Título: Mitos Urbanos e Boatos
Autor: Susana André
Colecção: Fora de Colecção
N.º de páginas: 296
PVP: 17 €
Sinopse:
«Susana André propôs-se a um trabalho surpreendente, exaustivo e, já agora, bem mais do que útil: tentar explicar como nasce, como cresce e como morre um boato (quando ele chega a morrer, o que raramente acontece).»
Miguel Sousa Tavares, in Prefácio
O clarão foi visto numa extensão de vários quilómetros e o barulho ouviu-se em Cascais, assegurou o locutor de rádio enquanto anunciava a chegada de marcianos à praia de Carcavelos. Onze pessoas foram esfaqueadas na Praça de Espanha por um árabe de túnica branca alertava o e-mail que correu milhares de caixas de correio electrónico. O convento de Mafra está infestado de ratos do tamanho de coelhos efabula a lenda que já faz parte da história deste monumento nacional. E os fantasmas que por todo o país pedem boleia são quase tantos, quantas as estradas portuguesas: diz-se que assombram locais como a serra de Sintra e a curva do Mónaco. Lembra-se de ter recebido um e-mail a pedir pijamas para o IPO? De lhe garantirem que o cantor Carlos Paião mudou de posição dentro do caixão? De ler numa revista que Teresa Guilherme e Manuel Luís Goucha estavam de casamento marcado ou de ouvir falar na alegada relação entre José Sócrates e o actor Diogo Infante? Certamente também já lhe contaram que os hambúrgueres da McDonald’s são feitos de minhocas e que saem crocodilos vivos das sanitas nova-iorquinas.
A minha opinião:
Antes de mais, divertiu-me imenso ler este Mitos Urbanos e Boatos de Susana André. Um livro que retrata na perfeição aquilo que pode acontecer quando uma mentira, ou seja, um boato se espalha rapidamente pelo país.
Um boato pode mesmo acabar com a vida da pessoa visada, levando-a ao desespero. Apesar de algumas vezes criados sem intenção, a maioria dos mitos urbanos e boatos são criados por pessoas mal-intencionadas que pretendem criar a confusão e a dúvida sobre determinada pessoa ou bem.
Muitos deles xenófobos como é o caso de vários mitos criados em volta dos chineses e judeus, como é o caso de tráfico de órgãos, de nenhum chinês ter morrido em Portugal e o seu corpo poder ser aproveitado para a comida chinesa, é um exemplo de um mito urbano.
O caso da vingança do casamento tantas vezes chegado até mim através de email, em que o noivo descobre pouco antes de se casar que a noiva tem um caso com o padrinho e desvenda tudo no copo de água mostrando fotografias do casal de traidores numa cena sexual de certeza que também é recordado pela maioria dos cybernautas.
Quem não se lembra também do email a alertar-nos para as agulhas infectadas nas cadeiras dos cinemas? A polícia nunca recebeu qualquer queixa em relação a isso. Dentro dos boatos toda a gente se lembra do caso do primeiro-ministro José Sócrates e Diogo Infante e do caso Melão e Calado, este último resultaria praticamente no fim da carreira dos próprios. Um livro muito divertido e que deita por terra muitos preconceitos em relação a produtos de higiene, alimentícios e boatos cor-de-rosa que depressa se espalham e que não têm qualquer fundamento.
De salientar o prefácio de Miguel Sousa Tavares, um dos mais visados pelos boatos em Portugal, sobretudo na Internet.
2 comentários:
Oii
Tem um Selinho Pr vc no meu Blog!
=)
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...
♥ ... Bem sei que me AdoraM ...♥
...
Bj
Tb me deu mto gozo ler este livro.
:)
Boas leituras!
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