Título: 18 Segundos
Autor: George D. Shuman
Editora: Editorial Presença
P.V.P.: 18,17 €
Coleção: Minutos Contados
Nº na Coleção: 2
Data 1ª Edição: 07/11/2006
Nº de Edição: 1ª
Nº de Páginas: 280
Sinopse:
Esta primeira obra de um autor que desempenhou uma actividade policial durante vinte anos é um livro que surpreende, arquitectado com um realismo convincente. Sherry Moore é invulgarmente bela, cega, vulnerável e compassiva. A sua mente tem uma característica única, a de poder «ver» o que ficou gravado nos últimos 18 segundos de memória que antecedem a morte de uma pessoa. Essa capacidade cedo a põe em contacto com as forças da lei a quem ajuda a resolver casos criminais. Quando a tenente O’Shaughnessy começa a investigar casos de desaparecimento de jovens mulheres em Wildwood, na Nova Jérsia, as duas mulheres juntam forças para capturar um tenebroso serial killer, acabando por encontrar-se em poder do assassino... Um novo estilo de thriller, não aconselhável a cardíacos.
A minha opinião:
Difícil de entrar na história pelo imenso número de personagens que surgem do nada, com imensas investigações do passado, só a mais de metade da sua leitura é que 18 segundos me prendeu verdadeiramente.
Pegando numa personagem que consegue captar os últimos 18 segundos de vida de uma pessoa, através do toque na mão da vítima, Shuman consegue criar uma história original, causando uma grande curiosidade no leitor.
Sherry Moore é essa mulher, dotada de uma paranormalidade que lhe permite saber mais de uma pessoa morta do que, provavelmente, a sua própria família. Sherry é linda de morrer e cega, e vai-se envolver na história deste serial killer como ninguém.
Aliada da policia para casos que estes não conseguem resolver à primeira, Sherry é chamada para captar os últimos 18 segundos de uma mulher que foi assassinada no seu local de trabalho. Aí Sherry consegue ver um homem e descrevê-lo tão bem às autoridades que daí surge um retrato robot. No entanto, as investigações não vão a lugar nenhum, até que é chamada para “ler” os últimos segundos do pai da primeira vítima, que curiosamente morreu escassos dias antes. E o que Sherry vê vai levá-la à solução do caso.
Depois de ter entrado na história, a vontade de terminar para saber o final foi de tal forma grande que não consegui pousar o livro até que a última página fosse desfolhada.
A minha curiosidade de ler o segundo livro de Shuman, que terá como personagem novamente Sherry, aumentou.
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