Autor: James Bradley
P.V.P.: 17,90 €
Colecção: Grandes Narrativas
Nº. na Colecção: 487
Data 1ª Edição: 11/01/2011
N.º de Edição: 1ª
ISBN: 978-972-23-4474-6
N.º de Páginas: 328
Sinopse: Há sete anos que o arqueólogo David Norfolk procura os restos de uma caravela portuguesa do século XVI que teria naufragado no Sudoeste da Austrália. A descoberta dos restos da nave comprovaria a tese de David, segundo a qual dois séculos antes de James Cook os Portugueses teriam desembarcado naquele continente. No entanto o que ele encontra sepultado na areia é algo bem diferente... O autor entretece com mestria, no desenrolar do enigmático enredo, uma sólida base de investigação histórica.
A minha opinião:
Perante a sinopse deste livro pensei que iria que o autor iria, de facto, centrar-se mais no naufrágio da caravela portuguesa do século XVI na costa australiana, mas tal não foi o facto, o que me decepcionou um bocadinho. A estória centra-se sobretudo na investigação de David Norfolk, um arqueólogo que procura encontrar certezas absolutas em que foram os portugueses o primeiro povo a descobrir a Austrália e que na sua procura incessante encontra sepultado na areia de uma praia praticamente deserta um corpo de um soldado da Segunda Guerra Mundial que terá sido assassinado. Esse corpo leva-o e a estória da caravela leva-o a conhecer o velho eremita Kurt, e as suas estórias de vida assemelham-se. Assememelham-se tanto que por vezes se confundem um com o outro levando o leitor a reviver os seus passados como se fossem um só, pelo menos aconteceu comigo uma série de vezes. Tal como Kurt, David sofreu um desgosto de amor. Tal como Kurt, David correu sempre à procura do seu sonho: comprovar a tese do descobrimento da Austrália pelos portugueses. Mas o conhecimento de ambos vai levantar velhas feridas, feridas de amor que ainda não estão saradas e que vão jantar novamente David e um velho amor do passado…
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