sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Editora Divina Comédia estreia-se com o livro Mudanças do Nobel da Literatura 2012: Mo Yan

Titulo: Mudanças
Autor:
Mo Yan
Páginas: 155
ISBN: 978-989-863-3002
Preço: € 14,90
Data de Lançamento: 14 de Novembro de 2012

Em Mudanças, Mo Yan descreve, na primeira pessoa, as alterações políticas e sociais no seu país ao longo das últimas décadas, num romance disfarçado de autobiografia, ou vice-versa. Ao contrário da maioria dos escritos históricos sobre a China, que se limitam a narrar acontecimentos políticos, Mudanças conta a história do povo, numa perspectiva mais intimista de um país em transformação. Avançando e recuando no tempo, Mo Yan dá vida à História, descrevendo com acutilância e muito humor os efeitos dos acontecimentos do dia-a-dia na vida do cidadão comum.

«A haver um Kafka na China, talvez ele seja Mo Yan. Tal como Kafka, Mo Yan possui a capacidade de analisar a sua sociedade através de uma multiplicidade de lentes, criando transformações fantasistas ao jeito da Metamorfose ou evocando a burocracia entorpecedora e a crueldade despreocupada dos governos modernos.»
Publishers Weekly

«Com tanto de astuto como de fascinante, Mo Yan está empenhado em explicar o sofrimento e a resistência das pessoas normais e em contar uma belíssima história.» Booklist

Sobre o Autor:
Guan Moye (Mo Yan) nasceu em 1955 na China (província de Shandong). Foi então que começou a escrever, escolhendo desde logo o seu pseudónimo, Mo Yan, que significa "não fale". Numa entrevista recente, explicou que o nome se refere ao período revolucionário da década de 1950, quando os pais o aconselharam a não exprimir as suas opiniões em público.
Em 1981, publicou o primeiro romance, escrito quando era soldado.
Em 1987, publicou Red Sorghum (Sorgo Vermelho), que viria a tornar-se um bestseller. Foi adaptado ao cinema por Zhang Yimou e ganhou o Urso de Ouro do Festival Internacional de Berlim em 1988.
Em 1996, lançou Peito Grande, Ancas Largas, a única obra deste autor publicada em Portugal, pela editora Ulisseia. Este romance, que foi proibido na China, relata, de uma perspectiva feminina, quase um século da História do país. Devido ao teor sexual do texto, Mo Yan foi obrigado a escrever uma autocrítica ao seu próprio livro, tendo mais tarde sido obrigado a retirá-lo de circulação.
Em 2011, ganhou o prémio Mao Dun, o mais importante galardão literário do país, sendo depois eleito vice-presidente da Associação dos Escritores da China.
O seu estilo é comparado ao realismo mágico de Gabriel García Márquez.
Em 2012, recebeu o Prémio Nobel de Literatura



Brevemente haverá passatempo no blogue

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