sábado, 19 de junho de 2010

Socialnomics - Erik Qualman [Opinião]

Título: Socialnomics
Autor: Erik Qualman
P.V.P.: 16,50 €
Data 1ª Edição: 15/06/2010
Nº de Edição:
Nº de Páginas: 288
Colecção: Sociedade Global
Nº na Colecção: 41

Sinopse: Os media sociais estão a alterar a forma como comunicamos e agimos no mundo dos negócios. Podemos escolher ser submergidos por esta nova realidade ou compreender a sua dinâmica e tirar o melhor partido dela. Baseada numa pesquisa exaustiva, esta obra oferece-nos uma perspectiva fascinante do impacto revolucionário dos media sociais, analisa as suas implicações e ensina-nos a usar o seu poder para incrementar as vendas, cortar despesas de marketing e comunicar directamente com os consumidores. Uma obra baseada numa pesquisa exaustiva, em estatísticas e casos de estudo a partir da qual foi criado um vídeo revelador, disponível em http://socialnomics.net.


-->
A minha opinião:
Para quem é amante das redes sociais este é um livro indicado para ler. Para quem não aprecia redes sociais este também é um livro interessante para ler porque assim o leitor fica a saber como funcionam e como elas se tornam cada vez um maior atractivo para empresas e pessoas individuais.
As redes sociais têm um impacto tão grande que as empresas apostam forte nas redes e deixam de fazer anúncios televisivos caríssimos. Por parte das leitores, e onde eu me insiro, há cada vez menos necessidade de subscrever jornais quando os consumidores recebem conteúdos mais relevantes, gratuitos e no momento oportuno nas redes sociais. “No futuro deixaremos de procurar as notícias; em vez disso, serão as notícias a vir ao nosso encontro.”
No entanto, isto causa graves prejuízos às revistas e jornais tradicionais que se estão a debater pela sobrevivência on-line, “porque algumas das pessoas mais qualificadas para escrever histórias são bloguistas independentes que escrevem pela simples alegria de escrever!” E, perante a pergunta do aumento de popularidade dos media sociais, o autor responde que esta rápida ascensão se deve “em grande parte à sua capacidade de ajudar as pessoas a evita um indigestão de informação”. E mais à frente continua “a vantagem dos media sociais é que nos permite manter-nos a par das pessoas com quem queremos continuar conectados por via de observações ocasionais.
Socialnomics retrata a realidade actual que se vive nos media sociais. A parte boa e a parte má de partilhar a nossa vida com os amigos virtuais; das empresas apostarem na publicidade através deste meio, entre muitas outras coisas. Incide ainda sobre a importância cada vez menor do email, a importância dos livros electrónicos, e novos meios de se fazerem entrevistas por parte dos jornalistas.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

A literatura portuguesa ficou mais pobre. Morreu o nobel José Saramago

O dia 18 de Junho de 2010 será para sempre marcador pela morte de um dos maiores escritores portugueses. José Saramago deixou-nos aos 87 anos.

Prémio Nobel da Literatura em 1998, e vencedor do Prémio Camões, o mais importante prémio literário da língua portuguesa, Saramago tornou a literatura portuguesa mais conhecida internacionalmente. Escreveu os conhecidos livros Memorial do Convento, O Ano da Morte de Ricardo Reis, O Evangelho Segundo Jesus Cristo, Ensaio Sobre a Cegueira, tendo este último sido adaptado ao cinema por Fernando Meireles.

Morreu em Lanzarote, e segundo um comunicado, "em consequência de uma múltipla falha orgânica, após uma prolongada doença. O escritor morreu estando acompanhado pela sua família, despedindo-se de uma forma serena e tranquila".

Mais informações em: http://www.publico.pt/Cultura/morreu-jose-saramago_1442478
http://diario.iol.pt/sociedade/saramago-morte-imprensa-mundo-tvi24/1171185-4071.html

Porto Editora lança a estreia na prosa de Luís Carlos Patraquim

Título: A canção de Zefanias Sfoza
Autor: Luís Carlos Patraquim
Colecção: Literatura Plural
N.º de Págs.: 160
Capa: mole
PVP: 9,50 €

Estreia na prosa do poeta Luís Carlos Patraquim assinala os 35 anos da independência de Moçambique

A Porto Editora publica, a 25 de Junho, a obra de estreia na prosa do poeta moçambicano Luís Carlos Patraquim. A canção de Zefanias Sforza, que conta com uma belíssima pintura do reputado Roberto Chichorro na capa, é um retrato da realidade político-social da soberania de Moçambique e chega às livrarias precisamente trinta e cinco anos depois da proclamação da independência daquele país.
O evento de lançamento do livro está inserido nas comemorações oficiais dos trinta e cinco anos da independência de Moçambique, organizadas pela Embaixada, e tem lugar na Universidade Lusófona de Lisboa, no dia 25 de Junho, às 17:30. O próprio Embaixador, Miguel M’Kaima, e a poetisa angolana Ana Paula Tavares vão fazer a apresentação.
A curiosidade gerada pela estreia de Patraquim na prosa é muito grande, em especial se tivermos em conta que se trata de um dos maiores poetas de língua portuguesa – foi, aliás, membro do júri do Prémio Camões 2009 –, com uma carreira de mais de trinta anos. Luís Carlos Patraquim nasceu em Moçambique, esteve refugiado na Suécia e vive em Portugal há mais de vinte anos. Possui um percurso profissional ligado, também, ao teatro e ao cinema, como autor de peças e argumentos, e ao jornalismo – dirigiu a Gazeta de Artes e Letras da revista Tempo, fundou a Agência de Informação de Moçambique, onde entre outros trabalhou com Mia Couto, foi consultor do programa Acontece, de Carlos Pinto Coelho, comentador da RDP África e colaborador de órgãos como o JL, o Expresso, o Público ou até a BBC.
A canção de Zefanias Sforza integra a colecção Literatura Plural, que já conta com dois livros de Vítor Burity da Silva, e vai estar à venda, também, em Angola e Moçambique, através da Plural Editores Angola e da Plural Editores Moçambique, que integram o Grupo Porto Editora.

O enredo
:
Quem não conhece Zefanias Sforza? Ninguém, é verdade. Mas embora nenhuma rua desta cidade lhe assinale nome, e nem busto ou estátua, a possibilidade de isso vir a acontecer é mais verosímil do que alguns pensam. Zefanias Plubius Sforza, afirmo-o com a dúbia convicção de um mero tabelião de afectos e descasos, foi um cidadão, ou tentou ser, e isso já não é pouco.
Tendo como palco a cidade de Maputo, microcosmos do país que emerge com a proclamação da independência, esta é a estória de uma personagem improvável, tão improvável quanto possível,
seus casos, sonhos e atribulações. O leitor perceberá que o excêntrico apelido e a particular idiossincrasia não são o melhor dos aliados num tempo e lugar em permanente ebulição.

Sobre o autor:
Natural de Maputo, colaborou na imprensa moçambicana e portuguesa. Fundou e coordenou a Gazeta de Artes e Letras da revista Tempo, em 1984.Vive em Portugal desde 1986.
Poeta de reconhecidos méritos, publicou obras tão assinaláveis como Monção, A Inadiável Viagem, Vinte e tal Novas Formulações e uma Elegia Carnívora, Lidemburgo Blues, O Osso Côncavo e outros poemas, Pneuma, O Escuro Anterior. Matéria Concentrada, recolha antológica, sairá brevemente em Maputo.
Intrometeu-se na escrita dramática e o cinema é uma questão que tem consigo mesmo. Está traduzido e antologiado em diversas línguas.
Foi galardoado com o Prémio Nacional de Poesia (Moçambique) em 1995.

Porto Editora publica referência do romance britânico "Noites de Sexta-feira"

Título: Noites de Sexta-feira
Autor: Joanna Trollope
Tradução: Natália Fortunato
N.º de Págs.: 305
Capa: mole
PVP: 17,50 €

Porto Editora publica referência do romance britânico
Já chegou às livrarias portuguesas Noites de Sexta-feira, de Joanna Trollope, uma das referências do romance britânico. O livro que a Porto Editora agora publica valeu à autora vários dos elogios que já se habituou a
receber: quer pela perspicácia que evidencia, quer pela omnipresença do sentido de humor e da sensibilidade ou ainda pelo realismo das personagens e dos diálogos.
Não fossem esses predicados já suficientes e poderíamos referir ainda que catorze romances, mais de oito milhões de livros vendidos em todo o mundo e narrativas que exploram a vida na Inglaterra contemporânea são dados que, por certo, tornam Joanna Trollope uma escritora extremamente apelativa. É certo que não é a primeira vez que os leitores portugueses vão ter a possibilidade de tomar contacto com a escrita da autora – nos anos 90, em especial, alguns romances foram traduzidos entre nós –, mas a Porto Editora orgulha-se agora de continuar a divulgação da obra de Joanna Trollope, com Noites de Sexta-Feira, romance que percorre as complexidades da amizade feminina.
Os livros de Joanna Trollope estão traduzidos em vinte e nove línguas.

O enredo

O que une seis mulheres, de idades e vivências tão diferentes, numa amizade improvável?
Eleanor, recém-reformada, é o pilar do grupo, mas o seu semblante sábio e determinado encobre medos e inseguranças profundamente enterrados; Paula é uma mulher ambiciosa que no passado se envolveu com um homem casado; Lindsay, ainda grávida, teve de lidar com a morte do marido; Jules, uma rapariga problemática, tenta encontrar o seu lugar no mundo; Blaise, independente e pragmática, tem apenas uma obsessão: o trabalho; e Karen, casada com um pintor fracassado, sente o peso de ser o único ganha-pão da família.
Todas, de uma maneira ou de outra, estão desiludidas com a vida e com o amor.
Para elas, os serões de sexta-feira representam muito mais do que um momento de descontracção ao fim de uma semana longa e difícil. É o momento em que podem despir as máscaras do dia-a-dia e partilhar segredos, receios, tristezas e alegrias… e, aparentemente, já não sabem viver de outra forma.
Mas poderá esta amizade tão frágil superar a rivalidade e a inveja que a entrada de um homem no grupo vai provocar?

Sobre a autora:
Joanna Trollope nasceu em 1943, no Gloucestershire. Trabalhou para os Negócios Estrangeiros britânicos e leccionou durante doze anos antes de se dedicar por inteiro à escrita. Autora de catorze romances que abordam sobretudo aspectos da vida na Inglaterra contemporânea, Joanna Trollope escreveu também uma série de novelas históricas e Britannia’s Daughters, um estudo sobre as mulheres no Império Britânico. Os seus livros venderam mais de oito milhões de exemplares e encontram-se traduzidos em vinte e nove idiomas.

Casa das Letras lança "Navegação Ponto por Ponto", de Gore Vidal

Título: Navegação Ponto por Ponto
Autor: Gore Vidal
N.º de Páginas: 272
PVP: 16€

Sinopse:
Nenhum escritor americano do século XX teve uma vida tão agitada e brilhante como Gore Vidal. Em Navegação Ponto por Ponto, este polémico escritor e ensaísta fala abertamente, com elegância e inteligência, das suas vivências mais extraordinárias. O título escolhido refere-se ao feito algo perigoso de comandar um navio sem bússola, espelhando, metaforicamente, o percurso em ziguezague da vida de Vidal. Gore Vidal faz uma viagem pela sua memória através dos bastidores da literatura, da televisão, do cinema, do teatro, da política e da alta sociedade. Com um estilo muito vivo e simples, como se estivéssemos a escutar uma longa confidência, Vidal salta de história em história, propõe reflexões, é simpático para umas personagens e impiedoso para outras. Nestas páginas encontramos episódios surpreendentes com Jacqueline Kennedy, Tennessee Williams, Eleonor Roosevelt, Orson Welles, Johnny Carson, Greta Garbo, Federico Fellini, Rudolf Nureyev, Elia Kazan e Francis Ford Coppola. As páginas mais comoventes, escritas com pudor e subtileza, estão reservadas a Howard Auster, o seu companheiro de sempre, o homem com quem viveu mais de cinquenta anos. Navegação Ponto por Ponto é um livro de memórias inteligente e elegante. Vidal começa com pequenas observações que crescem até ascenderem à sua devida grandiosidade. Um livro fluente, carregado de humor, simples, mas nunca simplista, vivo e glamoroso. Um livro de memórias imperdível.


Sobre o autor:
Gore Vidal é um dos nomes incontornáveis da história da literatura americana pós-Segunda Guerra Mundial. Nascido em 1925, em Nova Iorque, estudou na Universidade de New Hampshire. Entre os seus temas de eleição está o mundo do cinema, particularmente os bastidores de Hollywood, que ele desmonta de forma satírica e implacável em títulos como Myra Breckinridge (1968), Myron (1975) e Duluth (1983). Senhor de um estilo exuberante, multifacetado e sempre surpreendente, publicou, em 1995, a autobiografia Palimpsest: A Memoir. As obras O Instituto Smithsonian, A Idade do Ouro e Navegação Ponto por Ponto também se encontram traduzidas em português. Neto do senador Thomas Gore, enteado do padrasto de Jacqueline Kennedy Onassis, primo distante de Al Gore, Gore Vidal sempre se revelou um espelho crítico das grandezas e misérias dos EUA.

Planeta lança "Contra o Vento" – Prémio Planeta 2009

Título: Contra o vento
Autor: Ángeles Caso
N.º de Páginas: 228
PVP: 17,60€
Tradução: Ana Maria Pinto da Silva
Disponível a partir de 20 de Junho

O romance vencedor do Prémio Planeta 2009, o mais importante galardão literário atribuído em Espanha, narra os infortúnios das mulheres que se recusam a viver a vida que lhe estava predestinada e que, contra o vento do destino, seguem lutando a cada dia que passa.

Ángeles Caso, autora de Contra o Vento, lançado sob o pseudónimo de Virgínia Évora, quem sabe uma mistura eclética entre Cesária Évora e Virgínia Woolf, inspirou-se na ama da sua filha, São, uma cabo-verdiana que emigra primeiro para Portugal e daqui para Espanha, para escrever a obra vencedora do Prémio Planeta 2009. Baseada nesta e em muitas outras mulheres emigrantes, o livro trata da luta de todas elas contra o vento da miséria, dos maus-tratos, da inexistência de oportunidades profissionais e dos sonhos frustrados.
Comovente e ao mesmo tempo repleto de esperança, Contra o Vento, que segundo a autora dá voz às heroínas do século XXI, as mulheres emigrantes que chegam para “cuidar de nós, dos nossos filhos e dos nossos velhos”, é também um romance sobre a amizade feminina, sobre a força da solidariedade e o poder da música e da dança enquanto forma para superar as dificuldades e a dureza da vida. Sem esconder o compromisso assumido - primeiro com a literatura, depois com a sociedade, mas acima de tudo com as mulheres, Ángeles Caso confessa que há algo na vida das mulheres que a fascina: a valentia e um fortíssimo sentido de amizade. São nasceu em Cabo Verde e depressa percebe que o seu sonho de vir a tornar-se médica nunca passará de uma mera ilusão. Com 14 anos é obrigada a deixar os estudos para trabalhar como ama na casa de uma família rica. Na esperança de uma vida melhor, com a ajuda de alguns amigos, a cabo-verdiana deixa o seu país natal e tenta uma vida melhor em Portugal. Aqui conhece Bigador, um emigrante angolano, por quem se apaixona, de quem engravida e de quem recebe maus-tratos ainda durante a gravidez.
Em Espanha a vida revela-se mais confortável mas angustia-a saber que o filho cresce longe do pai. É por esse motivo que decide voltar a Lisboa. Na verdade, Bigador dá-lhe sinais de ter amadurecido e de querer envolver-se na educação do filho, André. E é então que sofre outro golpe: Bigador sequestra o filho e leva-o para Angola. Implacável e determinada, ela não desiste do filho e, mais uma vez, são os amigos que estão a seu lado. Sem encontrar ajuda no sistema legal, São ruma Angola para reaver o filho e, finalmente, consegue alcançar o seu objectivo assim como consegue, de resto, a tão almejada paz.

Sobre a autora:
Ángeles Caso nasceu em Gijón, em 1959. É licenciada em História de Arte. Trabalhou em várias instituições culturais e meios de comunicação.
É autora de alguns dos romances mais lidos em Espanha, e considerada: «uma escritora magnífica. Uma grande romancista, com garra, e um importante sentido do que é o romance e a narração, escreve bem. Escrever não é pôr-se a contar coisas. Ela não se põe a contar coisas. Cria um mundo.» (Ana Maria Matute) Da sua obra destaca-se: Elisabeth emperatriz de Áustria-Hungría o el hada maldita, a história de uma grande mulher que desafiou o seu tempo, El peso de las sombras (finalista do Premio Planeta 1994), uma magistral narrativa de amor e frustrações, El mundo visto desde el cielo, uma parábola sobre o amor e a inspiração, El resto de la vida, romance em que são retratadas os problemas de identidade e a força do desejo, e Un largo silencio (Premio Fernando Lara 2000). Também escreveu as biografias Elisabeth emperatriz de Áustria-Hungría: álbum privado e Giuseppe Verdi, la intensa vida de un génio, e o ensaio Las Olvidadas, Una Historia de mujeres creadoras. A sua obra completa-se com contos infantis, guiões de cinema e traduções.
Actualmente colabora nos diários La Vanguardia e Público.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Mitos Urbanos e Boatos - Susana André [Opinião]

Título: Mitos Urbanos e Boatos
Autor: Susana André
Colecção: Fora de Colecção
N.º de páginas: 296
PVP: 17 €
Sinopse:

«Susana André propôs-se a um trabalho surpreendente, exaustivo e, já agora, bem mais do que útil: tentar explicar como nasce, como cresce e como morre um boato (quando ele chega a morrer, o que raramente acontece).»
Miguel Sousa Tavares, in Prefácio

O clarão foi visto numa extensão de vários quilómetros e o barulho ouviu-se em Cascais, assegurou o locutor de rádio enquanto anunciava a chegada de marcianos à praia de Carcavelos. Onze pessoas foram esfaqueadas na Praça de Espanha por um árabe de túnica branca alertava o e-mail que correu milhares de caixas de correio electrónico. O convento de Mafra está infestado de ratos do tamanho de coelhos efabula a lenda que já faz parte da história deste monumento nacional. E os fantasmas que por todo o país pedem boleia são quase tantos, quantas as estradas portuguesas: diz-se que assombram locais como a serra de Sintra e a curva do Mónaco. Lembra-se de ter recebido um e-mail a pedir pijamas para o IPO? De lhe garantirem que o cantor Carlos Paião mudou de posição dentro do caixão? De ler numa revista que Teresa Guilherme e Manuel Luís Goucha estavam de casamento marcado ou de ouvir falar na alegada relação entre José Sócrates e o actor Diogo Infante? Certamente também já lhe contaram que os hambúrgueres da McDonald’s são feitos de minhocas e que saem crocodilos vivos das sanitas nova-iorquinas.

A minha opinião:
Antes de mais, divertiu-me imenso ler este Mitos Urbanos e Boatos de Susana André. Um livro que retrata na perfeição aquilo que pode acontecer quando uma mentira, ou seja, um boato se espalha rapidamente pelo país.
Um boato pode mesmo acabar com a vida da pessoa visada, levando-a ao desespero. Apesar de algumas vezes criados sem intenção, a maioria dos mitos urbanos e boatos são criados por pessoas mal-intencionadas que pretendem criar a confusão e a dúvida sobre determinada pessoa ou bem.
Muitos deles xenófobos como é o caso de vários mitos criados em volta dos chineses e judeus, como é o caso de tráfico de órgãos, de nenhum chinês ter morrido em Portugal e o seu corpo poder ser aproveitado para a comida chinesa, é um exemplo de um mito urbano.
O caso da vingança do casamento tantas vezes chegado até mim através de email, em que o noivo descobre pouco antes de se casar que a noiva tem um caso com o padrinho e desvenda tudo no copo de água mostrando fotografias do casal de traidores numa cena sexual de certeza que também é recordado pela maioria dos cybernautas.
Quem não se lembra também do email a alertar-nos para as agulhas infectadas nas cadeiras dos cinemas? A polícia nunca recebeu qualquer queixa em relação a isso. Dentro dos boatos toda a gente se lembra do caso do primeiro-ministro José Sócrates e Diogo Infante e do caso Melão e Calado, este último resultaria praticamente no fim da carreira dos próprios. Um livro muito divertido e que deita por terra muitos preconceitos em relação a produtos de higiene, alimentícios e boatos cor-de-rosa que depressa se espalham e que não têm qualquer fundamento.
De salientar o prefácio de Miguel Sousa Tavares, um dos mais visados pelos boatos em Portugal, sobretudo na Internet.

Passatempo "Socialnomics"

O blogue Marcador de Livros, em conjunto com a Editorial Presença, tem para oferecer 1 exemplar do livro de Erik Qualman, socialnomics.

Para tal, basta responder correctamente às seguintes questões:

1 - O que é que está a alterar a forma como comunicamos e agimos no mundo dos negócios?
2 - O autor é vice-presidente do departamento de marketing de que empresa?
3 - Qual o nome da colecção em que está inserido socialnomics?

Regras do Passatempo:
- O passatempo decorre até às 23:59 do dia 20 de Junho.
-
Para participarem terão de enviar um email para marcadordelivros@gmail.com com as respostas, juntamente com os seus dados pessoais (nome e morada).
- Os premiados serão sorteados aleatoriamente e o nome dos vencedores
será publicado neste blogue e os mesmos serão avisados por email.
- Só serão permitidas participações a residentes em Portugal e apenas uma por participante e residência.


Pode encontrar as respostas ao passatempo no blogue.

Novidade Presença: Socialnomics - Erik Qualman

Título: Socialnomics
Autor: Erik Qualman
P.V.P.: 16,50 €
Data 1ª Edição: 15/06/2010
Nº de Edição:
Nº de Páginas: 288
Colecção: Sociedade Global
Nº na Colecção: 41

Sinopse: Os media sociais estão a alterar a forma como comunicamos e agimos no mundo dos negócios. Podemos escolher ser submergidos por esta nova realidade ou compreender a sua dinâmica e tirar o melhor partido dela. Baseada numa pesquisa exaustiva, esta obra oferece-nos uma perspectiva fascinante do impacto revolucionário dos media sociais, analisa as suas implicações e ensina-nos a usar o seu poder para incrementar as vendas, cortar despesas de marketing e comunicar directamente com os consumidores. Uma obra baseada numa pesquisa exaustiva, em estatísticas e casos de estudo a partir da qual foi criado um vídeo revelador, disponível em http://socialnomics.net.

Sobre o autor:
Erik Qualman é vice-presidente do departamento de Marketing Online da EF Education, o maior sistema de ensino privado do mundo. Ao longo da sua vida profissional tem contribuído para o desenvolvimento dos serviços de marketing online e de e-business de marcas como a Cadillac, a AT&T, a Yahoo ou a Earthlink. Tem uma rubrica online no site Search Engine Watch e escreve para a SES Magazine.

Novidades Presença para a 2.ª quinzena de Junho

Título: Dalí e Eu - Uma História Surreal
Autor: Stan Lauryssens
P.V.P.: 14,50 €
Data 1ª Edição: 15/06/2010
Nº de Edição:
Nº de Páginas: 212
Colecção: Vidas d´Escritas
Nº na Colecção: 9
Sinopse: Durante mais de uma década, Stan Lauryssens amealhou uma fortuna na qualidade de negociante de obras de Salvador Dalí. Os quadros que vendia eram de proveniência duvidosa, mas em breve Stan descobriria que a mais duvidosa de todas era o próprio Dali. À medida que os anos passavam e ele se aproximava do círculo íntimo do pintor, os bastidores de um mundo onde comércio e conspiração andam lado a lado eram-lhe revelados - assim como os segredos que permitiam a Dalí manter o seu extravagante estilo de vida muito depois de a sua criatividade ter começado a esmorecer…

Título: Um Instante de Amor
Autor: Milena Agus
P.V.P.: 11,50 €
Data 1ª Edição: 15/06/2010
Nº de Edição:
Nº de Páginas: 96
Colecção: Grandes Narrativas
Nº na Colecção: 471
Sinopse: Um Instante de Amor conta-nos a história de uma mulher extraordinária que viveu em Cagliari, na Sardenha, durante a Segunda Guerra Mundial. A rigidez do meio onde nasceu não se compadece com a sua natureza sonhadora e romântica e, embora seja extremamente bonita, os homens estranham-na, e o amor teima em fazer-se esperar. Atormentada pelo desejo que um casamento de conveniência não aplacou, reinventa a sua própria vida, num rasgo de erotismo e poesia, belo e assombroso como o próprio romance que veio confirmar Milena Agus como uma voz única da actual narrativa italiana.

Título: O Outro Lado uma vida ao contrário
Autor: Gabrielle Zevin
P.V.P.: 14,95 €
Data 1ª Edição: 15/06/2010
Nº de Edição:
Nº de Páginas: 312
Colecção: Noites Claras
Nº na Colecção: 7
Sinopse: Liz acorda no camarote de um navio, que partilha com Thandi, uma adolescente da sua idade que lhe é completamente desconhecida. Aliás, como tudo o que a rodeia, à excepção de Owen, o vocalista da sua banda de rock preferida. Ao fim de algum tempo Liz descobre que morreu e se encontra agora em O Outro Lado, um lugar de sublime beleza, muito semelhante à Terra e, no entanto, completamente diferente. Mas Liz tem demasiadas saudades da sua vida na Terra.

Título: Contos Russos
Autores:
Leonid Andreev, Fiódor Dostoiévski, Lev Tolstói
P.V.P.: 13,80 €
Data 1ª Edição: 15/06/2010
Nº de Edição:
Nº de Páginas: 192
Colecção: A Biblioteca de Babel
Nº na Colecção: 14
Sinopse: A minuciosa burocracia, exaltada satiricamente, é o tema essencial da inacabada fantasia de O Crocodilo de Dostoiévski. Prefigurando Kafka, a situação gira sobre si mesma e vai revelando os caracteres. Pode ser considerada arbitrária a vizinhança, neste volume, de Andréev e de Dostoiévski. Deveria no entanto observar-se que os dois coincidem no ímpeto patético e na desconsolada visão de um mundo hostil. O Lázaro de Andréev, depois de passar pela morte, sente que aqui na terra tudo é inconsistente. e no seu olhar atroz parece estar escrito o fim. Nos dois textos precedentes, o elemento fantástico é claro desde o princípio. Em A Morte de Ivan Illitch, de Lev Tolstói, a revelação sobrenatural chega, inevitável e surpreendente, como a última experiência de uma alma.
Jorge Luis Borges

Título:A Inquisição - O Reino do Medo
Autor: Toby Green
P.V.P.: 21,90 €
Data 1ª Edição: 15/06/2010
Nº de Edição:
Nº de Páginas: 512
Colecção: Biblioteca do Século
Nº na Colecção: 30
Sinopse: Inquisição - O Reino do Medo lança uma nova luz sobre aquela que foi uma das instituições religiosas mais obscuras e devastadoras da história da humanidade ao adoptar uma abordagem muito viva que elege os relatos de casos individuais como ponto de partida para a análise de mais de três séculos de história da Inquisição. E são justamente as histórias desses indivíduos - bruxas no México, bígamos no Brasil, marinheiros sodomitas, padres pouco castos, maçons, hindus, judeus, muçulmanos e protestantes - que o autor resgata dos arquivos de Espanha, de Portugal e do Vaticano, para compor um fresco inédito, de grande complexidade e riqueza.

Título: A Física do Miau
Autor:
Monica Marelli
P.V.P.: 9,95 €
Data 1ª Edição: 15/06/2010
Nº de Edição:
Nº de Páginas: 96
Colecção: Diversos
Nº na Colecção: 92
Sinopse: Quem melhor para explicar os raios infravermelhos que a serpente, ou a gaivota para revelar os segredos do voo? Talvez não gostes muito de aranhas, mas sabes que os cientistas estão muito empenhados em estudar as suas teias? Aqui encontrarás curiosas entrevistas feitas a peixes, borboletas, morcegos... para ficares saber mais sobre a iridescência, polímeros, magnetismo e muitas outras coisas...
Com divertidas experiências, no fim de cada entrevista!

Título: As Famílias não São Todas Iguais
Autores:
Tango Books eRachel Fuller
P.V.P.: 9,90 €
Data 1ª Edição: 15/06/2010
Nº de Edição:
Nº de Páginas: 16
Colecção: Diversos
Nº na Colecção: 91
Sinopse: Como é a tua família? Vives com a tua mãe? Ou com o teu pai? Ou com os dois?
Talvez tenhas uma madrasta ou um padrasto e vários novos irmãos.
Ou talvez sejas adoptado, ou vivas com os teus avós.
Este livro esclarece a criança, de forma lúdica e instrutiva, sobre os diferentes tipos de famílias.
WOOK - www.wook.pt