Obrigaste-me a Matar-te… quando o amor se transforma em violência é o titulo do livro escrito por Ana Isabel Fonseca e Tânia Laranjo, duas jornalistas que lidam diariamente com casos de violência doméstica no jornal onde trabalham.
Foi por entenderem tão bem o que se passa no meio de muitas famílias que tomaram coragem de escrever esta história de ficção em todos os pormenores semelhante à mais dura realidade português.
São descritos episódios duros, difíceis de ler e de pensar que acontece com mais frequência do que aquilo que sabemos ou imaginamos. Como as autoras dizem: este é um mundo de silêncios, de vidas escondidas e ocultadas pela vergonha de enfrentar o agressor. É um tema demasiado importante para não ser falado e destacado. O ano passado morreram duas mulheres por mês vitimas de violência doméstica. É um número assustador.
Sinopse:
Esta é a história de Maria. Um relato na primeira pessoa de uma mulher que sonhou com um casamento perfeito e uma vida feliz ao lado de Rui e viveu um verdadeiro pesadelo, entre quatro paredes, durante décadas. Em silêncio, marcada no corpo e na alma pelas mãos, pontapés e palavras malditas do marido, assistindo à violência contra as suas filhas, incapaz de reagir, demasiado assustada, demasiado dependente... até ao dia em que a coragem suplanta a dor e a vergonha, pega numa arma, que mais cedo ao mais tarde a iria matar, e assassina o marido, o pai das filhas, o homem que jurou respeitá-la e amá-la, no cimo de um altar. Esta é a história da Maria, mas poderia ser da Ana, da Sofia, da Francisca, etc., etc., etc...
Sobre as autoras:
Tânia Laranjo tem 39 anos, sendo grande repórter do Correio da Manhã e editora Norte do mesmo diário. Começou a trabalhar em 1993, no Jornal de Notícias, onde permaneceu até 2005. Em agosto desse mesmo ano torna-se grande repórter do diário Público. Em 2007 transita para o Correio da Manhã. Como jornalista sempre se dedicou a trabalhar na área da Justiça.
Ana Isabel Fonseca, 24 anos, trabalha desde 2009 na redação do Porto do Correio da Manhã, onde se dedica à área da justiça.
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