sábado, 19 de maio de 2012

"Divergente", de Veronica Roth, tem site português

Divergente, de Veronica Roth, é um sucesso à escala mundial, uma aventura cuja ação se desenrola em cenário futurista, verosímil e sem figuras sobrenaturais. Por cá, já está no 1.º lugar do Top Fantástico da FNAC.

Como adiantei na nota de imprensa, a obra consta em várias listas de melhores do ano – Amazon, Goodreads, Publishers Weekly, Barnes & Nobles, entre outras – e chegou mesmo a número um do top do The New York Times.

A Publishers Weekly considerou-a «Uma viagem memorável e imprevisível que é impossível ignorar». Também Becca Fitzpatrick, autora da saga hush, hush, não poupou elogios ao livro: «Maravilhoso, perigoso e enérgico, com uma intensa história de amor a que não consegui resistir!». Os direitos para cinema foram vendidos antes mesmo de o livro ser publicado.

Por isso mesmo a Porto Editora criou um site propositadamente para o livro: http://www.portoeditora.pt/sites/divergente

A Porto Editora anuncia a publicação de Xanana Gusmão e os primeiros 10 anos da construção do Estado timorense, da autoria de Kay Rala Xanana Gusmão

Este livro será apresentado oficialmente em Díli, durante a Feira do Livro Português, que começa a 22 de maio próximo, terça-feira, chegando também, entretanto, às livrarias portuguesas.
A importância histórica e política desta obra é confirmada pelo facto de o livro ter Prefácios de Aníbal Cavaco Silva, Durão Barroso, Jorge Sampaio e António Guterres, personalidades que, em dado momento, tiveram participação direta no longo processo de autodeterminação e independência de Timor-Leste.
“Hoje, assumimos, com humildade e perante a Comunidade Internacional, as nossas obrigações para com o nosso Povo. Quisemos ser nós mesmos, quisemos orgulhar-nos de sermos nós próprios, um Povo e uma Nação”. Estas palavras foram ditas por Xanana Gusmão, no seu discurso a 20 de maio de 2002, data que entrou para a História como a da fundação da República de Timor-Leste, livre e independente. Dez anos depois, esse orgulho e esse sentido de responsabilidade de todo um povo estão bem patentes nas mais de 600 páginas em que Xanana Gusmão, indiscutivelmente o rosto e a voz dos timorenses reconhecida em todo o mundo, revisita, através dos seus discursos, o que foi a primeira década de Timor-Leste.
Escrito na primeira pessoa, este livro permite compreender as dificuldades e desafios que se colocam a uma jovem Nação, saída de uma situação de pós-conflito, na árdua tarefa de construção de um Estado de Direito democrático.
O período abrangido por este livro corresponde aos momentos mais significativos vividos por Timor-Leste como Nação soberana e independente, sendo que os discursos versam, sobretudo, a visão do autor na construção do Estado, na promoção da paz e da reconciliação nacional, na procura da estabilidade e na consolidação das relações entre Timor-Leste e a comunidade internacional, com destaque para os seus vizinhos na região e os países amigos da CPLP.

Xanana Gusmão é um líder histórico da resistência pela independência de Timor-Leste, uma das mais jovens democracias do mundo. Foi o primeiro Presidente da República deste país, e neste momento, exerce as funções de Primeiro-Ministro e Ministro da Defesa e Segurança.

Dos Prefácios:
“Em colaboração estreita e leal com os restantes Pais Fundadores da República, Xanana Gusmão colocou Timor num patamar elevado, o que permite alimentar a legítima expetativa de que o contributo deste país para a paz, a segurança e a prosperidade coletivas será cada vez maior.”
Xanana Gusmão, um dos Pais Fundadores da República, Aníbal Cavaco Silva
“A luta timorense narra-se na primeira pessoa do plural e o verdadeiro herói foi todo o seu povo. Mas Xanana Gusmão foi um dos personagens maiores dessa luta e tornou-se um verdadeiro símbolo do Timor-Leste independente.”
Timor-Leste: uma inspiração para o mundo, José Manuel Durão Barroso
“A consolidação do regime constitucional, cujo registo está feito na coleção das intervenções políticas de Xanana Gusmão, torna, por definição, as instituições mais importantes do que os homens. Mas, no nosso tempo, poucos tiveram, como Xanana Gusmão, o privilégio de serem os fundadores de uma nova nação.”
A importância de ser Xanana Gusmão, Jorge Sampaio
“A visão, a coragem e a liderança de Xanana Gusmão galvanizaram o heroísmo do povo de Timor-Leste e acabaram por tornar possível a independência deste belo país – um sonho em que muitas pessoas tinham deixado de acreditar há muito tempo.”
A liderança empenhada de Xanana Gusmão, António Guterres

sexta-feira, 18 de maio de 2012

O Quarto do Rei - A Época dos Venenos II - Juliette Benzoni [Opinião]


Título: O Quarto do Rei - A Época dos Venenos IIAutor: Juliette Benzoni
N.º de Páginas: 288
PVP: 18,85 €
Tradução: Irene Daun e Lorena e Nuno Daun e Lorena


INTRIGA. MORTES SUSPEITAS. MISSAS NEGRAS.

Mais um romance inquietante e envolvente que tem como pano de fundo o célebre caso dos venenos que assombrou Paris e a corte de Luís XIV.
Uma história de intriga, suspense e incertezas, que Juliette Benzoni conseguiu misturar com a sua maestria habitual, e que prende o leitor até à última página.
Ao mesmo tempo que a rainha Maria Teresa morre, Charlotte de Fontenac desaparece. Vista pela última vez a entrar atrás do soberano no seu gabinete, a jovem parecia perturbada. Depois, ninguém sabe dela. Um desaparecimento sem importância no meio das cerimónias fúnebres. No entanto, algumas pessoas interrogam-se e, entre elas, madame de Montespan, cujo favor real vacila, mas que gosta muito de Charlotte.
A dama decide alertar o tenente-general da Polícia. O que acabam por descobrir é apavorante e, quando a jovem reaparece de súbito, todos constatam que já não é a mesma. Que se passou durante aqueles meses de ausência, que tanto afligiram os que lhe eram próximos, entre eles a sua prima Léonie e sobretudo Alban Delalande, o jovem que a ama com um amor sem esperança? 


A minha opinião:
Após a leitura do primeiro livro da série, Mataram a Rainha! parti para este com expectativas demasiado altas. E não me decepcionei. Juliette Benzoni continua a ser uma leitura tão boa que fico desolada quando vejo o livro a terminar. 
Após a morte de Maria Teresa, esposa de Luís XIV, a suspeita de que tinha sido envenenada era cada vez maior. Não vivesse ela na época dos venenos...
A partir daí, Charlotte deixa de ter protecção do reino e acaba por desaparecer sem deixar rasto. Mas o desaparecimento provoca suspeitas, sobretudo nos seus amigos mais chegados, que chegam a pensar que a bela jovem poderá estar morta ou então cativa de alguém. 
Mais tarde acaba por ser libertada, mas a experiência daqueles dias vai trazer muitos dissabores, tanto a ela como aos que lhe estão mais próximos.

Benzoni leva-nos a viver as aventuras da protagonista, mas também dá-nos a conhecer as tradições da época do rei sol. Desde intrigas palacianas, as preferidas do rei, ao seu irmão que partilha com ele o gosto pelas jóias, passando pelas execuções em praça pública... 
E tem um final feliz, mas surpreendente. 

Editorial Presença publica novo livro de J.K. Rowling

A Editorial Presença vai publicar o primeiro romance para adultos da autora de Harry Potter. A aguardar a data de publicação, seguir-se-á o lançamento da obra em língua inglesa, que terá lugar no dia 27 de Setembro. 


Workshop "Uma Casa para Costurar" de Joana Nobre Garcia. Amanhã, às 15h, na FNAC do C. C. Colombo


Lançamento do livro «Rock In Rio Lisboa: Eu Fui» com a Presença de Roberta Medina, Ana Rita Clara, Ricardo Pereira e Zé Pedro (Xutos & Pontapés)

Título: «Rock In Rio Lisboa: Eu Fui» Autor: Vários
Género: Não Ficção
PVP: 14.99€
Data de Saída: 17 de Maio.

No dia 22 de Maio, terça-feira,às 15h, na FNAC do Chiado, é lançado o livro «Rock In Rio Lisboa: Eu Fui».
Inês Folque e Nuno Casanovas, os rostos do Rock In Rio, vão quebrar todas as regras e inventar um novo modelo de apresentação de livros. Com uma belíssima ajuda: Roberta Medina, Ana Rita Clara, Ricardo Pereira e Zé Pedro (Xutos & Pontapés) vão ser as estrelas deste acontecimento.

Sobre o livro:
A organização do Rock In Rio, a editora Guerra & Paz e o Clube do Livro SIC lançaram um desafio a todos os fãs do maior festival de música e entretenimento do mundo: partilhar os momentos e as fotografias mais marcantes das edições anteriores do Rock In Rio Lisboa. Este livro é o resultado final desse passatempo.
Em «Rock In Rio Lisboa: Eu Fui» fique a conhecer a história do maior evento de música e entretenimento do mundo. Conheça os segredos do RiR, o nascimento e o crescimento, as incríveis histórias dos artistas, as inesquecíveis vivências do público. Com este livro, abra a porta dos bastidores, entre nos camarins e suba ao palco. Entre nesta viagem e fique a conhecer as aventuras partilhadas por anónimos e por caras conhecidas do grande público como Ana Rita Clara, Vanessa Oliveira, Carolina Patrocínio, Raquel Strada, Ricardo Carriço, Ricardo Pereira e DJ Vibe.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Casa das Letras publica Percy Jackson e a Batalha do Labirinto de Rick Riordan

Título: Percy Jackson e a Batalha do Labirinto 
Autor: Rick Riordan
PVP: 16,90 €
N.º de Páginas: 376



Uma profecia, uma maldição, uma batalha e um herói único
 
Sobre o Livro:

Percy está prestes a começar o ano letivo numa escola nova. Ele já não esperava que essa experiência fosse muito agradável, mas quando teve de enfrentar um esquadrão de líderes de claque tão esfomeadas quanto demoníacas, imediatamente se apercebeu que tudo podia ficar muito pior.

Nesse quarto volume da série Percy Jackson, o tempo está a esgotar-se e a batalha entre os Deuses do Olimpo e Cronos, o Senhor dos Titãs, está cada vez mais próxima. Mesmo o acampamento dos meio-sangues, o porto seguro dos heróis, torna-se vulnerável à medida que os exércitos de Cronos se preparam para atacar as suas fronteiras, até então impenetráveis.

Para detê-los, Percy e seus amigos semideuses partirão numa jornada pelo Labirinto — um interminável universo subterrâneo que, a cada curva, revela as mais temíveis surpresas.

Sobre o Autor:
Rick Riordan nasceu em 1964, em San Antonio, Texas, Estados Unidos, onde mora com a mulher e dois filhos. Para além da colecção «Percy Jackson», publicou uma colecção de mistério para adultos, «Tres Nevarre», que também obteve vários prémios, «The Kane Chronicles» e iniciou recentemente uma nova série de fantasia chamada «The Heroes of Olympus».
Os livros da colecção Percy Jackson já venderam milhões de exemplares, estando há mais de 3 anos no top do New Tork Times. O filme, realizado por Chris Columbus, que já realizou dois filmes da série Harry Potter, estreou em Portugal, em Fevereiro de 2010, foi protagonizado por Pierce Brosnan e Uma Thurman.

Novo livro da Alphabetum: Mãe escolhe um filho... com trissomia 21


Um menino abandonado numa instituição transformou-se no bem mais precioso de duas mulheres, mãe e madrinha. Tesourinho tem Síndrome de Down, mas não faz mal, é amado – eis a história deste livro inspirador, escrito a quatro mãos

Esta não é a história de um menino abandonado numa instituição. É, sim, a história de um tesouro sob a forma de criança que foi escolhido entre muitos para ser o filho, o neto, o afilhado de alguém. “Quem sou eu? Às vezes não sei. Sou um menino igual a muitos outros, cor de chocolate, igual a muitos outros, e com Síndrome de Down, igual a muitos outros. A minha vida mudou quando fiz três anos e houve alguém que me quis receber de braços abertos. É verdade, eu sou adotado e, graças à minha mãe, que não olhou a Diferenças, hoje sou Feliz."

“O Tesourinho, uma nova vida”, escrito a quatro mãos pela mãe e madrinha deste menino precioso, Maria João Pereira e Sandra Novais, é o livro inspirador que a Alphabetum Edições Literárias lança no dia 22 de maio, pelas 18h00, na FNAC do Centro Comercial Colombo.

Perigo na Casa do Fundo - Agatha Christie [Opinião]


Título: Perigo Na Casa Do Fundo Autor: Agatha Christie
Editora: Edições Asa 
Data de Lançamento: Setembro 2004 
Colecção: Obras de Agatha Christie 
ISBN: 9789724140452 
N.º Páginas: 128 
N.º Colecção: 27

Nick não é um nome vulgar numa mulher. Mas Nick Buckley não é uma jovem vulgar. Mais invulgar ainda é a quantidade de "acidentes" de que tem sido vítima: numa traiçoeira encosta da Cornualha, os travões do seu carro falham; mais tarde, num caminho costeiro, serão apenas alguns os centímetros que a separarão de uma derrocada; por fim, escapa por pouco quando um pesadíssimo quadro cai e quase a esmaga durante o sono. Serão estes "acidentes" meras coincidências? Após ter descoberto um buraco de bala no chapéu de Nick, Hercule Poirot decide que a jovem precisa da sua protecção. E começa a deslindar o mistério de um assassinato que não foi cometido. Ainda...

A minha opinião:

Por mais policiais que leia, a mestre do crime Agatha Christie ainda consegue surpreender. A forma como coloca o leitor a pensar no crime e na tentativa vã de o resolver (confesso que nunca consegui descobrir o assassino) é sempre de tal maneira bem feita que não consigo cansar-me de ler os seus livros, sobretudo quando o protagonista é Hercule Poirot. 
Em Perigo na Casa do Fundo deparamo-nos com o detective já na reforma, tendo escolhido a Cornualha como um local de repouso, juntamente com o inseparável Hastings. Mas como é sempre habitual, onde se encontra Poirot o crime aparece. 
Neste local calmo, o detective conhece Nick, uma jovem com casa naquele local, mas cuja vida principal se passa em Londres. Nick vê A Casa do Fundo como um refúgio e casa da sua família, mas nos últimos dias têm acontecido coisas estranhas que atentam na sua integridade física. Ao que parece Nick tem sido vítima de alguns acidentes que o podem não ser, o último dos quais na presença de Poirot e Hastings: o chapéu de Nick aparece com um buraco de bala. 
Como é habitual Poirot dedica-se a investigar o crime, que se torna um tanto ao quanto difícil de resolver, até porque, ao que tudo indica, ninguém beneficiaria muito com a morte da jovem. Mas nem tudo o que parece é e A Casa do Fundo resulta em mais um romance policial fantástico.  

Esfera dos Livros lança: "Histórias Bizarras de um Mundo Absurdo" de João Ferreira

Já não é só por simples curiosidade, interesse ou desejo de aumentar a cultura geral (embora também seja por tudo isso): para compreendermos o mundo aparentemente louco em que vivemos, o conhecimento da nossa história tornou-se uma questão de sobrevivência, um bem de primeira necessidade.
 
João Ferreira, investigou e descobriu que a história de Portugal e do mundo está cheia de episódios fantásticos, brutais, manhosos, picantes ou mesmo bizarros, capazes de atrair as atenções e de ajudar a perceber como nos tornámos.

Este livro conta algumas dessas histórias, dá nomes e caras aos protagonistas (reis, tiranos, heróis, traidores, espiões, bandidos - tudo gente de carne e osso)e explica o contexto em que decorreram os factos.

Aqui ficam alguns exemplos:

Alguns dos mistérios mais perturbantes da história de Portugal e da história universal são resultado de mentiras, mitos ou falsificações. É o caso, por exemplo, dos mitos construídos à volta de D. Afonso Henriques ou dos templários, de mistérios ainda por esclarecer, como o desaparecimento do navio Angoche, com todos os seus tripulantes, durante a guerra colonial, ou a bizarra “Matança da Páscoa”, que influenciou decisivamente o destino de Portugal no período revolucionário de 1975.

D. Afonso Henriques: Mitos e mistérios do fundador de Portugal
Nasceu com as pernas tortas e foi curado por milagre ou trocado por outro menino. Bateu na mãe, que lhe rogou uma praga, e teve uma visão sobrenatural que o ajudou a ganhar uma batalha decisiva – estes são alguns dos mitos tecidos à volta de D. Afonso Henriques. O lugar onde nasceu continua a ser um mistério mas a tese que aponta Viseu em vez de Guimarães desencadeou uma polémica que tem feito correr muita tinta. Uma coisa é certa: o primeiro rei deu provas de bravura guerreira, de capacidade de liderança política e de sagacidade diplomática. A existência de Portugal é disso testemunha – há nove séculos.

D. Pedro V e D. Estefânia, um casal virgem no trono de Portugal
Foi curto e infeliz o reinado de D. Pedro V, porventura o mais culto e bem preparado de todos os reis de Portugal, que deixou morrer virgem a mulher, D. Estefânia, de quem apreciava sobretudo “a companhia”. São muitos os pontos de contacto do mecenas de Alexandre Herculano com o seu contemporâneo Luís II da Baviera, o protector de Wagner.

O tesouro dos templários veio parar a Portugal?
O processo dos templários deu origem a um dos grandes mitos da história. Condenados, carregaram durante séculos o labéu de gananciosos, traficantes de relíquias, ocultistas, blasfemos e sodomitas. Mas terão os monges-guerreiros sido, pelo contrário, valentes e sábios, diplomatas esclarecidos, vítimas da inveja de um rei e da repressão de um Papa? A verdade é que Portugal não alinhou na perseguição: em vez de caçar e queimar templários, D. Dinis salvou-os. E o emblema dos herdeiros dos cavaleiros do Templo – a cruz de Cristo – partiu à descoberta do mundo nas caravelas do Infante D. Henrique.

A Matança da Páscoa
Existiu ou não uma lista negra com nomes de militares e civis de direita que a extrema-esquerda tencionava matar na Páscoa de 1975? Ou não terá passado de uma provocação da secreta espanhola, desejosa de criar o caos para invadir Portugal? Ou uma casca de banana do KGB soviético em que Spínola escorregou e se espalhou ao comprido? O certo é que serviu de pretexto ao “11 de Março”, o golpe que levou Portugal a viver os meses mais revolucionários de toda a sua história.

O “Caso Angoche”, um mistério da guerra colonial
Passados mais de 40 anos continua por esclarecer um dos casos mais misteriosos da guerra colonial. Uma história da luta pela independência de Moçambique com espionagem internacional, sangue e sexo à mistura.

Como os arquivos da PIDE foram parar ao KGB
A publicação das memórias do antigo general do KGB Oleg Kalugin, em 1994, vieram lembrar que Portugal também teve um papel na Guerra Fria. Durante os meses de brasa do PREC (processo revolucionário em curso), entre Abril de 1974 e Novembro de 1975, Lisboa voltou a ser um paraíso de espiões, como 30 anos antes, durante a II Guerra Mundial. Mas em meados dos anos 70, a URSS de Brejnev estava na ofensiva, com a América a lamber as feridas da humilhação no Vietname e da vergonha do escândalo Watergate.

Alves dos Reis, o maior burlão da História de Portugal
Falsificou 200 mil notas de 500 escudos mandando imprimi-las na mesma casa impressora que fazia as verdadeiras notas do Banco de Portugal. Uma vigarice de génio… 

Francisco José Viegas é o próximo convidado do “Porto de Encontro”

A sétima edição do “Porto de Encontro” tem como convidado o conhecido escritor Francisco José Viegas, autor de livros como O Mar em Casablanca e Morte no Estádio. A conversa com Sérgio Almeida e os leitores está marcada para domingo, 20 de maio, às 17 horas, no auditório da Biblioteca Municipal Almeida Garrett, no Porto.
Nascido em 1962, Francisco José Viegas foi professor universitário, jornalista, diretor da Casa Fernando Pessoa, editor na Quetzal Editores, diretor da revista LER e é, atualmente, Secretário de Estado da Cultura. É autor de diversos livros de poesia, de livros de viagem e de romances, tendo contribuído para a renovação do interesse dos leitores pela literatura policial – o inspetor Jaime Ramos, personagem central de alguns dos seus livros, ganhou já o seu lugar na literatura portuguesa. Em 2005 foi distinguido com o Grande Prémio APE de Romance com o livro Longe de Manaus. Tem livros publicados na Alemanha, em Itália, no Brasil e em França.
“Porto de Encontro” é um ciclo de conversas que parte de uma ideia original do jornalista Sérgio Almeida e é promovido pelo Grupo Porto Editora com o apoio da Câmara Municipal do Porto, do Plano Nacional de Leitura, da Porto Cálem, do Jornal de Notícias, da Rádio Nova, do Porto Canal e do programa Ler + Ler Melhor, da RTP Informação.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Novidade Porto Editora: 15 Portugueses Ilustres de Paulo Marques

Título: 15 Portugueses Ilustres
Autor:
Paulo Marques
Págs: 304
PVP: 16,60 €

Amália Rodrigues, Miguel Torga, Maria Lamas, Sidónio Pais, Fernanda de Castro, António Botto, D. Amélia de Orleães, Francisco Sá Carneiro, Maria de Lourdes Pintasilgo, Tomás Alcaide, Elina Guimarães, José Régio, Maria Matos, Irene Lisboa e Álvaro Cunhal são nomes de indiscutível importância para a História e Cultura portuguesas do século xx. Paulo Marques recolheu os dados e curiosidades acerca destas grandes personalidades e compilou-as em 15 biografias rigorosas e sintetizadas, para que nenhuma destas vidas caia no esquecimento. 15 Portugueses Ilustres, de Paulo Marques, chega às livrarias no dia 24 de maio.
Com este livro, o autor pretende possibilitar ao leitor um conhecimento mais aprofundado desses protagonistas da nossa Historia, cuja memória urgia resgatar, porque não há futuro sem presente, mas também não há presente sem passado… Entusiasmava‑me, igualmente, escrever sobre aqueles mais famosos de quem sabemos dois ou três lugares‑comuns e, na nossa elevada cátedra de tomarmos a parte pelo todo, julgamos saber tudo (em «Introdução»).

Sinopse:
Uma viagem ao longo de todo o século XX que aborda a vida de quinze grandes personalidades portuguesas e as suas importantes contribuições em áreas como a Literatura, a Educação, a Cultura, a Arte e a Política. De Maria de Lourdes Pintasilgo a Francisco Sá Carneiro e Álvaro Cunhal, de Miguel Torga a Irene Lisboa e António Botto, relembrando figuras aparentemente votadas ao esquecimento como Maria Lamas e Elina Guimarães, Paulo Marques dá a conhecer aspetos menos explorados do percurso destes homens e mulheres que, como dizia Camões, se vão da lei da morte libertando, pela enorme contribuição que tiveram na História do nosso país.

Sobre o autor:
Paulo Marques nasceu no Lavradio em 1972. É professor de 1.° ciclo desde 1993, exercendo atualmente funções docentes no Agrupamento de Escolas Baixa-Chiado, em Lisboa. É autor de dezasseis «Cadernos Biográficos de Personalidades Portuguesas do Século XX», editados pelo jornal Público em 2008.
Vem desenvolvendo há alguns anos uma investigação sobre a vida e a obra de alguns dos principais protagonistas da nossa História, investigação essa que deu origem ao presente livro.

Novidade Quinta Essência: «Promessas de Amor», de Sherry Thomas - Melhor Romance Histórico de 2011, a 22 de Maio

Título: Promessas de Amor
Autor: Sherry Thomas
Ficção Estrangeira
N.º de Páginas: 372
PVP: €15,90 
ISBN: 9789898228956

Sobre o livro:

Elissande Edgerton é uma mulher desesperada, uma prisioneira na casa do tio tirano. Apenas através do casamento pode ela reivindicar a liberdade por que anseia. Mas como encontrar o homem perfeito?
Lorde Vere está habituado a armadilhas irresistíveis. Como agente secreto do governo, localizou alguns dos criminosos mais tortuosos em Londres, enquanto mantém a sua fachada de solteirão idiota e inofensivo. Mas nada pode prepará-lo para o escândalo de ser apanhado por Elissande.
Forçados a um casamento de conveniência, Elissande e Vere estão prestes a descobrir que não são os únicos com planos secretos. Com a sedução como única arma - e um segredo obscuro do passado a pôr em risco as vidas de ambos – poderão eles aprender a confiar um no outro, mesmo enquanto se entregam a uma paixão que não pode ser negada?

Imprensa:
«Thomas não melhora apenas o género, enriquece-o com os seus personagens inteligentes, diálogos brilhantes, uma trama inovadora e surpreendentes histórias de amor. Ler os seus romances é um prazer.» Romantic Times
«Com uma sensualidade exuberante, emoção intensa, escrita lírica e personagens extraordinariamente bem conseguidos, Thomas traz-nos outro vencedor inesquecível.» Library Journal
«Promessas de Amor é uma das melhores leituras deste verão. Recomendo-o vivamente. Sherry Thomas está a construir uma bem merecida reputação por criar histórias inovadoras e empolgantes, com personagens cativantes.» The Romance Reader

Sobre a autora:
Sherry Thomas chegou aos Estados Unidos aos treze anos. No espaço de um ano, com a ajuda do seu fiel dicionário de inglês-chinês, já lia romances históricos de 600 páginas. O vocabulário que respigou dessas histórias marcadas pelo tom de insaciável paixão tornou-se muito útil quando começou ela própria a escrever romances.
Sherry tem um bacharelato em Economia pela Universidade da Luisiana e um mestrado em Contabilidade pela Universidade do Texas. Vive na zona central do Texas com o marido e os dois filhos. Quando não está a escrever, gosta de ler, jogar jogos de computador com os filhos e… ler ainda mais um pouco.
Promessas de Amor ganhou o prémio de «Melhor Romance Histórico» nos RITA Awards de 2011.www.sherrythomas.com

 

Porto Editora lamenta morte de Carlos Fuentes

A má notícia chegou ao final do dia de ontem: Carlos Fuentes morreu, aos 83 anos de vida.
A Porto Editora lamenta o desaparecimento físico de um grande escritor, de uma personalidade ímpar que se distinguiu também pelo seu olhar crítico sobre o mundo.
A Carlos Fuentes foram atribuídos vários prémios, dos quais se destacam o Prémio Cervantes, em 1987, e o Prémio Príncipe das Astúrias, em 1994. Mas talvez o mais importante tributo que se poderá fazer a Carlos Fuentes é o de reconhecer a importância que teve no panorama da literatura mundial. Manuel Alberto Valente, editor da Porto Editora, lembra que “Carlos Fuentes constituiu, com Mário Vargas Llosa e Gabriel García Márquez, o ‘triângulo de ouro’ da literatura latino-americana e nos trouxe o chamado “realismo mágico”.
Adão no Éden, publicado pela Porto Editora em fevereiro deste ano, tornou-se assim no último romance de Carlos Fuentes. Contudo, a Porto Editora irá ainda publicar dois novos livros, estes de pequenas narrativas: Contos Naturais e os Contos Sobrenaturais.
Carlos Fuentes nasceu no México em 1928. Intelectual consagrado e um dos principais expoentes da narrativa latino-americana, é autor de uma vasta obra que inclui romances, contos, teatro e ensaio. Ao longo da sua carreira recebeu numerosos prémios, entre eles o Prémio Cervantes (1987) e o Prémio Príncipe das Astúrias (1994). Em 2003 foi condecorado com a Legião de Honra pelo governo francês e em 2008 recebeu a Grã-Cruz da Ordem de Isabel a Católica.

Novidades Planeta para Maio

Título: Origens - Os Diários de Stefan - Volume I
Autor: L. J. Smith
PVP: 14,41 €
N.º de Páginas: 200 
Tradução: Carlos Pereira

Baseados na popular série televisiva da CW TV inspirada nos romances de L. J. Smith, Os Diários de Stefan revelam o que de facto aconteceu entre Stefan, Damon, e Katherine; e como teve início o triângulo amoroso das Crónicas Vampíricas.

Um triângulo amoroso que se estenderá por toda a eternidade…
Estamos no ano de 1864 e prossegue a Guerra Civil. Mas Stefan Salvatore trava aos dezassete anos o seu próprio combate.
Noivo de alguém que não ama, Stefan apaixona-se por uma misteriosa rapariga chamada Katherine.
Com os seus caracóis lustrosos e olhos castanhos maliciosos, Katherine é bela e sedutora… mas possui também um negro segredo: é vampira.
Depois do sucesso com a série Crónicas Vampíricas, uma referência na literatura juvenil de terror, L. J. Smith, inicia agora uma nova trilogia, desta vez protagonizada por Stefan. 
A autora já vendeu mais de 30 000 livros em Portugal

Sobre a autora:
Lisa Jane Smith, cujas obras são uma combinação de género de terror, ficção científica, fantasia e romance, obteve o reconhecimento do público com a série Crónicas Vampíricas, cujo primeiro volume é Despertar. Publicado nos anos de 1990 e convertido numa referência da literatura juvenil de terror, retoma o clássico tema da luta entre Luz e Sombra, dos seus adorados C. S. Lewis e J. R. R. Tolkien.
Segundo palavras da autora, «Queria escrever livros onde o Bem enfrenta o Mal e vence. Queria ser Frodo, morto de medo em Mordor, consciente de que o Mal que enfrenta é muito maior e mais poderoso do que ele, e mesmo assim é capaz de reunir a coragem necessária para tentar e chegar a ser um herói. Queria transmitir aos jovens que não devem renunciar à esperança.»
L.J. Smith já escreveu mais de duas dezenas de livros para crianças e adultos.
Saiba mais sobre a autora em www.ljanesmith.net.
 

Título: O Anjo Perdido
Autor: Javier Sierra
N.º de Páginas: 464 
PVP: 20,95€
Disponível a 17 de Maio

«Um romance que transcende a ficção e se converte, em si mesmo, numa valiosa realidade.» Más Allá Um segredo que pode mudar o destino da Humanidade.

Um thriller vertiginoso que mistura história, ciência e mitologia e transporta o leitor numa aventura que jamais esquecerá.
Conhecido do público português pelos livros A Última Ceia, A Senhora do Manto Azul, e A Rota de Santiago, Javier Sierra é o único escritor espanhol contemporâneo que conseguiu chegar ao top ten dos livros mais vendidos nos Estados Unidos..
«Acontecem coisas tão espectaculares neste romance e a um ritmo tão vertiginoso que o leitor se torna cúmplice nas redes do verossímil literário que Sierra tece de forma  minuciosa.» La Razón
«Uma experiência de alta voltagem.» La Vanguardia

Para escrever O Anjo Perdido, Javier Sierra escalou o monte Ararat, de mais de cinco mil metros de altitude, precisamente o local onde a acção no livro atinge um inesperado clímax.
Um thriller emocionante.
Uma viagem repleta de história e mistério.

Enquanto trabalha na restauração do Pórtico da Glória de Santiago de Compostela, Julia Álvarez recebe uma notícia devastadora: o marido foi sequestrado numa região montanhosa do Nordeste da Turquia.
Sem o desejar, Julia vê-se envolvida numa intriga ambiciosa à escala mundial, para controlar duas pedras antigas, que aparentemente permitem o contacto com entidades sobrenaturais, desde uma misteriosa seita oriental até ao presidente dos Estados Unidos.

Sobre o autor:
Javier Sierra nasceu em Teruel, Espanha, em 1971.
As suas obras estão traduzidas em mais de quarenta línguas e são fonte de inspiração para muitos leitores que procuram algo mais do que livros de entretenimento e aventuras.
Formado em jornalismo, foi director da revista Más Allá de la Ciência durante sete anos, além de apresentador e director de programas de rádio e televisão.
Neste momento dedica-se à investigação histórica.

Título: Tomar a Iniciativa
Autor: Seth Godin
PVP: 12,20€ 
N.º de Páginas: 104 
Disponível a partir de 17 de Maio

Este livro é o pronto de viragem para mudar a vida de cada leitor.
Mandamos os miúdos para a escola e ficamos obcecados com os resultados que obtêm nos testes e a sua capacidade de se «encaixarem».
Pomos um anúncio para um emprego e exigimos experiência, universidades famosas e um historial de evitar o fracasso.
Investimos em empresas com base nos resultados do último trimestre, não naquilo que vão fazer no futuro. Então por que motivo nos surpreendemos quando tudo se desmorona?
A nossa economia não é estática, mas agimos como se fosse. O nosso lugar no mundo é definido pelo modo como instigamos e provocamos e por aquilo que aprendemos com os acontecimentos de que somos causadores.
Num mundo repleto de mudança, é isso que conta – a sua capacidade para criar e para aprender com a mudança.
Tomar a Iniciativa é um manifesto sobre a produção de um bem escasso, e por isso valioso. Exige que deixe de esperar que lhe façam o mapa do caminho a seguir, que desenhe o seu próprio mapa.
Você sabe como se faz, já o fez antes, mas ao longo do percurso alguém o dissuadiu de continuar. Despache-se.

«É fácil perceber porque é que as pessoas pagam para verem o que ele tem para dizer.» New York Times
«Milhares de autores escrevem livros de negócios todos os anos, mas apenas um pequeno grupo chega ao estrelato. Ou melhor, apenas um, para ser exacto. Godin consegue a combinação perfeita entre pensamento intuitivo e um grande sentido de humor.» Business Week
 
Seth Godin, um guru do marketing e dos negócios, considerado o blogger mais influente do mundo, concentra a sua larga experiência neste livro que nos ensina e encoraja a seguir em frente, a ter fibra e paixão de realizar.
Numa linguagem directa e simples, Tomar a Iniciativa é um estímulo à nossa capacidade de agir, de inventar e de não seguir o status quo.
Este livro incita-nos a avançar.

Sobre o autor
Seth Godin é autor de doze best-sellers e de um blogue muito popular, além de ser um empresário de êxito.Os seus livros estão traduzidos em mais de 35 línguas. É fundador de Squidoo.com, um dos cem websites mais populares dos Estados Unidos.
Godin escreve para a Fast Company e para a Harvard Business Revue e já fez milhares de conferências para empresas, governos e organizações sem fins lucrativos.
 
Título: O caminho da esperança
Autor: Stéphane Hessel e Edgar Morin
PVP: 8,95 € 
N.º de Páginas: 68 
Tradução: Nuno Daun e Lorena e Irene Daun e Lorena

Em Indignai-vos! e Empenhai-vos!, Hessel proclama a necessidade de dar um passo em frente, se queremos mudar o que não nos agrada na nossa vida social e política.
Neste novo livro, decidiu conversar com o filósofo Edgar Morin para «denunciar os caminhos perversos de uma política cega que nos conduz ao desastre, e enunciar uma via política para a salvação pública; uma esperança nova»

«Uma obra de dois veteranos, resistentes e “jovens” autores de êxito, que reafirmam o seu compromisso e apregoam a exigência da cidadania» Le Figaro

Hessel e Morin, de 94 e 90 anos respectivamente, não perderam a vivacidade do espírito de luta combativa na Resistência, e apregoam a uma só voz «uma política de desejar viver e do reviver que nos arranque de uma apatia e de uma resignação fatais».
Os dois nonagenários apelam a que se ultrapassem as barreiras ideologicas para se encontrarem soluções para a Europa saia da crise. Através de propostas concretas ensinam como a criação de um governo mundial, a revitalização da solidariedade, a criação de Casas de Fraternidade, o desenvolvimento da economia plural, assim como a implementação da reforma laboral e democratização do ensino e, sempre que necessário, a procura do bem estar que tem grande importância para as pessoas.
«Hessel provoca um clique, Morin indica o caminho» Télérama

«Esta é a história maravilhosa de “um velho homem de 94 anos”, como ele gosta de se apresentar. Stéphane Hessel, ex-embaixador, ex-deportado, ex-combatente da França livre, escritor e poeta, transformou-se num verdadeiro globetrotter» Le Monde

Sobre os autores:
Stéphane Hessel nasceu em Berlim em 1917, mas viveu sete anos em Paris. Em 1939, começou os seus estudos na faculdade, mas dois anos depois é mobilizado e mais tarde juntou-se à Resistência. Preso pela Gestapo em 1944, consegue fugir de uma morte anunciada em Buchenwald.
Depois da guerra, tornou-se diplomata, começando a colaborar com as Nações Unidas. Em 1948, faz parte da equipa que elaborou a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Pioneiro da ONU, embaixador de França, ligado aos Negócios Estrangeiros e depois ao programa das Nações Unidas para o desenvolvimento, Hessel encarna uma espécie de civismo mundial que o leva a empenhar-se alternadamente em prol dos direitos do homem, dos ilegais e dos sem-abrigo, da luta contra as desigualdades e até do conflito israelo-palestiniano.
É autor de Indignai-vos! e Empenhai-vos! (Planeta, 2011).

Edgar Morin (Paris, 1921) é um filósofo e sociólogo francês, autor da Teoria do Pensamento Complexo. Na sua juventude juntou-se à Resistência contra a invasão alemã. A maior parte da sua carreira foi no Centro Nacional de Investigação Científica de França. É autor de várias obras de referência.

terça-feira, 15 de maio de 2012

E a Banda Continuou a Tocar… - Christopher Ward [Opinião]


Título: E a Banda Continuou a Tocar… 
Autor: Christopher Ward
N.º de Páginas: 272
Tradução: Michelle Hapetien
Capa: Mole
PVP: 15.90€

Sinopse: 
No dia 14 de abril de 1912, o Titanic chocou contra um icebergue na sua viagem inaugural e afundou-se. Mil e quinhentos passageiros e tripulantes perderam a vida. Quando a ordem para abandonar o navio foi dada, a orquestra pegou nos seus instrumentos e continuou a tocar no convés. Ainda tocava quando o navio se afundou. O violinista de vinte e um anos, Jock Hume, sabia que a sua noiva, Mary, estava grávida do primeiro filho – a mãe do autor. Cem anos mais tarde, Christopher Ward revela uma dramática história de amor, perda e traição, e o catastrófico impacto da morte de Jock em duas famílias escocesas muito diferentes. (…)

A minha opinião:
Toda a gente sabe da tragédia que foi o naufrágio do Titanic. Muito se tem falado sobre o tema, muitos livros editados e alguns filmes também. Mas pouco se sabe realmente sobre quem foram os verdadeiros heróis daquela fatídica noite: os músicos que nunca pararam de tocar enquanto o navio se afundava, impedindo que o pânico se generalizasse e o número de vítimas fosse ainda maior.
Um desses heróis foi Jock Hume, avô do autor do livro, o músico mais jovem da orquestra e “E a banda continuou a tocar...” relata o que foi a sua vida, mas sobretudo o que se passou depois dele morrer, aos 21 anos. Antes de partir para aquela viagem Jock sabia que deixava a sua noiva, Mary Costin, grávida do seu primeiro filho. Dessa união nasceria Johnann a 18 de Outubro de 1912, a mãe do autor, o jornalista Christopher Ward.
Andrew Hume, pai de Jock, era um músico de êxito, mas completamente alheio à mulher (mãe de Jock) e mentiroso no que diz respeito à sua actividade profissional e aos seus antepassados, fez com que Jock também se interessasse pela música, e sobretudo pelo violino, muito popular na Escócia.
Vivendo apenas para a sua arte, uma vez que no seio familiar sentia cada vez mais distância devido à indiferença com que o pai votava a mãe, Jock conhece Mary por intermédio da irmã e apaixona-se. No entanto, Andrew nunca viu com bons olhos a relação. Daí até Jock passar a viver em casa da mãe de Mary foi um passo. Foi nesse ano que viveram juntos que Mary ficou grávida. Vendo uma oportunidade de emprego no maior e melhor transatlântico do mundo, Jock não hesita. Seria o seu fim. A 14 de Abril de 1912 o Titanic acabaria por colidir com um iceberg, o que resultaria em1500 mortos. Desses apenas 306 corpos seriam recuperados. Um deles era Jock que ainda tinha junto a si o violino.
Uma das coisas que mais me chocou e acabaria por chocar muita gente na altura foi que, não podendo trazer todos os corpos para terra, houve uma selecção prévia daqueles que seriam resgatados e daqueles que seria devolvidos ao mar. Mais uma vez a condição social falou mais alto.
Baseando-se nos jornais da época, que relataram, alguns fidedignamente outros nem tantos, os factos o autor criou um livro apaixonante sobre a história após o naufrágio do Titanic, mas também da sua família. Contou ainda como o Andrew Hume se tentou aproveitar da morte do filho, como não reconheceu Johnann como sua neta e como se foi comportando ao longo do tempo até falecer. Relata ainda o drama que a irmã de Jock, Kate viveu após a sua morte e como isso viria afectá-la, juntamente com os maus tratos por parte do pai e da madrasta, na sua vida futura ao ponto de engendrar uma vingança contra eles.
Um livro a não perder para quem gosta de relatos históricos.

Asa publica novo livro de Agatha Christie: DESTINO: FRANKFURT

Título: Destino: FrankfurtAutor: Agatha Christie
PVP: 10,50 €
N.º de Páginas: 272

Um dos raros thrillers de intriga internacional escritos pela rainha do crime, destino: frankfurt, foi publicado no ano em que a autora completou oitenta anos.

Sobre o Livro:
Durante uma escala no aeroporto de Frankfurt, o diplomata Sir Stafford Nye conhece uma misteriosa mulher que lhe confessa correr perigo de vida.
Todavia, este não será o único encontro entre ambos. Já em Londres, os seus caminhos parecem cruzar-se constantemente e, de todas as vezes, a mulher tem uma identidade diferente. Sir Nye percebe então que se envolveu involuntariamente numa rede de espionagem internacional.

Num mundo onde ninguém confia em ninguém e nada é o que parece, Sir Nye tem pela frente um inimigo poderoso… e invisível!

Destino: Frankfurt (Passanger to Frankfurt) foi originalmente publicado em 1970 na Grã-Bretanha, tendo sido editado no mesmo ano nos Estados Unidos.

Sobre a Autora:
Agatha Christie nasceu Agatha May Clarissa Miller, em Torquay, na Grã-Bretanha, em 1890. Em 1971, a Rainha Isabel II consagrou-a com o título de Dame of the British Empire. Deixando para trás um legado universal celebrado em mais de cem línguas, a Rainha do Crime, ou Duquesa da Morte (como ela preferia ser apelidada), morreu em 12 de Janeiro de 1976. Em 2000, a 31st Bouchercon World Mystery Convention galardoou Agatha Christie com dois prémios: ela foi considerada a Melhor Escritora de Livros Policiais do século XX e os livros protagonizados por Hercule Poirot a Melhor Série Policial do mesmo século.

Javier Urra em Lisboa no dia 24 de maio

Javier Urra, conhecido psicólogo espanhol, autor de grandes sucessos editoriais como O Pequeno Ditador, O Que Ocultam os filhos , O Que Escondem os Pais, Educar com Bom Senso e Prepara o teu Filho para a Vida vem a Lisboa no da 24 de maio, participar numa conferência na Universidade Lusófona. A entrada é livre.

Sextante: Da Índia, com amor A história de uma portuguesa na Goa do século XVI sob o olhar de Júlia Nery

Título: Da Índia, com amor
Autor:
Júlia Nery
Págs.: 248
PVP: € 14,90

500 anos após a presença portuguesa em Goa, a Sextante Editora publica, no dia 24 de maio, um novo romance histórico de Júlia Nery, Da Índia, com amor, um extraordinário e desconhecido testemunho da vida das mulheres portuguesas na Carreira da Índia.
Narrado sob o ponto de vista de uma mulher nobre portuguesa que se vê obrigada a sair da sua terra natal, Da Índia, com amor remete-nos para a Goa do século XVI, onde nos cruzamos com personalidades ímpares da nossa História, como D. Afonso de Albuquerque, S.Francisco Xavier, D. João de Castro e o próprio Luís de Camões.
 
Júlia Nery tem já uma vasta obra sobre diferentes épocas e lugares. O seu romance anterior, Crónica de Brites, sobre a Padeira de Aljubarrota, foi publicado pela Sextante Editora em 2008. 
O lançamento de Da Índia, com amor está marcado para o dia 5 de junho, às 18:30, na livraria Bertrand do Chiado, em Lisboa. A apresentação estará a cargo de Miguel Real.
 
Sobre o livro: 
Da Índia, com amor dá-nos as cores, formas, luz e sombras das figuras, ambientes e emoções de um vasto painel da presença dos portugueses em Goa, na época da sua afirmação no Oriente. Com Joana e Violante,órfãs d’el-rei, viajamos na Carreira da Índia. Joana nos fará testemunhas da sua viagem interior, por dentro da saudade, amor e aventuras, dúvidas de si e da sua fé, abalada pelo confronto com outra cultura, até ao momento em que, naufragada, despojada, perdida em terras de cafres, ouvimos as últimas palavras da sua narrativa: sei quem sou. A narração do futuro caberá a outros.

Sobre a autora:
De raízes beirãs, Júlia Nery, nasceu em Lisboa no século xx e vive numa aldeia perto de Cascais, onde foi professora do ensino secundário e deputada à Assembleia Municipal. Publicou a sua primeira obra de ficção em 1984: Pouca terra… poucá terra... Conciliando o seu trabalho de professora, de formadora na área específica da Didática da Língua e de dinamizadora de oficinas de escrita, continuou a publicar obras de ficção e de teatro: O cônsul, O plantador de naus a haver (Prémio Eça de Queirós, 1994), Na casa da língua moram as palavras, Infantas de Portugal, Valéria, Valéria, www.morte.com, O segredo perdido, Crónica de Brites, Aquário na gaiola, os dois últimos editados pela Sextante. Tem obra traduzida em francês e alemão.

Imprensa:
Júlia Nery sabe engendrar histórias, sabe contá-las e, sobretudo, sabe escrevê-las. Luiz Fagundes Duarte
… [um] livro admirável, com voz e corpo, sentimentos e ansiedades. Um livro a não perder. Elle [sobre Crónica de Brites] Crónica de Brites, retratando a vida aventurosa de Brites de Almeida, a «Padeira de Aljubarrota», constitui-se como uma narrativa de cunho clássico, com utilização vernacular da língua. Júlia Nery trabalha com sucesso a língua portuguesa […], realçando o efeito de verosimilhança histórica desejado. Miguel Real [idem]
Embora nunca nomeado, o herói d’O cônsul existiu mesmo. É Aristides de Sousa Mendes. E o romance tem por argumento o caso histórico vivido por esse diplomata português, recriado de modo magistral por Júlia Nery. A estória da História foi bem servida por uma linguagem forte, uma bela voz assinada, que nos deixa em suspenso à espera de um próximo romance. Helena Barbas [sobre O cônsul]

Aprenda a jardinar com "Um jardim para Cuidar" de Teresa Chambel

Aprenda a cuidar do seu jardim, quer seja numa pequena varanda num prédio no meio da cidade ou de um bonito terraço com vista para o mar ou ainda de um quintal com alguns metros quadrados. Teresa chambel, arquitecta paisagista, formadora em cursos de jardinagem e uma verdadeira apaixonada pela natureza, explica-nos tudo o que precisamos saber para cuidar das nossas plantas.


Com ilustrações passo-a-passo de como podar, cortar ramos, colocar terra e substrato num vaso, entre outras técnicas este guia completo responde a todas as suas questões sobre jardinagem.

Aproveite o conhecimento desta especialista para tirar todas as suas dúvidas sobre aquelas plantam que, infelizmente, na nossa casa não se dão bem mas na casa dos amigos florescem imenso!

Guerra & Paz: "Volta às livrarias o livro proibido: Os portugueses podem voltar a ler ?Maddie, a Verdade da Mentira?"

«Maddie, a Verdade da Mentira» volta amanhã, dia 15 de Maio, às livrarias de Portugal. Durante mais de 2 anos o livro esteve proibido no nosso país. O livro podia ser lido em França, em Espanha, na Holanda, na Alemanha, na Dinamarca, em Itália. Mas não em Portugal. Essa proibição foi um vexame que a maioridade cívica dos portugueses dispensa e rejeita.
Antes tarde do que nunca, a partir de amanhã está livre e os portugueses podem voltar a ler «Maddie, a Verdade da Mentira», o livro em que Gonçalo Amaral narra de forma clara e objectiva aquilo que em seu entender contribui para a descoberta da verdade material e para a realização da justiça no caso do desaparecimento da menina inglesa.
Mas não foi só em Portugal que o livro foi proibido. Também em Inglaterra, alegada pátria da livre expressão, dessa freedom of speech com que Hyde Park enche a boca, abateu-se um espesso manto de silêncio sobre o livro. De uma forma directa, em língua inglesa, nenhum cidadão britânico pode aceder ao que o inspector Gonçalo Amaral disse sobre a investigação, sobre as diligências que foram feitas para apurar a verdade. Ao cidadão britânico, a investigação de Gonçalo Amaral chegou apenas pelo filtro de uma imprensa inglesa que se baseou no mais lamentável e xenófobo dos preconceitos.
Recentemente, Gonçalo Amaral escreve o essencial: «A Maddie foi vista pela última vez às 17h30 de dia 3 de Maio de 2007. Nessa altura foi feito tudo o que se podia e conseguimos demonstrar que era materialmente impossível ela ter sido raptada. Infelizmente não chegámos ao seu paradeiro.»
Nenhum cidadão, em qualquer parte do mundo, pode desejar outra coisa que não seja ver este caso resolvido. O livro de Gonçalo Amaral tinha e continua a ter o mérito de ser o ponto de situação mais objectivo que até hoje foi feito sobre o caso. «Maddie, a Verdade da Mentira» é o livro de uma investigação: apresenta dados e factos, bem como as interpretações e as interrogações pertinentes que, à luz do direito, podem ser feitas a partir dos acontecimentos ocorridos.
Os factos que são factos estão neste livro que agora os portugueses podem voltar a ler em liberdade. Uma liberdade que os ingleses não têm.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Porto Editora - Ficção - O regresso de um escritor em ascensão: Donato Carrisi com O Tribunal das Almas

Título: O Tribunal das Almas
Autor:
Donato Carrisi
Tradução: Mário Matos
Págs.: 424 
Capa: mole com badanas
PVP: 16,60 €

Em 2010, em Itália, Il Suggeritori, de Donato Carrisi, atingiu a excelente soma de 250 mil exemplares vendidos. Ainda mais surpreendentes são os números em França, onde conquistou o Prix Polar: 300 mil livros vendidos. Em Portugal, foi publicado pela Porto Editora, com o título Sopro do Mal, e muito bem recebido pelos leitores de thrillers e policiais, que agora ansiavam por um novo título do escritor italiano. A 24 de maio, chega finalmente às nossas livrarias O Tribunal das Almas (Il Tribunale delle Anime, na versão original).
Na imprensa italiana (Il Quotidiano), já se disse até que este é um livro «capaz de atrair e hipnotizar até quem não gosta de ler thrillers», afirmação que ajuda a explicar o grande sucesso de vendas da obra.
Para além de escritor, Donato Carrisi é também argumentista (de cinema e televisão) e cronista – escreve no Corriere della Sera. Os seus livros estão publicados em 19 países.

Sinopse: 
Estava à tua procura. Encontrei-te. És a pessoa certa... Agora, mata! Marcus é um homem sem passado. A sua especialidade: analisar as cenas de crime para reconhecer o Mal nos pequenos detalhes e solucionar homicídios aparentemente perfeitos. Há um ano, foi gravemente ferido e perdeu a memória. Hoje, é o único que poderá salvar uma jovem desaparecida. Este peculiar investigador enfrenta, porém, um desafio ainda maior: alguém está a usar o arquivo criminal da Igreja para revelar a verdade sobre crimes nunca oficialmente resolvidos. Assassinos são colocados perante os familiares das vítimas. Será, passado tanto tempo, saciado o desejo de vingança? Passarão os inocentes a culpados? Ou será, finalmente, feita justiça?

Sobre o autor:
Donato Carrisi nasceu em 1973 em Martina Franca (Itália).
Licenciado em Direito, especializou-se em Criminologia e Ciências do Comportamento. Dedica-se, desde 1999, à carreira de argumentista de cinema e televisão, e escreve regularmente no Corriere della Sera.
O Tribunal das Almas é o seu segundo livro, depois do enorme sucesso de Sopro do Mal, já publicado pela Porto Editora.

Imprensa:  
Um thriller de estrutura complexa mas perfeita, cuja narrativa se move com sucesso entre diferentes pontos de vista e períodos de tempo. Corriere della Sera 
Um novo bestseller capaz de atrair e hipnotizar até quem não gosta de ler thrillers. Il Quotidiano 
Um livro que fala do mal que é capaz de corromper mesmo os mais insuspeitos. Vanity Fair

Vida Roubada - Jaycee Dugard [Opinião]

Título: Vida Roubada
Autor: Jaycee Dugard
Género: Não Ficção
PVP: 13,90€
Data de Saída: 3 de Abril

Cinta:
18 ANOS. UM DOS RAPTOS MAIS LONGOS DA HISTÓRIA… “No verão de 1991 eu era uma criança normal. Num segundo, tudo mudou. Durante 18 anos fui prisioneira. Fui mãe. Fui escrava.”

“Sobrevivi. Esta é a minha história.”

Contracapa:
A 10 de junho de 1991, Jaycee foi raptada em frente a sua casa, enquanto esperava pela carrinha escolar. Tinha 11 anos. Os seus familiares e amigos só voltariam a vê-la 18 anos depois. Durante o seu cativeiro, deu à luz duas filhas e foi escrava dos seus raptores, o casal Phillip e Nancy Garrido. Neste duro e chocante relato, Jaycee revela tudo por que passou e o que sentiu após a sua libertação de um dos raptos mais longos da história. Phillip Garrido foi condenado a 431 anos de prisão, e a sua mulher, Nancy, recebeu uma sentença de 36 anos a prisão perpétua. “No verão de 1991 eu era uma criança normal. Tinha amigos e uma mãe que me adorava. Eu era como vocês. Até ao dia em que a minha vida foi roubada. Durante dezoito anos fui uma prisioneira. Durante dezoito anos não fui autorizada a proferir o meu próprio nome. Durante dezoito anos sobrevivi a uma situação impossível. No dia 26 de agosto de 2009 recuperei o meu nome. Não me considero uma vítima. Sobrevivi. Esta é a minha história.”





A minha opinião:

Para ser completamente sincera, fiquei com uma sensação de alívio ao terminar de ler este livro. Para quem é muito sensível não aconselho a sua leitura devido à descrição da realidade de Jaycee enquanto esteve cativa de Philip Garrido.
Raptada aos 11 anos por um verdadeiro monstro quando ia a caminho da escola, Jaycee não soube o que era a felicidade durante 18 anos. Até lá tinha vivido mais anos presa do que livre e sonhadora. Durante os anos em que esteve em cativeiro daria à luz duas filhas, fruto das constantes violações por parte de Garrido e perante o consentimento por parte da sua mulher, Nancy.
O que mais me chocou no livro, a par da descrição do que passava diariamente, foi o facto de Garrido justificar as violações como uma espécie de cura para a sua doença. Mais ainda, o facto de Garrido não ser viajado pela polícia, visto ter sido preso anteriormente por violar uma outra mulher, Katie Callaway Hall em 1976. Durante 18 anos fez com a vida desta criança o que quis, passando impune.
Jaycee apresenta um discurso ainda um pouco infantil, nota-se em diversas partes do livro, porque não teve tempo para crescer. Passou a sua vida numa barraca, sem quaisquer condições de higiene.
Até que um erro de Garrido faz com que finalmente seja descoberto seu paradeiro. A 24 de Agosto de 2009, Philip decidiu levar as crianças ao gabinete do FBI em S. Francisco, num assunto relativo à liberdade condicional. Foi o bastante para gerar desconfiança e ser descoberto. Acaba por ser preso e solto no dia 25, mas no dia seguinte é chamado ao gabinete de liberdade condicional e aí decide levar todos, mesmo Jaycee. Questionado sobre quem são as três raparigas que traz consigo, Garrido acaba por confessar que a mais velha se trata de Jaycee, raptada em 1991.

Mais tarde Jaycee, que sempre sonhara ser escritora, decide escrever este livro contando o sofrimento que viveu nas mãos de Garrido, mas também a indiferença que tinha por parte do seu padrasto nos anos anteriores a ser raptada.

Um livro chocante, mas que me agradou deveras ler.


Excertos:
"Com este livro, espero transmitir que é possível passar por situações difíceis e sobreviver."
"Gostava especialmente do futuro porque sentia que não tinha um."
"Aparentemente, a sua [Philip Garrido] «automedicação» durante todos estes anos devia-se ao facto de ter DDA e doença bipolar"
"Não tive nenhum dos típicos acontecimentos importante que as outras crianças têm. Como a primeira paixoneta, o primeiro encontro, tirar a carta de condução."
"Nunca tive a possibilidade de me tornar adulta."

Sessão de Lançamento de O Livro Branco do Casamento


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