVP: 12,90€
Edição Brochada

O Pequeno Tratado das Figuras é o mais recente livro de poesia de Manuel Gusmão, e o primeiro que publica na Assírio & Alvim, se excetuarmos o volume de ensaios Tatuagem & Palimpsesto e outras  colaboraçõesesporádicas. É um livro surpreendente sobre a vida, as imagens a arte, e a confirmação de estarmos perante um dos grandes poetas portugueses do nosso tempo.


Com os dedos trabalhando
rápidos como abelhas
cegas, tu olhavas e vias
as paisagens que iam de viagem
segundo as vertiginosas metamorfoses
das nuvens contudo
majestosamente debruçadas
sobre o território sobrevoado.

Sobre o autor:
Manuel Gusmão nasceu em Évora, em dezembro de 1945, e é professor na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Foi deputado na Assembleia Constituinte e na 1.ª legislatura da Assembleia da República, eleito pelo PCP. Tem reconhecida obra no domínio do ensaio, designadamente sobre Fernando Pessoa, Carlos de Oliveira, Nuno Bragança, Maria Velho da Costa, Luiza Neto Jorge e Gastão Cruz. No campo da poesia estreou-se com o livro Dois Sóis, A Rosa — a Arquitectura do Mundo.
É um dos grandes poetas portugueses do nosso tempo e a sua obra tem sido distinguida com diversos prémios, entre eles o Prémio D. Diniz, o Prémio Vergílio Ferreira e o Prémio DST de Literatura. 


Novas edições cuidadas e rigorosas com prefácios de Fernando J.B. Martinho e Eduardo Lourenço

O terceiro volume da coleção Obras de Eugénio de Andrade reúne os livros Coração do Dia, publicado pela primeira vez em 1958, e Mar de Setembro, de 1961. Esta edição respeita escrupulosamente a fixação do texto feita ainda em vida pelo poeta e conta com um prefácio de Fernando J.B. Martinho, de quem podemos ler: «Depois do momento epifânico que significou a publicação de As Mãos e os Frutos, em 1948, livro em que o poeta plenamente se encontra consigo mesmo, com o timbre mais puro da sua voz, e dos livros que se lhe sucederam e em que não faltam alguns dos textos mais conseguidos do seu exigente itinerário, Coração do Dia e Mar de Setembro, duas faces de uma mesma realidade poética que faz da conciliação dos contrários uma das suas mais fundas razões de ser, representam um ponto cimeiro na obra de Eugénio de Andrade […]».

Em lançamento simultâneo apresentamos Ostinato Rigore, um dos livros mais marcantes na obra poética de Eugénio de Andrade. Como diz Eduardo Lourenço, no seu admirável texto Oiro e Melancolia, justamente dedicado a este livro e incluído na edição que agora se apresenta, «O paganismo foi um excesso dos deuses e em Eugénio de Andrade nem há deuses, nem excessos. São as coisas mesmas que modulam a música com que as fala para as deixar intactas no seu original e inviolável silêncio de coisas»


Sobre o autor: 
Eugénio de Andrade, pseudónimo de José Fontinhas, nasceu a 19 de Janeiro de 1923 no Fundão. Em 1947 ingressou na função pública, como funcionário dos Serviços Médico-Sociais, e em 1950 fixou residência no Porto. Manteve sempre uma postura de independência relativamente aos vários movimentos literários com que a sua obra coexistiu ao longo de mais de cinquenta anos de actividade poética. Revelou-se em 1948, com As Mãos e os Frutos, a que se seguiria, em 1950, Os Amantes sem Dinheiro. Os seus livros foram traduzidos em muitos países e ao longo da sua vida foi distinguido com inúmeros prémios, entre eles o Prémio Camões, em 2001.




Título: Serão Inquieto
Autor: António Patrício
N.º de Páginas: 160
PVP: 12€
Edição Brochada



Em 1910, António Patrício deu ao prelo a primeira edição do livro de contos Serão Inquieto. À série de contos «Diálogo com uma águia», «O precoce », «O homem das fontes», «Suze» e «O Veiga», seguem-se «Words», textos que António Patrício selecionou e transcreveu de um caderno de notas e atribui a um tal C.F., seu «ex-condiscípulo», que se despedira do autor «para casar, como outros se despedem para morrer», e que «não ferem sensivelmente a moral pública», sendo possivelmente «os senhores dirão — curiosas». Em 1920, saía a segunda edição do livro, diferindo da primeira por apresentar uma Errata, que é extensível à edição de 1910, e mais umas notas que acrescentam as «Words».
A edição que agora se apresenta, da responsabilidade de David João Neves Antunes e Armando Nascimento Rosa, com colaboração heurística de Maria Manuela Martins Gamboa, resulta do confronto das duas edições anteriores e acrescenta-lhes uma terceira secção, inédita, constituída pelos «Aforismos».


 Sobre o autor: 
António Patrício (Porto, 1878 § Ma cau, 1930) Es tu dou Me di cina na Uni ver si dade do Porto. Nunca exer ceu a pro fis são por que, com o advento da 1.ª Repú blica, ingressou na carreira diplomática. Poeta, dramaturgo e contista, é o mais extraordinário expoente da estética simbolista na dramaturgia de língua portuguesa. Publicou, em livro, peças de teatro como O Fim – História dramática em dois quadros (1909) e Pedro o Cru – Drama em quatro actos (1918), tendo deixado incompletos muitos outros escritos e projectos para teatro. Os seus poemas estã reunidos em dois volumes. Oceano (1905), o seu livro de estreia, e Poesias, uma edição póstuma (1942).


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