terça-feira, 6 de março de 2012

As Horas Distantes - Kate Morton [Opinião]


Título: As Horas Distantes
Autor: Kate Morton
Tradução: Cristina Correia
Págs: 528
Capa: mole com badanas
PVP: 18,80 €


O enredo:
Tudo começa quando uma carta, perdida há mais de meio século, chega finalmente ao seu
destino...
Evacuada de Londres, no início da II Guerra Mundial, a jovem Meredith Burchill é acolhida pela família Blythe no majestoso Castelo de Milderhurst. Aí, descobre o prazer dos livros e da fantasia, mas também os seus perigos.
Cinquenta anos depois, Edie procura decifrar os enigmas que envolvem a juventude da sua mãe e a sua relação com as excêntricas irmãs Blythe, que permaneceram no castelo desde então. Há muito isoladas do mundo, elas sofrem as consequências de terríveis acontecimentos
que modificaram os seus destinos para sempre.
No interior do decadente castelo, Edie começa a deslindar o passado de Meredith. Mas há outros segredos escondidos nas paredes do edifício. A verdade do que realmente aconteceu nas horas distantes do Castelo de Milderhurst irá por fim ser revelada...

A minha opinião:
As Horas Distantes marcam a minha estreia com a escritora australiana Kate Morton. Apesar de bastante curiosa com os seus anteriores livros, sobretudo com O Jardim dos Segredos, só agora me vi finalmente tentada a debruçar-me sobre a sua leitura e em boa hora o fiz.
Apesar de retratar épocas totalmente diferentes, muitas vez me vi transportada para o universo Brontë, que tal como estas, as personagens de As Horas Distantes se tornaram órfãs de mãe desde tenra idade, e apenas uma irmã teve vida amorosa.
Tudo começa quando a mãe de Eddie, Meredith, recebe uma carta com mais de cinquenta anos que a deixa bastante transtornada. Isso leva que a sua filha sinta curiosidade por saber mais sobre o passado da sua mãe, parcamente revelado, levando-a a descobrir um segredo tão bem guardado, levando-a à altura da Segunda Guerra Mundial e ao Castelo de Milderhurst. É aí que conhece as misteriosas irmãs Blythe e a curiosidade adensa-se.
Viajando no tempo entre os anos de 1992 e 1939/1941 Kate Morton consegue facilmente arrebatar o leitor com os segredos guardados nas horas distantes do castelo. O que está para além do romance de O Homem da Lama, o que leva as gémeas Percy e Saffy e a irmã mais nova Juniper a nunca terem saído de Milderhurst, mesmo após a degradação do castelo, e o facto de nunca terem sequer casado.
Gostei de ser levada nesta magia, e vi-me a desejar nunca chegar ao fim do livro. Resta-me ir a uma livraria mais próxima e comprar os dois livros anteriores da autora e deliciar-me com a sua leitura.


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