sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Apresentação do livro Sobre Julião Sarmento, dia 11, 3ª feira, 18h30, Ler Devagar


Hoje Ary dos Santos faria 75 anos

Imagem tirada da internet


Nascido a 7 de Dezembro de 1937 em Lisboa, José Carlos Ary dos Santos faria hoje 75 anos. 
Autor de mais de seiscentos poemas para canções, Ary dos Santos foi amigo de muitos cantores nacionais. Mas Ary dos Santos foi muito mais que um fazedor de canções. Foi um excelente declamador e um excelente poeta, que nos deixou cedo demais. 

Nona Sinfonia

É por dentro de um homem que se ouve
o tom mais alto que tiver a vida
a glória de cantar que tudo move
a força de viver enraivecida.
 

Num palácio de sons erguem-se as traves
que seguram o tecto da alegria
pedras que são ao mesmo tempo as aves
mais livres que voaram na poesia.

Para o alto se voltam as volutas
hieráticas sagradas impolutas
dos sons que surgem rangem e se somem.

Mas de baixo é que irrompem absolutas
as humanas palavras resolutas.
Por deus não basta. É mais preciso o Homem.

Ary dos Santos, in 'O Sangue das Palavras'

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Ricardo Arroja apresenta o livro «As Contas Politicamente Incorrectas da Economia Portuguesa»


Contos e Lendas da Madeira, de José Viale Moutinho, publicado agora em inglês, com o título «Madeira Folktales and Legends»

A editora NOVA DELPHI acaba de publicar uma seleção de Contos e de Lendas da Madeira em língua inglesa. A obra «Madeira Folktales and Legends», do autor José Viale Moutinho, contém num só volume uma seleção de textos publicados inicialmente em português e em dois livros («Contos Populares das Ilhas da Madeira e do Porto Santo» e «Lendas das Ilhas da Madeira e do Porto Santo»).
Pretende-se dar a conhecer um pouco mais da história e da cultura da Madeira aos que nos visitam, algo que vá além dos guias turísticos, e que permita um outro olhar sobre as crenças e as tradições dos ilhéus. A aposta da Editora nesta publicação destina-se ao universo de falantes em inglês – aos turistas, mas também à comunidade emigrante em países de língua oficial inglesa, que já tem várias gerações de descendentes. Esta seria uma forma de terem contacto com a história a cultura da Terra dos seus pais e avós, mas na língua do país que os acolheu.
O livro inclui gravuras retiradas do livro A History of Madeira, with a series of twenty-seven coloured engravings, illustrative of the costumes, manners, and occupations of the inhabitants of the Island, edição de R. Ackermann, Londres; 1821. Gravuras gentilmente cedidas pela Biblioteca Municipal do Funchal, onde se encontra um dos originais deste raro livro.
Na contracapa desta obra pode ler-se uma nota assinada pelo autor:
«Os Contos e Lendas da Madeira reunidos neste livro remetem para aspetos do imaginário do arquipélago, das suas gentes e daqueles que nos visitaram ao longo dos séculos. A posição geográfica das ilhas da Madeira e do Porto Santo permitiram que muitos e diversos povos por elas passassem a caminho de África ou das Américas, ou nela se fixassem, trazendo novas culturas, crenças e costumes. Porém, a colónia inglesa tornou-se uma constante na exploração da economia madeirense, nomeadamente no capítulo do prodigioso Vinho Madeira.
É possível hoje viajar pela Ilha da Madeira ou pelo Porto Santo através dos contos, das lendas e dos mitos. O imaginário coletivo justifica os nomes dados às freguesias e aos sítios, explica o medo dos poderes do Diabo ou alimenta o sonho na busca dos tesouros do corsário escocês Capitão William Kidd, escondidos nas Ilhas Selvagens. Tudo serve de pretexto para entreter as gentes ou para alimentar a sua forma de ser.

Porto Editora: Fotografia - 40 anos de História pela objetiva de Alfredo Cunha

A Cortina dos Dias / Obscured by Shadows apresenta o percurso do fotojornalista Alfredo Cunha. Este livro será apresentado em Lisboa (Fundação José Saramago), no Porto (Centro Português de Fotografia) e Braga (Livraria Centésima Página), a 14, 15 e 16 de dezembro.

“Alfredo Cunha é um mestre e a câmara, manipulada por ele, imortaliza a passagem do tempo enquanto imprime dignidade e poder aos sujeitos que vivem nas suas imagens”. As palavras são de João Silva, fotojornalista do New York Times, podem ser lidas num dos dois prefácios que abrem A Cortina dos Dias / Obscured by Shadows (o outro é assinado pela jornalista e crítica de fotografia Maria do Carmo Serén) e dão o tom para conhecer um livro que nos conduz numa viagem pelas últimas quatro décadas de Portugal e do mundo.
Nas fotografias impressas nas 280 páginas A Cortina dos Dias / Obscured by Shadows, imortalizam-se acontecimentos que mudaram a face do mundo, como o 25 de Abril, a descolonização portuguesa, a guerra no Iraque. Nelas, contudo, capta-se também a singularidade de cada vida, a dureza dos quotidianos, o dramatismo das cerimónias, a esperança e as expectativas dos olhares.



Título: A Cortina dos Dias / Obscured by Shadows
Autor:
Alfredo Cunha
Encadernação: Capa dura (c/ sobrecapa)
Págs: 280
PVP: € 60,00


Regressando a João Silva: “Alfredo Cunha tem sido uma testemunha do mundo à sua volta nas últimas quatro décadas e é por isso um cronista da nossa época – um historiador munido com uma câmara com que tem produzido imagens devastadoramente belas, que têm imortalizado a passagem do tempo e aqueles que o ocuparam. A fotografia do Alfredo celebra a resiliência do espírito humano contra a adversidade”.

“Nesta História regressiva que confirma o percurso fotográfico de Alfredo Cunha reconstitui-se, como momentos decisivos, aquele caminho internacional que também nos coube como mensagem e alerta e, mais focados e mais minuciosos, os sobressaltos que o nosso país foi vivendo, desatando a mudança do todo social”. Maria do Carmo Serén, Jornalista e crítica de fotografia


Sobre o autor:
Alfredo Cunha começou a sua carreira profissional ligada à publicidade e fotografia comercial em 1970. Como repórter fotográfico começou no Notícias da Amadora, em 1971. Colaborou com O Século e O Século Ilustrado (1972), a Agência Noticiosa Portuguesa — ANOP (1977) e as agências Notícias de Portugal (1982) e Lusa (1987). Foi fotógrafo oficial do Presidente da República António Ramalho Eanes entre 1976 e 1978. Em 1985 foi designado fotógrafo oficial do Presidente da República Mário Soares, cargo que exerceu até 1996. Nesse ano recebeu a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique. Permaneceu no jornal Público como editor de fotografia entre 1989 e 1997, altura em que decidiu ingressar no Grupo Edipresse como editor fotográfico. Em 2000, tornou-se fotógrafo da revista Focus. Em 2002, colaborou com Ana Sousa Dias no programa Por Outro Lado, da RTP2. Foi, entre 2003 e 2012, editor fotográfico do Jornal de Notícias e diretor de fotografia da agência Global Imagens. Atualmente, trabalha como freelancer e desenvolve vários projetos editoriais.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Novidades Europa-América

Título: O Hobbit
Autor:
J. R. R. Tolkien
Colecção: Contemporânea
Preço: 22.75€
Pp.: 264

O prelúdio d’ O Senhor dos Anéis

A mais aguardada estreia cinematográfica de 2012

Esta é a história da aventura de um Baggins, que deu consigo a fazer e a dizer coisas completamente impensáveis…


Bilbo Baggins é um hobbit que desfruta de uma vida confortável e sem qualquer ambição. Ele raramente se aventura em viagens, não indo mais longe do que até à dispensa de sua casa, no Fundo do Saco. Mas este conforto será perturbado por Gandalf, o feiticeiro, e por um grupo de treze anões, que num belo dia chegam para o levar numa viagem «de ida e volta». Eles têm um plano para pilhar o espantoso tesouro de Smaug, o Magnífico, um dragão enorme e extremamente perigoso.

Encontros inesperados com elfos, gnomos e aranhas gigantes, um dragão que fala, e ainda a presença involuntária na Batalha dos Cinco Exércitos, são apenas algumas das experiências por que Bilbo passará.

O Hobbit é o prelúdio de O Senhor dos Anéis e já vendeu milhões de cópias desde a sua publicação, em 1937. É claramente um dos livros mais amados e influentes do século XX.


«Uma obra-prima incomparável», The Times

 
Título: Anna Karenina
Autor:
Leão Tolstoi
Colecção: Clássicos
Preço: 38.62€
Pp.: 872

Um clássico intemporal!


Por entre o frio de Moscovo e as neblinas geladas de São Petersburgo, uma história de amor imortal que nasce com um simples olhar. Uma paixão trágica que tudo abandona para se dedicar ao amor de um único homem. Uma heroína tão intensa e comovedora como Madame Bovary e a Dama das Camélias, que eternizou o nome de Leão Tolstoi colocando-o na galeria dos grandes génios da literatura universal.


«Já se disse que a obra de Shakespeare, a de Balzac e a de Tolstoi são os três maiores monumentos erguidos pela Humanidade à própria Humanidade. Estou cada vez mais convencido de que isso é verdade!» André Maurois


Agora numa nova adaptação cinematográfica de Joe Wright, realizador de Orgulho e Preconceito e Expiação, com Keira Knightley e Jude Law, nos principais papéis, Aaron Taylor-Johson e Kelly Macdonald.


Leia o livro. Veja o Filme.

Estreia a 6 de Dezembro nos cinemas Zon Lusomundo!

Novidades Esfera dos Livros

Título: Marcelo Rebelo de Sousa
Autor:
Vítor Matos
Colecção: Atualidade Biobráfica
P.V.P: 25 €
Páginas: +/- 696 +24 Extratextos
Sinopse:
Figura presente na política nacional dos últimos 40 anos, Marcelo Rebelo de Sousa continua a ser uma promessa a cumprir. Foi líder do PSD durante 1091 dias, mas nunca chegou a primeiro-ministro. Hoje, não exerce cargos políticos, não lidera, mas tem mais poder que muitos ministros e deputados da nação. Ele condiciona, influencia e manobra, tem poder efetivo e gosta de o exercer. Tudo porque há 12 anos invade a casa dos portugueses com o seu comentário televisivo — conspiração e manipulação acusam os adversários — de onde salta, com uma leveza surpreendente da política ou da economia para temas como o futebol.
O jornalista Vítor Matos, depois de vários anos de pesquisa, de entrevistas a amigos e inimigos, companheiros e adversários políticos, e de longas horas de conversa com o próprio, traz-nos a biografia do homem mais influente da sociedade portuguesa.
Numa viagem ao longo de 64 anos, conta-nos a história da família, da sua infância, desde que Marcello Caetano conduziu a sua mãe à maternidade. Marcelo viajou pelo país salazarista com o pai Baltazar, subsecretário de Estado, governador- geral de Moçambique e futuro ministro. Esteve na fundação do Expresso com Francisco Pinto Balsemão. Foi um dos primeiros militantes do PPD. Hoje tem o número três no cartão do partido. Mas esta obra original traz-nos também a visão do homem profundamente católico, divertido e excêntrico, que alimenta a pequena intriga e a grande conspiração, sobre o qual se construíram algumas lendas, algumas delas verdadeiras como a de que dorme o mínimo, faz diretas a corrigir exames, dita dois textos em simultâneo ou que escreve com as duas mãos ao mesmo tempo... Em janeiro de 2016 há eleições presidenciais, Marcelo Rebelo de Sousa, um racionalista puro, calculista e com aversão ao risco, espera um sinal da Providência Divina para se decidir a avançar…


Sobre o autor:
Vítor Matos, 39 anos, é jornalista de política da revista Sábado desde a sua fundação, em 2004, e é diretor do site de informação sobre Portugal em inglês Portugal Daily View. Ao longo de 18 anos, trabalhou em publicações como o Diário Económico, o Meios & Publicidade, e foi fundador da revista Focus.


Título: António e Cleópatra
Autor: Adrian Goldsworthy
Colecção: História
P.V.P: 25 €
Páginas: 528+ 16 de extratextos
Sinopse:
Marco António, o homem mais poderoso de Roma e Cleópatra, a sedutora Rainha do Egipto, são sem sombra de dúvida personagens da maior estória de amor da nossa história. Inspiraram arte, filmes, literatura e o seu dramático romance foi contada e recontada ao longo dos tempos. Juntos viveram num ambiente de luxo e esplendor, lutaram pelo sonho de um império e perderam tudo na mítica batalha de Actium. Passados mais de dois mil anos sobre o seu espetacular suicídio, António e Cleópatra continuam a despertar curiosidade.


Sobre o autor:
Adrian Goldsworthy, autor de Os Generais Romanos e César, baseado em fontes antigas e evidências arqueológicas, conta-nos a verdadeira história destas duas figuras, pensadas no seu tempo e na sua cultura. Este historiador vai atrás dos factos por detrás das lendas e mitos, para nos revelar que António não era afinal um simples soldado, aliás tinha pouca experiência militar, mas sim um homem nascido numa família aristocrata, com grande habilidade política. E Cleópatra a bela e ambiciosa rainha não era egípcia, mas sim grega. Falava grego, vestia-se como grega, mas sabia que só uma aliança a Roma a poderia colocar perto do poder. No seu caso seduzindo e tornando-se amante de César, primeiro imperador de Roma e Marco António. Os dois homens mais poderosos do seu tempo.

A história de António e Cleópatra que vai ler ao longo destas páginas pode não ser a história que imaginou, mas o autor assegura-nos que é ainda mais fascinante e dramática. A história de uma paixão, de guerra e ambição, uma história de dois animais políticos, numa época em que o mundo estava em profunda mudança. Adrian Golsdworthy nasceu em 1969. Licenciado em História pela Universidade de Oxford, doutorou-se pela mesma universidade em História Militar Antiga, tendo sido investigador da Universidade de Cardiff. Atualmente dedica-se à escrita e leciona na Universidade de Notre Dame, em Londres. É autor de várias obras sobre história militar antiga.


  
Título: Histórias do Tejo
Autor:
Luís Ribeiro
Colecção: História Divulgativa
P.V.P: 19 €
Páginas: 304 + 16 Extratextos

O rio Tejo criou Lisboa, rodeado de fábulas e mistérios. Acolheu os primeiros agricultores, viu chegar os marinheiros fenícios, os romanos e foi fundamental para a conquista de Lisboa por D. Afonso Henriques. As suas águas assistiram a grandes e sangrentas batalhas navais, revoltas e atentados - nomeadamente em 1910, quando da queda da monarquia, ou na revolução dos Cravos. Devoraram barcos, sem dó nem piedade, e enfureceram-se em tempestades e cheias que fustigaram quem vivia nas suas margens.
Centro da atividade económica da cidade, pelo Tejo saíram caravelas e naus que nos levaram a conhecer novos mundos e chegaram princesas que se tornaram rainhas. D. Maria Pia ou D. Estefânia admiraram-se perante o colorido e a beleza do rio que as acolhia na sua nova casa. Ali morreram reis e rainhas suspiraram de melancolia.
Nas suas margens, as calhandreiras despejavam os dejetos dos lisboetas. O povo amontava-se para ver chegar visitas reais e admirar um Tejo engalanado, cheio de barcos e faluas, tornado numa verdadeira passadeira de sangue azul. Lendas nasceram na sua corrente e poetas, como Camões, Bocage ou o inglês Lord Byron, nela se inspiraram.



Sobre o autor:
Glória e tragédia. Mistério e intrigas. Vitória e derrota. São tudo ingredientes de uma história contada ao longo destas páginas pelo jornalista Luís Ribeiro. Baseado numa apurada e extensa investigação, este livro empolgante e curioso traz-nos as histórias de um rio que faz parte do nosso dia a dia, da nossa História e, sobre o qual sabemos tão pouco. Luís Ribeiro nasceu em Lisboa em 1976. Vinte e três anos mais tarde, em 1999, integrou os quadros da revista Visão. Teve o seu batismo de fogo quatro meses depois, ao ser enviado para São Jorge, nos Açores, para cobrir o acidente do voo ATP SP530M. Daí para cá, já fez reportagens na Gronelândia e em Svalbard, onde assistiu, em direto, às consequências do aquecimento global no Ártico; viajou para o Paquistão, de onde escreveu a história do atentado que matou Benazir Bhutto; passou pelo deserto do Saara e pelas bases militares da NATO em Sarajevo e no Kosovo; cobriu as trágicas enxurradas de 2007 em Moçambique e de 2010 na Madeira.


Título: Os Nove Magníficos
Autor:
Helena Sacadura Cabral
Colecção: História Divulgativa
P.V.P: 21 €
Páginas: 264 + 8 extratextos

Sinopse:
Todos eles foram reis de Portugal e irradiaram, no seu tempo, uma luz que, definitivamente, os distinguiu dos simples mortais. Corajoso e ambicioso, D. Afonso Henriques, deixou-nos como herança as raízes de um dos mais antigos reinos da Europa depois de 57 anos no poder. Já D. Dinis criou e desenvolveu o país em termos culturais, económicos, e administrativos. Mais do que um guerreiro, o sexto rei de Portugal, foi um administrador. Muitas vezes somos levados na vida pela força das circunstâncias e do contexto que nos envolve. Disso são bons exemplos D. João I, que certamente não imaginaria o protagonismo que a História o obrigou a ter, e outro D. João, que nasceu duque e morreria, depois de pôr fim ao domínio filipino, como D. João IV.

Sagaz, astuto, cruel, dotado de uma enorme força de vontade, D. João II foi um homem à frente do seu tempo. Tinha um plano para Portugal, que o levaria além-mar e cumpriu-o à risca. O senhor que se lhe seguiu, D. Manuel foi um continuador dos planos gizados, mas também um soberano extraordinário que nos conduziu à Índia e nos tornou numa monarquia a ter em conta no xadrez político europeu. Já D. José I, cognominado o Reformador, viu o seu reinado marcado por dois acontecimentos que permanecem na memória coletiva de todos nós. O terramoto de 1755 e o processo dos Távora. Na sua sombra ou à sua frente estava o poderoso Marquês de Pombal. Já D. João VI irá protagonizar um dos episódios caricatos da nossa História, com a fuga da corte para o Brasil. Finalmente, D. Carlos herda um reino em tensão e, não conseguindo apaziguar os ânimos do povo, é assassinado e com ele morrerá o regime monárquico em Portugal.


Sobre a autora:
Depois do êxito de As Nove Magníficas, Helena Sacadura Cabral traz-nos o retrato de nove reis de Portugal, com o objetivo de descobrir quem foram as pessoas que se esconderam por detrás dos personagens que a vida encarregou de colocar, ao longo dos séculos, como governantes da nossa gente. Helena Sacadura Cabral é Economista de formação e ensinou na universidade o que, enquanto tal, aprendeu. Mas temperou esse ofício com aquilo que a vida lhe ensinou. Por gosto, é também, cronista na imprensa e na rádio. E ainda escreve livros. Sobre aspetos variados da sociedade que nos rodeia que vão da economia à política, da sociologia à gastronomia, enfim, do refletir ao sentir.


Título: D. Manuel II - O Último rei de Portugal
Autor:
Ricardo Mateos Sáinz de Medrano
Coleção: História Divulgativa
P.V.P: 21 €
Páginas: 276 + 32 Extratextos

Sinopse:
A vida de D. Manuel II, o último rei de Portugal, suscita um enorme interesse É a vida de um rei cuja figura ficou marcada por um rasto de saudade, quase um mito para monárquicos e nostálgicos, e por um profundo desconhecimento, especialmente dos anos do seu prolongado e frustrante exílio em Inglaterra. Um homem que morreu cedo de mais, em 1932, de forma inesperada, e sem deixar filhos como garante essencial da continuidade dinástica da histórica Casa de Bragança.

Chorado por muitos, esquecido e até desprezado por outros, poucos dos seus biógrafos, que em geral se detêm na sua intensa atividade política dentro e fora de Portugal, olharam com detalhe a sua vida no exílio. Este livro revela-nos estes episódios até agora desconhecidos, entrando na dimensão mais íntima e humana do último rei de Portugal.
Viajamos no tempo desde a triste queda da monarquia portuguesa nos últimos anos da dourada Belle Époque até à crise económica e política que levou à Segunda Guerra Mundial. Descobrimos o vínculo forte que o unia à sua mãe, a rainha D. Amélia, a sua relação com a pátria que o acolheu, Inglaterra, e o seu amor profundo por Portugal, um país, um trono a que tentou regressar, mas a que nunca retornaria.
Conhecemos grandes personagens como o rei Jorge V, seu primo e apoio fundamental, Alfonso XIII de Espanha, outro primo, que lhe desperta os receios frente às ambições expansionistas, Guillermo II da Alemanha, a sua amada atriz Gaby Deslys, aos amigos de diversão na noite londrina, e outras distintas princesas que poderiam ter-se tornado rainhas de Portugal. A sorte coube à princesa Augusta Vitória de Hohenzollern, leal companheira, ela própria uma figura desconhecida e contestada numa Inglaterra em guerra com a Alemanha. Infértil, talvez devido a uma doença venérea do seu marido, depois da morte deste refaz a sua vida como condessa do desaparecido império alemão.


Sobre o autor:
Ricardo Mateos Sáinz de Medrano (Madrid, 1961) é licenciado em Geografia e História e em Tradução e Interpretação, tendo um diploma em Naturopatia. Durante 30 anos dedicou-se ao estudo da história e da genealogia das famílias reais da Europa. Colaborou em numerosos trabalhos publicados em França, Alemanha, Reino Unido e Espanha, assim como em prestigiosas obras sobre história e genealogias reais. Conheceu e entrevistou príncipes da maioria das Casas Reais e princesas do Gotha europeu. Em 1997 acompanhou na Rússia, os príncipes da família Romanoff, e em maio de 1998, seguiu a visita oficial dos reis de Espanha à Grécia.

Título: Grande Dicionário Ilustrado de Culinária
Colecção:
Manuais e Guias
P.V.P: 18 €
Páginas: 256 a cores

Se adora cozinhar, gosta certamente de comprar produtos frescos, da época, e experimentar todos os dias, nas suas receitas, ingredientes novos.

Este dicionário de culinária, amplamente ilustrado a cores, apresenta mais de 900 ingredientes organizados em função do seu sabor, textura e utilizações culinárias, e ainda informação sobre a sua origem, o seu modo de preparação e as suas melhores combinações.Dos mais variados legumes, aos diferentes tipos de carne, dos enchidos ao peixe e marisco, de ovos e produtos lácteos, a ervas e outras especiarias, das massas e arroz a produtos essenciais como o azeite e o açúcar.


Germano Silva tem um novo livro, Porto: Nos Recantos do Passado, que nos convida a percorrer o Porto genuíno ao ritmo vivo e apaixonado deste jornalista e cronista

Título: Porto: Nos Recantos do Passado 
Autor: Germano Silva
Prefácio: Pedro Olavo Simões
Págs: 224
PVP: € 15,00


Porto: Nos Recantos do Passado convida-nos a percorrer o Porto genuíno ao ritmo vivo e apaixonado do jornalista e cronista Germano Silva. A sessão de lançamento está marcada para o próximo domingo, 9 de dezembro, pelas 17:30, na Biblioteca Municipal Almeida Garrett (Palácio de Cristal), no Porto. A apresentação estará a cargo do historiador Francisco Ribeiro da Silva.
 
Pedro Olavo Simões, jornalista, escreve no prefácio deste livro que a melhor forma de descobrir o Porto é “perceber o que é o Porto. Onde esteve uma muralha e porque a derrubaram, onde havia um hotel que já lá não está porque rasgaram uma avenida, em que café se juntavam os intelectuais, que ruas albergavam os ofícios, onde se enterravam os justiçados...”. E, para tal, nada melhor do que “ouvir o Germano, ler o Germano ou passear com o Germano” pois, através dele, percebe-se “o que foi a cidade rua a rua, casa a casa, do institucional ao clandestino, do religioso ao profano, do respeitável ao risível”, mesmo que isso signifique “ficar com os bofes de fora, pois não há oitenta anos mais frescos do que estes”, numa alusão à juventude do autor.
Este é o terceiro volume publicado pela Porto Editora reunindo os textos que, semanalmente, são publicados no Jornal de Notícias com a assinatura de Germano Silva. Um livro que sucede a Porto: História e Memórias (2010) e a Porto: nos Lugares da História (2011), ambos com assinalável sucesso.
“Porto: Nos Recantos do Passado não é um livro de história. É um livro de histórias portuenses. E por isso foi escrito para os que amam o Porto, a quem o dedico dentro daquele princípio de que a essência de um povo reside nas suas histórias.” Germano Silva, Porto: Nos Recantos do Passado (introdução)


Sobre o autor:
Germano Silva nasceu em Penafiel (S. Martinho de Recezinhos), em 1931. Veio com a família para o Porto quando tinha somente um ano de idade. Fez nesta cidade a Instrução Primária, após o que começou de imediato a trabalhar. Foi marçano num retroseiro da Rua de Santa Catarina. Trabalhou, depois, na desaparecida Fábrica de Fósforos e logo a seguir na Fábrica de Lanifícios de Lordelo. Na década de cinquenta frequentou, em horário noturno, o Curso Geral de Comércio na antiga Escola Comercial de Oliveira Martins. A conclusão do curso possibilitou-lhe a entrada, como escriturário, na Secretaria do Hospital de Santo António. Ingressou no jornalismo em 1956 como colaborador desportivo no Jornal de Notícias. Três anos depois foi admitido nos seus quadros redatoriais. Aí fez toda a sua carreira, percorrendo todos os escalões da profissão: estagiário, repórter informador, repórter, redator e chefe da Redação. Aposentou-se em 1996, mas continua ligado ao JN, onde mantém a coluna dominical “À Descoberta do Porto”. Foi dirigente sindical em várias legislaturas e membro do desaparecido Conselho de Imprensa. Pertenceu aos corpos gerentes do Teatro Experimental do Porto, da Cooperativa Árvore e da Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto, de que é presidente da Assembleia Geral. É sócio fundador do Lugar do Desenho – Fundação Júlio Resende e membro do seu Conselho Fiscal. Foi correspondente do semanário Expresso no Porto e, nesta cidade, exerceu também por largos anos o cargo de delegado do desaparecido semanário O Jornal e da Visão, onde ainda colabora com uma crónica semanal dedicada ao Porto. Foi distinguido pelas Câmaras Municipais do Porto e de Penafiel com as medalhas de mérito de ouro.

Clara de Sousa apresenta «Sobreviventes»


terça-feira, 4 de dezembro de 2012

O mundo proibido de Daniel V. - Maria Luísa Castro [Opinião]

Título: O mundo proibido de Daniel V.
Autor:
Maria Luísa Castro
Género: Romance erótico

Editora: Matéria-Prima
Número de páginas: 308
PVP: € 15,90

O Livro:
Uma história apaixonante. Um teste aos limites do amor e do prazer.
Verónica é uma jornalista recém-divorciada na casa dos 30 anos. Para trás deixa um casamento, uma promessa de felicidade que nunca foi concretizada e um marido que nunca foi um amante ou companheiro. Tudo muda quando a fragilizada Verónica conhece o enigmático e sensual Daniel Vasconcelos. Bonito e dono de um olhar penetrante, Daniel envolve-se com ela levando-a ao limite do prazer, a uma vertigem de sentimentos que se julgava incapaz de sentir. A vida de Verónica nunca mais será a mesma: prazer, desejo, sexo e luxúria passarão a fazer parte do seu dia-a-dia. Mas estes não serão os únicos sentimentos que experimentará ao lado de Daniel: a insegurança e a dor serão também uma constante, levando-a a questionar se valerá a pena tentar entrar num mundo tão intenso e proibido no qual chega a correr perigo de vida. Será Verónica capaz de mudar este homem para quem o prazer pessoal não tem limites, que se diz incapaz de amar mas que, ao mesmo tempo, não consegue estar longe de si? Serão eles capazes de viver uma história de amor com final feliz?

A minha opinião:

À primeira vista, e ao começarmos a ler O mundo proibido de Daniel V., podemos pensar que este livro erótico é em tudo semelhante às Cinquenta Sombras de Grey. Puro engano.

Apesar do erotismo evidente, do homem belo como protagonista e de uma jornalista de 30 anos, que apesar de já não ser virgem nunca teve um orgasmo, este livro de Maria Luísa Castro é muito mais que a história romântica, mas também atribulada, dos protagonistas.

Verónica acaba de se divorciar de um homem que pouco ligou ao casamento e a ela própria. Egocêntrico e pouco dado ao facto de ter relações sexuais com a mulher (ficaremos nas páginas para a frente a descobrir porquê), nada ensina a Verónica, uma mulher conformada com o seu casamento “sem sal”. Com Daniel, Verónica vai descobrir um outro lado do sexo, encontrando mais prazer, mas também outro tipo de relação.

A autora junta ainda outras histórias paralelas à principal, colocando as duas amigas de Verónica também com uma história consistente e interessante, passado ainda por uma outra história inerente às relações sexuais com estranhos, em casas particulares que criam determinadas festas para o efeito. A máfia existente em relação ao sexo, através da “compra” de jovens vindas do Leste é também aqui debatida.

Para quem procura literatura erótica aqui está um bom exemplo e em português.




segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Convite: Nuno Markl apresenta o livro de Sérgio Luís de Carvalho «O Rei Embevedado de Amor, a Rainha Pé de Cabra...»


Bairro da Estrela Polar - Francisco Moita Flores [Opinião]

Título: Bairro da Estrela Polar
Autor:
Francisco Moita Flores
Editora: Casa das Letras
N.º de Páginas: 352

Sinopse:

Diana nasceu no bairro da Estrela Polar. Algures em Lisboa. Um daqueles bairros cercado por estradas com muito movimento, isolado da cidade, voltado sobre si, feito de gente que veio de todos os lados do mundo. No Estrela Polar existe o café Futuro de Portugal, dirigido pelo Bazófias, carteirista reformado, burlão de grandes talentos. É aqui que se reúne a quadrilha agora encabeçada por Diana, líder conhecida como a «Robin dos Bosques», que rouba aos ricos para dar aos pobres. Comandados pela bela Diana, Tosta Mista, Zé Cigano, Francisquinho, Batman, Clara, Manela e Paulo monopolizam o tráfico de droga no bairro, deixando a polícia sempre desorientada, e organizam-no para que o crime seja actividade rentável para sair da crise. Quanto mais não seja para financiar a organização do arraial de recolha de fundos para a construção do centro social da igreja do bairro. Diana dirige assaltos e operações perigosas mas não é assassina. Mas a raiva que habita no seu coração contra os homens que destruíram o pai, tem cada um deles uma bala à espera. É essa a sua obsessão. Uma história dos nossos dias, que consegue cruzar a violência com o humor, a ternura e a união de personagens pícaras do submundo do Portugal do século XXI.


A minha opinião:
Francisco Moita Flores é versado em histórias de carteirista, gangues e bandidos no geral. Para este livro, o autor também se inspirou em algumas criaturas que foi conhecendo ao longo da vida. E que figuras!

O Bairro da Estrela Polar cuja série vai ser transmitida na televisão, retrata a vida de muitas personagens peculiares que até por vezes vamos sentido afecto. Desde um carteirista reformado que agora é dono de um café, até um lindíssima rapariga, líder do gangue, cujo principal objectivo na vida é vingança, vingança pelo suicídio do pai, provocado por um despedimento numa grande empresa.

Depois existem os pequenos traficantes, todos a trabalhar para Diana, cujas vidas davam, cada uma, a sua história. Vidas de jovens que cedo perderam os pais, ou então vivem numa família disfuncional, cujo pai bate na mãe todos os dias... E apesar de maus, todos eles têm o seu quê de bons, prova disso é o facto de todos eles organizarem um arraial com o intuito de angariar verbas para o centro social.

Como todos os livros que já li de Moita Flores ( e já li bastantes) este é também um livro a recomendar. Bom!

Depois do sucesso de "A Trama da Estrela", Vasco Ricardo apresenta-nos mais um thriller, com todos os ingredientes que um bom thriller deve ter!


Título: O Diplomata
Autor:
Vasco Ricardo
N.º Páginas: 136
PVP: 14,50 €

Sinopse:  

Gabriel é um político norte-americano de topo que possui uma família perfeita e uma reputação imaculada. Contudo, por detrás da sua figura exemplar, um outro homem emerge. Violento, frio e calculista, Gabriel parte em busca de algo e não parará enquanto não for bem-sucedido.
"... E quando já ninguém chorava, dei por mim a verter lágrimas que cheiravam e sabiam a sangue..."












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