Autor: Danielle Steel
Chancela: Bertrand Editora
N.º de Páginas: 360
PVP: 16,95€
Sinopse:
No regresso de uma maravilhosa viagem de noivado a bordo do Titanic com os pais e o namorado, Edwina passa, numa noite, de jovem e feliz noiva com uma vida risonha pela frente a mulher que carrega o pesado luto pelos pais e pelo homem que ama, bem como a responsabilidade de criar os cinco irmãos mais novos, deixados órfãos pela catástrofe.
Vergada prematuramente pelo peso do desgosto e das responsabilidades, Edwina nem pensa na hipótese de voltar a apaixonar-se e evita cuidadosamente qualquer envolvimento amoroso durante doze longos anos.
No entanto, à medida que cada um dos irmãos encontra o rumo que o leva ao sucesso e à felicidade para destinos tão vários como Hollywood ou a Europa, Edwina vai começando finalmente a libertar-se do peso opressivo e dos fantasmas que a assombram desde aquela fatídica noite e descobre que a vida pode ser bem mais alegre do que alguma vez imaginou.
A minha opinião:
Danielle Steel soube aproveitar, e a meu ver bem, a trágica história do até então maior navio do mundo, o Titanic, e fazer um fantástico romance. De facto, seis das principais personagens viriam a sobreviver daquele que na altura se diziam ser inafundável fazendo-nos seguir as suas vidas durante e após a catástrofe.
Edwina, e a sua família, tinha viajado até Inglaterra para comunicar aos seus tios, Liz e Rupert, o seu casamento com Charles, que se realizaria em Agosto de 1912. Nessa viagem, o próprio noivo também esteve presente e estaria igualmente a bordo do Titanic aquando do seu naufrágio, na viagem de regresso aos Estados Unidos, após a estada deles em Londres. Juntamente com o futuro casal viajaria toda a família de Edwina, os seus cinco irmãos, e os seus pais. Edwina via no amor dos pais um exemplo para o seu futuro ao lado de Charles e na própria noite do naufrágio fariam juras de amor e sonhavam com o casamento que se realizaria daqui a poucos meses.
No entanto, o naufrágio do maior navio de passageiros do mundo viria mudar completamente a vida da jovem Edwina: os pais e o seu amado noivo sucumbiriam ao naufrágio deixando a Edwina a educação dos seus cinco irmãos.
E de facto, com tal desgosto, Edwina decide abdicar da sua vida pessoal e afectiva para se dedicar por inteiro à educação dos seus irmãos, alguns deles ainda bastante pequeninos.
Depressa vê que é muito difícil educar crianças e jovens irmãos, principalmente para uma jovem mulher de 21 anos com é Edwina, mas esta mostra-se sempre uma personagem bastante forte ao longo de todo o romance. No entanto, guarda sempre o rancor por a sua própria mãe ter preferido morrer juntamente com o seu pai, recusando entrar num bote que lhe poderia ter salvado a vida, a pensar no futuro dos seus filhos, depositando, assim, tamanha responsabilidade numa jovem.
Apesar de tudo, o futuro vai reservar-lhe uma felicidade nunca esperada. No sítio onde ela nunca poderia pensar que podia acontecer, conhece novamente o amor, que lhe abre caminho para uma felicidade eterna, muito ao jeito dos romances de Steel.
Um pouco de história: Dispondo das mais avançadas tecnologias para a época tendo sido referenciado como “inafundável”, o Titanic, o maior navio de passageiros do mundo, afundar-se-ia na madrugada de 15 de Abril de 1912, duas horas e quarenta minutos após ter chocado com um iceberg, em pleno Oceano Atlântico.
O naufrágio resultaria na morte de 1523 pessoas, hierarquizando-a como uma das piores catástrofes marítimas de todos os tempos. Tal se deveu, além da muita confiança da tripulação, ao facto de a bordo apenas existirem 16 botes salva vidas de madeira, o mínimo permitido pelas leis da época, e mais quatro desmotáveis, que acomodariam cerca de 52% das pessoas a bordo.
O Titanic prosseguiria para Nova Iorque com 2.240 pessoas a bordo, entre as quais algumas das pessoas mais proeminentes do mundo como o Benjamin Guggenheim; Isidor Straus, proprietário da Macy's e sua esposa; a milionária de Denver, Margaret "Molly" Brown; o assessor presidencial norte-americano Archibald Butt; a autora e socialite Helen Churchill Candee; o autor Jacques Futrelle, sua esposa May e os seus amigos, os produtores da Broadway Henry e Irene Harris; a actriz de filme mudo Dorothy Gibson.
Às 23h40, foram avistados por dois vigias do mastro uma sombra mais escura que o mar que se viria a revelar ser um enorme iceberg existente na direcção do navio. Por fracas indicações dadas, o navio viria a embater no iceberg começando assim a afundar.
Pelas 0h01 do dia 15 de Abril, o Comandante Smith dirige-se à cabine de telégrafos e imite um pedido de SOS: "SOS. Abalroamos um Iceberg. Afundamento rápido. Venham ajudar-nos". O navio de passageiros RMS Carpathia, da "Cunard Line", estava a quatro horas de distância do Titanic, sendo o primeiro a acorrer ao local. Quatro minutos depois o comandante solicitava que os passageiros fossem acordados e dirigidos ao convés, onde se encontravam os botes salva vidas.
Como não havia botes salva vidas para todos os passageiros, os empregados começaram por acordar primeiro os passageiros da primeira e segunda classe, enquanto os passageiros da terceira classe permaneciam reunidos e trancados no grande salão da terceira classe junto à popa.
Às 0h31, os botes começam a ser preenchidos com mulheres e crianças, tendo sido lançados ao mar sem ter a lotação máxima permitida, pelo menos os primeiros. 15 minutos depois, e sem que tenha ainda vindo ajuda, o capitão decide disparar foguetes de sinalização e lançar ao mar o primeiro bote salva vidas. A fim de evitar o pânico, o capitão solicitou que a orquestra de bordo viesse tocar junto ao convés dos botes para acalmar os passageiros. Quando começa a afundar cada vez mais, muitos passageiros morrem esmagados. Muitos dos que conseguem sobreviver a tal destino viriam a morrer nas águas geladas. Das 2.223 pessoas a bordo, apenas 706 foram resgatadas. Mais de 1.500 morreram.
A maior coincidência é que 14 anos antes da tragédia foi publicado um livro intitulado Futility, or the Wreck of the Titan, que narrava a história de um navio chamado Titan, considerado indestrutível, se afunda numa noite fria de Abril. Além de tamanha coincidência o autor também viria a acertar tanto no número de mortes referido na história, como a capacidade do navio fictício, e a maioria das características técnicas do Titan eram exactamente iguais às do Titanic. Fonte do texto e fotografia: Wikipedia
3 comentários:
como faço para baixar o olivro um amor imenso
Caro Anónimo,
O Marcador de Livros promove a compra ou o empréstimo de livros, assim como a leitura de livros em bibliotecas. Não conheço blogues onde possa fazer downloads de livros.
Espero que desfrute de uma boa leitura.
eu amo ler e escrever... adoro mesmo... já não me imagino sem estar rodeada de livros ou de papéis e canetas à minha volta...
hoje andei a vasculhar nas coisinhas da minha mãe (ai que malandra) e acabei por descobrir esse livro... acho que esta noite vai ser passada em claro *se é que me faço entender*
enfim, obrigada por esse resumo da história, foi mais um incentivo para eu ler o livro
Beijinhos :)
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