quarta-feira, 19 de setembro de 2012

A Culpa é das Estrelas - John Green [Opinião]

Título: A Culpa é das Estrelas
Autor:
John Green
Editor: Edições Asa
N.º de Páginas: 256

Apesar do milagre da medicina que fez diminuir o tumor que a atacara há alguns anos, Hazel nunca tinha conhecido outra situação que não a de doente terminal, sendo o capítulo final da sua vida parte integrante do seu diagnóstico. Mas com a chegada repentina ao Grupo de Apoio dos Miúdos com Cancro de uma atraente reviravolta de seu nome Augustus Waters, a história de Hazel vê-se agora prestes a ser completamente rescrita. PERSPICAZ, ARROJADO, IRREVERENTE E CRU, A Culpa é das Estrelas é a obra mais ambiciosa e comovente que o premiado autor John Green nos apresentou até hoje, explorando de maneira brilhante a aventura divertida, empolgante e trágica que é estar-se vivo e apaixonado.

A minha opinião:


Não tenho grandes palavras para descrever este livro. No final fica-se com a sensação de querer ler mais, querer saber mais sobre Hazel Grace, tal como ela ficou quando terminou de ler “Uma aflição imperiosa”.

Hazel é uma adolescente de 16 anos que sofre de cancro. Um cancro detectado na tiróide aos 13 anos, com metástases nos pulmões. Doente terminal foi aconselhada a fazer parte de um Grupo de Apoio a crianças com cancro, mas não se sente bem integrada até aparecer Augustus Waters, um jovem de 17 anos, livre de um osteossarcoma, há um ano e meio. Augustus aparece para apoiar um outro amigo, mas depressa surge uma grande amizade entre ele e Hazel, uma amizade que se vai transformar em amor.

Escrevendo sobre uma doença terminal de uma forma directa e sem papas na língua, ao mesmo tempo que nos brinda com frases com alguma ironia, Green consegue atingir-nos directamente, mostrando o dia a dia de uma pessoa com uma doença grave, mas também das pessoas que a rodeiam, os familiares e uns poucos amigos que conseguem “sobreviver” à doença. Sim, porque esta é uma doença solitária, uma doença que deixa Hazel apenas com a companhia de uma amiga fugaz, cuja amizade se vai desvanecendo, a dos amigos que partilham a mesma doença.

John Green conseguiu envolver-me de tal maneira neste A Culpa é das Estrelas que fiquei curiosa para ler outro livro editado em Portugal, À procura de Alaska.

Excertos:

“Por mais impulso que se dê, por mais alto que se chegue, não se consegue dar a volta completa." (pág. 105)

"Viver hoje a nossa melhor vida!" (pág. 111)
"A evidência física da doença separa-nos das outras pessoas." (pág. 120)
“O sofrimento não nos muda, Hazel. Revela-nos.” (pág. 231).

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