sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Caderno: Como o Estado gasta o nosso dinheiro, de Carlos Moreno, nas livrarias a 12 de Outubro

Titulo: COMO O ESTADO GASTA O NOSSO DINHEIRO
Autor: Carlos Moreno
Colecção: Cadernos de Investigação
Editora: Caderno
Páginas: 192
PVP: 15,90 €

O juiz Carlos Moreno fez mais de 100 auditorias no Tribunal de Contas. Ao longo de duas décadas alertou sucessivos governos para o despesismo público. Agora apresenta todas as contas, todos os números. E as conclusões que tirou. É o nosso dinheiro. São os nossos impostos.
Saiba como o Estado os tem vindo a gastar. Todos os dias entregamos ao Estado uma parte substancial dos nossos rendimentos sob a forma de impostos. E acreditamos que o Estado vai gerir esse dinheiro de forma conscienciosa, em obediência aos critérios da boa gestão financeira. Não é, porém, o que acontece. Mais vezes do que seria aceitável, o capital que tanto nos custou amealhar é usado em negócios ruinosos com o sector privado; ou desbaratado em obras públicas que economicamente não fazem qualquer sentido.
Não só pagamos os impostos, como a factura da sua má gestão. Ao gastar alegremente mais do que tem, o Estado acumula uma dívida. E quem tem de a assumir somos nós, os contribuintes, que pagamos o descontrolo das finanças estatais com novos impostos, e ainda mais sacrifícios.
É um ciclo vicioso chocante, consequência de um festim de maus gastos públicos sem fim à vista. E uma realidade que Carlos Moreno acompanhou de perto enquanto Juiz Conselheiro do Tribunal de Contas. Ao longo de 15 anos assinou mais de 100 relatórios de auditoria, passou a pente fino os gastos com a Expo 98, com as famigeradas SCUT, os Estádios do Euro 2004, a Casa da Música, o Túnel do Rossio, o terminal de contentores de Alcântara.
Mas o autor reserva para o fim uma nota de esperança: tanto nós como os nossos governantes temos o poder de fazer mais e melhor para pôr as finanças públicas na ordem.

Sobre o autor:

Carlos Moreno licenciou-se em Direito pela Universidade de Coimbra em 1964. Desempenhou os cargos de auditor Jurídico da Inspecção Geral de Crédito e Seguros, Inspector Superior da Direcção Geral do Tesouro, Director Geral do Tribunal de Contas e Inspector-geral de Finanças. Em 1986 tornou-se o primeiro juiz português do Tribunal de Contas Europeu, onde se manteve até 1994. No ano seguinte, e por concurso público, foi nomeado Juiz Conselheiro do Tribunal de Contas de Portugal, profissão que exerceu com paixão durante 15 anos. Paralelamente, e ao longo de 25 anos, foi docente Universitário no ISEG e na UAL, e publicou dezenas de livros.

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