quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Assírio & Alvim - Novidades - José Tolentino Mendonça, António Osório e Fernando Pessoa

Título: Estação Central
Autor: José Tolentino Mendonça
Págs.: 64
PVP: 9,00€
Edição Brochada

Reconhecido unanimemente como um dos grandes poetas portugueses da atualidade, José Tolentino Mendonça regressa com Estação Central. Na epígrafe a um dos poemas lemos Dietrich Bonhoeffer: «Deus é impotente e fraco no mundo, e somente assim está connosco e nos ajuda».
Compreende-se por isso que «[…] Deus sendo puro deixa-se consumir /com a paixão insultuosa / dos devassos». Esta ambivalência entre a solidão da humanidade e o maravilhoso mistério que a acompanha perpassa as páginas deste livro.


CREDO
atribuído a Yossel Rakover


Creio no sol, mesmo quando não o vejo
Creio no amor, mesmo quando não o abraço
Creio em Deus, mesmo quando Deus se cala


Sobre o autor:
Poeta, sacerdote e professor, José Tolentino Mendonça nasceu em 1965, na Ilha da Madeira. Doutorou-se em Teologia Bíblica, em Roma, e vive atualmente em Lisboa. Entre outras responsabilidades é docente na Universidade Católica Portuguesa, dirige o Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura e a revista Didaskalia.
Tem publicado diversos livros de poesia, ensaio e teatro na Assírio & Alvim, e colaborado em muitos outros como tradutor e/ou organizador. Para José Tolentino Mendonça, «A poesia é a arte de resistir ao seu tempo». 

A sua obra tem sido galardoada com diversos prémios, entre eles o Prémio Cidade de Lisboa de Poesia e o Prémio Pen Clube de Ensaio.

Título: O Concerto Interior - evocações de um poeta
Autor: António Osório
Págs: 136
PVP: 12€
Edição Brochada

«As recordações são acompanhadas aqui de poemas. Não se trata de uma antologia — a poesia procurou sempre tornar mais clara a minha vida, e a prosa revela a verdade dos versos e das pessoas invocadas. As duas, lado a lado, buscam o encanto de caminharem juntas e de se completarem. Falta acrescentar que o mistério da existência — procurei-o sempre descobrir ao longo da vida — é o das quatro estações. Porque será que a velha glicínia segue o ritmo das jovens roseiras, essas lindas raparigas? E porque luzem na hora certa, como as constelações? De tudo resulta um concerto interior, preenchendo a alma e tornando-a digna de voltar.» António Osório
«E em cada poema, em cada texto, é o sentido do mundo que procura, o lado fraterno da existência, como se pode aferir, página a página, em O Concerto Interior. Concertante deambulação pelas recordações epoemas de um homem que nunca deixou de procurar entender o mistério das quatro estações. Em fundo talvez Vivaldi, reverberação constante dos seus dias.» Maria Leonor Nunes, JL 19/09/2012


Sobre o autor: 
Nasceu em Setúbal em 1933, filho de pai português e mãe italiana. Poeta e ensaísta é licenciado em Direito, exercendo atividade como advogado em Lisboa. Foi bastonário da Ordem dos Advogados e presidente da Associação Portuguesa para o Direito do Ambiente. Pertence, desde 1999, à Academia de Ciências de Lisboa, secção de Letras. Tem sido unanimemente considerado pela crítica como uma das vozes mais consistentes da poesia portuguesa contemporânea.
 
Título: Teoria da Heteronímia
Autor: Fernando Pessoa
Organização: Richard Zenith e Fernando Cabral Martins
Págs.: 384
PVP: 18,00€
Edição Brochada

«Caímos na armadilha. Fomos, realmente, burlados, como foram burlados os seus amigos para quem ele preparou, de peito feito, a grande “palhaçada” dos seus heterónimos.» O parecer, publicado em 1951, é do primeiro biógrafo de Fernando Pessoa. Embora João Gaspar Simões muito admirasse o poeta, considerava os heterónimos uma blague e a obra feita em seu nome um «ciclo mistificador». No entanto, para muitos especialistas e leitores, a heteronímia é a chave que permite apreciar devidamente a obra e o génio do poeta.
A presente edição reúne textos de Fernando Pessoa — prosa, poesia e alguns projetos — que de algum modo incidem sobre o tema da heteronímia, enquanto procedimento literário e como modo de estar no mundo. Um prefácio analisa e contextualiza o fenómeno, enquanto uma Tábua de heterónimos e outros autores fictícios descreve as aptidões e a atividade literária de 106 «colaboradores» de Pessoa, alguns dos quais revelados nesta edição pela primeira vez.
«Criei em mim várias personalidades. Crio personalidades constantemente. Cada sonho meu é imediatamente, logo ao aparecer sonhado, encarnado numa outra pessoa, que passa a sonhá-lo, e eu não. Para criar, destruí-me. Tanto me exteriorizei dentro de mim, que dentro de mim não existo senão exteriormente. Sou a cena nua onde passam vários atores representando várias peças.» Fernando Pessoa


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